Oferta de empregos no Japão: maior índice em 43 anos

Há setores com escassez de trabalhadores, especialmente relacionadas à indústria automobilística. Caiu o índice de desemprego no país.

Setores que mais têm ofertas de vagas são da indústria automobilística, transporte e construção civil (Bigstock)

O índice de oferta de vagas de emprego subiu 0,2% em relação ao mês anterior, mas teve uma alta significativa na história. De acordo com a divulgação feita pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar, o índice foi de 1,51. Ou seja, há muito mais oferta de vagas do que procura.

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Esse índice é o maior em 43 anos e 4 meses. O último registrado foi de 1,53 em 1974. Como sempre a comparação recai com o período da bolha econômica, quando havia fartura de vagas, o país pode comemorar o feito.

As províncias que mais necessitam de mão de obra são Fukui (2,09), Tóquio (2,08) e Ishikawa (1,92).

Por outro lado, as 3 províncias que apresentaram os menores índices foram Hokkaido (1,08), Kochi (1,13) e Kanagawa (1,16). No entanto, o índice foi acima de 1 em todas as províncias, anunciou o Nikkei Shimbun.

Aumento de ofertas e queda de desemprego

Houve aumento na oferta de novas vagas em relação à mesma época do ano anterior, em 6,3%. Os setores que mais necessitam contratar são:

  • Indústria da transformação: 14,2%
  • Transporte e entrega de mercadoria: 11,1%
  • Construção civil: 7,6%

De acordo com o boletim do ministério, “vendo a partir de que o setor produtivo relacionado à indústria automotiva está favorável, o número de ofertas de vagas continua em crescimento. O ambiente para as contratações está melhorando e progredindo firmemente”, ressaltou.  

Segundo a TBS, o Ministério dos Assuntos Internos e Comunicações anunciou que o relatório da empregabilidade apresentou 03,% de queda no desemprego, no mês passado. Atualmente, o índice é de 2,8%. 

Fontes: NHK, TBS e Nikkei Shimbun
Foto: Bigstock

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Uma em cada seis mulheres no Japão sofreram violência

Publicado em 31 de julho de 2017, em Comportamento

Muitas mulheres foram vítimas de violência praticada pelos próprios maridos, mas a maioria não consultou a polícia.

Muitas mulheres foram vítimas de violência praticada pelo próprio marido, mas a maioria não consultou a polícia (imagem ilustrativa)

Uma pesquisa no Japão mostra que 1 em cada 6 mulheres foram vítimas de violência praticada pelo próprio marido ou outros, mas a maioria não entrou em contato com a polícia.

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Um grupo de pesquisa liderado pelo Professor Masahiro Tsushima da Universidade Ryukoku entrevistou 2.448 mulheres selecionadas de forma aleatória no oeste do Japão em 2016. Desse total 741 responderam.

De acordo com a pesquisa, 126, ou 17 por cento, disseram que sofreram violência física ou sexual; 53 delas disseram que foram vítimas de violência de seus maridos ou outros companheiros. Nenhuma delas disse que contatou a polícia.

Cinquenta e nove entrevistadas disseram que sofreram violência de pessoas além de seus maridos. Sete delas, ou 11.9 por cento, disseram que conversaram com a polícia.

Algumas das entrevistadas disseram que não consultaram a polícia porque não queriam que os outros soubessem ou porque achavam que elas mesmas seriam culpadas.

De acordo com o grupo, uma pesquisa similar que foi conduzida na União Europeia há 5 anos mostra que 14 por cento das mulheres que sofreram violência de seus companheiros se consultaram com a polícia.

Segundo o Professor Tsushima, a população no Japão tende a não relatar violência praticada por seus cônjuges à polícia e salienta que as pessoas deveriam se conscientizar mais sobre a gravidade do ato contra mulheres tanto como em casos de abuso infantil.

Ele ressalta ainda a importância das pessoas próximas às vítimas se consultarem com a polícia ou grupos de apoio.

Fonte: NHK
Imagem: Bank Image

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