Crise sem precedentes nos aeroportos com voos internacionais suspensos

Muitos dos aeroportos do país estão com operação zero ou reduzida em até 90% no embarque ou desembarque dos voos internacionais.

Painel eletrônico do Centrair informa voos cancelados na quarta-feira (CBC TV)

Um dos maiores aeroportos do Japão, o KIX-Aeroporto Internacional de Kansai, em Osaka, está passando pela primeira situação de crise dessa magnitude, desencadeada pela disseminação do novo coronavírus.

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Até 30 do mês anterior 1,1 mil voos internacionais foram suspensos. Os dos países da Ásia chegam a 95% de cancelamentos. A LCC Peach suspendeu os voos internacionais e reduziu drasticamente os domésticos, não só do KIX como de outros destinos, até 22 de abril.

Embarque internacional do KIX vazio pela primeira vez na história do aeroporto (Yomiuri)

No KIX há 230 estabelecimentos comerciais entre restaurantes, cafés e lojas duty-free. Mais de 30 estão temporariamente fechados e uma funcionária de loja de lembrancinhas disse que a queda das vendas foi de mais de 80% em março.

Outra LCC que anunciou suspensão total dos voos internacionais e de parte dos voos domésticos é a Skymark, até 10 de maio, exceto no período do feriado Golden Week. 

Outros aeroportos menores

Outros aeroportos também estão sem voos internacionais, como Niigata com a linha Seul suspensa até o final de maio. O aeroporto de Okayama também está com  todos os voos internacionais suspensos, até final de abril ou maio, dependendo das companhias aéreas.

O de Naha (Okinawa) inaugurou a nova pista de 2,7 mil metros em 26 do mês passado em meio às suspensões dos voos internacionais desde a semana anterior, sem previsão de retorno.

Outro aeroporto com 90% de redução de passageiros de voos internacionais em março é o de Fukuoka. Em 27 do mês passado todos os voos para o exterior foram suspensos e esse terminal está fechado. 

Aeroporto Internacional de Chubu, em Aichi

O Centrair, outro grande aeroporto do país, está com todas as rotas internacionais suspensas desde quarta-feira (1.º). Por isso, os terminais de embarque e desembarque para o exterior estão vazios. Em janeiro deste ano teve 486 voos de ida e volta para o exterior. A previsão de retorno é no feriado Golden Week.

Embarque do Centrair vazio, sem pessoal trabalhando, na quarta-feira (CBC TV)

Essa suspensão afeta os hotéis vizinhos, praticamente sem hóspedes. Em Takayama (Gifu), um famoso ryokan (hotel em estilo japonês), o Okuhida Yakushi Yu Honjin, entrou com pedido de falência, pois dependia do turismo receptivo, de hóspedes do exterior. Com a disseminação do novo coronavírus teve as reservas de fevereiro e março canceladas.

Os aeroportos de Haneda e Narita ainda continuam operando na ala internacional. Mas com a elevação para 73 países, para nível 3 de risco de infecção, os voos que vêm do exterior estão ficando cada vez mais restritos, inclusive do Brasil. 

Fontes: CBC TV, Nikkei, Okinawa Times, Niigata Nippo, Aviation Wire, Yomiuri e Nikkei

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Chama olímpica ficará em Fukushima por 1 mês; próximo destino é incerto

Publicado em 2 de abril de 2020, em Sociedade

Uma ‘cerimônia de entrega’ oficial foi realizada em Fukushima em 1º de abril. Próximo destino da chama olímpica é incerto.

Chama ficará por 1 mês em Fukushima, mas a próxima parada é incerta (PM)

A chama olímpica estará em exibição até o fim de abril na província de Fukushima, no nordeste do Japão.

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A Tokyo Olympic e oficiais da província realizaram uma “cerimônia de entrega” oficial na quarta-feira (1º) no Centro Nacional de Treinamento J-Village em Fukushima.

O público terá acesso limitado para ver a chama, e organizadores esperam limitar o tamanho da multidão por causa de restrições em vigor para reduzir a propagação do coronavírus.

A chama chegou ao Japão vinda da Grécia em 20 de março e o revezamento de tocha era para ter iniciado na semana passada a partir de Fukushima. A chama continuou na província, com o evento de quarta-feira meramente cerimonial.

A província de Fukushima fica na região que foi devastada pelo terremoto e tsunami de 2011 e subsequente fusão de três reatores nucleares.

Oficiais olímpicos adiaram os Jogos de Tóquio até o próximo ano com a abertura agora definida para 23 de julho de 2021.

Os oficiais não disseram para onde a chama irá no fim do mês.

A chama era destinada a colocar foco no esforço da região para se recuperar dos eventos há 9 anos. Entretanto, a ênfase das Olímpiadas no ano que vem provavelmente mudará para a recuperação da pandemia do coronavírus.

Fonte: Asahi

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