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Japão comprará pequena ilha na província de Kagoshima por ¥16 bilhões para servir como local de treinamento militar dos EUA.
A ilha Mage (Mageshima) faz parte da província de Kagoshima (Wikimedia/663highland)
O governo disse na segunda-feira (2) que concordou em comprar uma ilha desabitada na província de Kagoshima com o objetivo de permitir que os EUA a usem para práticas de pouso e decolagem.
A aquisição de ¥16 bilhões ($146 milhões) de Mageshima (ilha Mage) de 8 quilômetros quadrados preparará o caminho para transferir de Iwojima o local de prática para caças dos EUA.
“É importante assegurar o local para prática de pouso em campo a partir do ponto de vista de segurança, então continuaremos tentando construir uma instalação permanente num futuro próximo”, disse o secretário-chefe de gabinete Yoshihide Suga em uma coletiva de imprensa. O acordo foi alcançado na sexta-feira (29).
Os EUA costumavam conduzir práticas de decolagem e pouso na base aérea de Atsugi (Kanagawa), mas o local de treinamento foi movido para Iwojima nos anos 1990 temporariamente devido a queixas de barulho.
Os caças foram todos transferidos mais ao sul a partir de Atsugi para uma outra base dos EUA em Iwakuni (Yamaguchi), no ano passado, tornando o voo até a ilha ainda mais longe. Como resultado, os EUA pediram ao Japão que preparasse um local mais conveniente e permanente para os exercícios.
Mageshima fica a cerca de 400Km de Iwakuni, enquanto Iwojima fica a uma distância de 1.400Km.
O prefeito de Iwakuni, Yoshihiko Fukuda, enalteceu o anúncio do governo como “grande passo à frente”.
“Construir uma instalação de treinamento permanente é necessário para reduzir preocupações entre residentes locais (em Iwakuni). Gostaríamos de pedir ao governo que conclua a instalação rapidamente”, disse Fukuda em uma declaração.
Com grande parte da terra de propriedade de uma empresa sediada em Tóquio, Mageshima se tornou candidata sob um acordo de realinhamento militar dos EUA entre o Japão e os Estados Unidos em 2011.
Em maio, a proprietária rompeu as negociações com o governo após uma mudança de presidente. Os dois lados retomaram as conversas neste outono.
Fonte: Kyodo
