Coreia do Sul é excluída dos países com privilégio nas exportações

Em reunião do gabinete, o governo japonês oficializa decisão de retirar Coreia do Sul dos países com privilégio nas exportações. Saiba mais.

Decisão do gabinete de excluir Coreia do Sul dos países com privilégio nas exportações é oficializada

Em reunião do gabinete do governo nesta sexta-feira (2), foi decidida oficialmente a exclusão da Coreia do Sul dos países com tratamento preferencial na exportação, denominados “white-koku” (países brancos).

Publicidade

Com isso, quando a Coreia do Sul for exportar máquinas, fibras de carbono e outros produtos que têm grande risco de serem utilizados para produção de suprimentos militares, será necessário autorização individual para cada contrato de exportação.

Além disso, há a possibilidade de outra imensa gama de produtos que o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (METI) avalia com risco de utilização em armas também terem de passar por um processo de autorização individual.

Entretanto, as empresas que controlam rigorosamente suas exportações são exceções a essa medida. Mesmo a Coreia do Sul estando fora dos países brancos, essas empresas passarão por procedimentos facilitados, com uma autorização de exportação mais abrangente. Logo, as negociações entre o governo japonês e empresas serão levemente impactados pela decisão.

Autoridades coreanas abrem reunião de emergência

A porta-voz da Casa Azul, escritório executivo e residência do presidente sul-coreano, realizou uma coletiva de imprensa por volta das 11h para comentar sobre a decisão do governo japonês. “Expresso aqui nosso sentimento de extrema lamentação”, disse a porta-voz no início da coletiva. “Vamos tomar uma postura mais resoluta para lidar com essa medida injusta do Japão”, enfatiza.

Às 14h, o governo coreano abrirá uma reunião de gabinete de emergência. Espera-se que o presidente Moon Jae-in critique a postura japonesa e peça o cancelamento da decisão.

Fonte: NHK News

+ lidas agora

> >

Vamos Comentar?

--

Trump anuncia mais impostos para produtos chineses

Publicado em 2 de agosto de 2019, em Economia, Política

Em meio às tensões comerciais entre EUA e China, o presidente americano Donald Trump revela tarifa adicional de 10% sobre US$300 bilhões de produtos chineses.

Trump comenta no Twitter sobre tarifa adicional sobre produtos chineses

Trump anuncia tarifa adicional de 10% sobre US$300 bilhões de produtos chineses

Publicidade

No dia 1° deste mês, o presidente Trump anunciou em seu Twitter que irá impor “tarifa adicional de 10% sobre produtos importados chineses avaliados em US$300 bilhões em 1° de setembro”.

Caso essa medida seja oficializada, praticamente todos os produtos chineses terão impacto em seu valor com a tarifação. Desta vez, muitos produtos essenciais para o cotidiano estão inclusos, o que pode impactar não só a China, mas também consumidores dos EUA.

Em junho, Trump e o presidente chinês Xi Jinping concordaram em retomar às negociações comerciais que estavam paralisadas. Nesta semana, negociadores de ambos os países encerraram dois dias de conversas em Xangai, porém, sem  grandes sinais de progresso. Trump, em seu Twitter, comentou que as negociações foram construtivas. Contudo, mostrou clara indignação por parte da China por “não cumprir o acordo de comprar mais produtos agrícolas dos EUA”, e criticou especificamente o Xi Jinping.

Em coletiva de imprensa, Trump comentou: “É totalmente possível um aumento das tarifas para 25% dependendo das negociações. Até entrarmos em um acordo, continuarei a impor tarifas.”

Sem progresso nas negociações, as tensões aumentam

Na Cúpula do G-20 em Osaka, os EUA e a China retomaram as negociações e entraram em acordo para futuras reuniões. Contudo, Trump não ficou satisfeito com o rumo que a conversa tomou.

Após a reunião de ambos os países, o presidente americano revelou que a China prometeu que compraria mais produtos agrícolas dos EUA em troca do adiamento da tarifa adicional. Após isso, a China adquiriu milhões de toneladas de grãos de soja produzidos em solo americano.

Entretanto, no dia 16 de julho, o presidente Trump disse que “a China não está cumprindo sua promessa de comprar produtos agrícolas”, e sugeriu a possibilidade de ampliar as medidas de tarifação. Mesmo após as conversas entre autoridades e negociantes de ambos os países em Xangai, Trump mostrou sua insatisfação e disse que havia “discrepâncias” nas opiniões.

Com a iminência das eleições presidenciais em 2020, o presidente Trump está tentando ganhar o apoio da classe agrícola, que está sofrendo diretamente com as tarifas de retaliação impostas pela China. Exportar produtos agrícolas para a China é extremamente importante para Trump aumentar suas chances de reeleição.

Leia também:

Fonte: NHK News

.
Passagens Aereas para o Brasil
Casa Própria no Japão
Empregos no Japão - Konishi Sangyo
Fujiarte - Empregos no Japão
FUJIARTE - Empregos no Japão
Apartamentos para alugar no Japão
Apartamentos para alugar no Japão
ISA - Empregos no Japão
Banco do Brasil - faça remessas com segurança!
UNINTER - Faculdade ONLINE no Japão!