Coronavírus está afundando a economia global em sua pior crise desde 2009

O crescimento mundial poderia ser reduzido pela metade se o surto continuar a se propagar.

Máscaras cirúrgicas e notas de 200 euros (ilustrativa/PM)

O coronavírus está afundando a economia global em sua pior crise desde aquela de 2009, de acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, a qual alertou na segunda-feira (2) que o crescimento poderia ser reduzido pela metade se o surto continuar a se propagar.

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O produto doméstico bruto global cresceria em somente 1.5% em 2020 caso o coronavírus se espalhar amplamente pela Ásia, Europa e América do Norte, diz a OCDE.

Isso é cerca da metade da taxa de crescimento de 2.9% que o grupo projetou para 2020 antes do surto, e severo suficiente para colocar o Japão e a Europa na recessão.

Estrategistas econômicos em todo o mundo agora agem para evitar tal cenário, disse a OCDE. A organização pediu por uma resposta global coordenada para conter o surto, recomendando que governos aumentem os gastos e que bancos centrais implementem políticas para ajudar a amortecer o golpe do vírus.

Mesmo no cenário de melhor caso, em que a epidemia atinge o pico na China durante o primeiro semestre e somente surtos amenos se desenvolvem em outros países, a OCDE prevê que a economia global cresça somente 2.4%.

Uma previsão mais otimista ainda seria o nível mais fraco de crescimento desde a crise financeira global em 2009. O crescimento global foi de cerca de 3% no ano passado.

“O vírus arrisca dar um golpe ainda maior sobre a economia global que já foi enfraquecida por tensões comerciais e políticas. Governos precisam agir imediatamente para conter a epidemia, dar suporte ao sistema de cuidados da saúde, proteger pessoas, apoiar demanda e fornecer uma linha da vida financeira para famílias e negócios que são mais afetados”, disse o chefe economista da OCDE Laurence Boone.

Agora há mais de 88 mil casos confirmados de coronavírus no mundo, com infecções nos continentes com exceção da Antártida. O vírus causou a morte de mais de 3 mil pessoas e continua a se espalhar.

Muita das maiores companhias do mundo emitiram alertas de lucros e vendas nas últimas semanas, refletindo mudanças ao comportamento do consumidor que estão causando interrupção mesmo nos mercados onde relativamente poucos casos foram identificados.

Alguns negócios também estão passando tendo dificuldades para manter suas fábricas abertas devido a restrições de viagens e problemas na rede de fornecimento.

Bancos centrais já estão tentando tranquilizar investidores que eles vão intervir para limitar a queda econômica.

O governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, se comprometeu na segunda-feira (2) que o banco central do país ofereceria “ampla liquidez” para garantir estabilidade em mercados financeiros. Na sexta-feira (28), o chefe da Reserva Federal dos EUA, Jerome Powell, disse que o banco central “agiria como apropriado para dar suporte à economia”, sugerindo que uma taxa de juros poderia vir em breve.

Os bancos centrais do mundo podem tomar ações ainda mais dramáticas, de acordo com Bill Nelson, vice-presidente executivo e economista chefe no Bank Policy Institute.

Em uma nota no último fim de semana, ele previu uma “facilitação coordenada pelos principais bancos centrais”, possivelmente incluindo o Banco Popular da China e a Autoridade Monetária de Hong Kong no mais tardar essa semana.

Fonte: CNN

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