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Para realizar o estudo, o ministério na verdade comprou os 151 suplementos online em 2017 e os analisou no Instituto Nacional de Ciências da Saúde.
Riscos à saúde ao consumir tais produtos cuja qualidade e segurança não foram confirmadas pelas autoridades japonesas (ilustrativa/banco de imagens)
Testes revelaram que grande parte dos chamados “suplementos” para aprimoramento sexual ou emagrecimento vendidos em sites estrangeiros para consumidores no Japão contêm substância químicas que podem prejudicar a saúde do usuário, de acordo com um estudo recente realizado pelo ministério da saúde.
O Ministério da Saúde, Trabalho em Bem-Estar do Japão disse que embora nenhum dano real tenha sido registrado até agora, ele está alertando sobre possíveis riscos à saúde ao consumir tais produtos cuja qualidade e segurança não foram confirmadas pelas autoridades japonesas ou, provavelmente, aquelas referentes aos países fabricantes.
O ministério vem pedindo aos operadores de sites que removam produtos de suas listas, enquanto chamam à atenção daqueles que já os compraram que parem de tomá-los imediatamente.
Ele detectou ingredientes farmacêuticos em 78 de 102 produtos que aumentam a libido.
Dentre eles está um produto que continha 96 miligramas de tadalafil – geralmente usado em medicamentos para tratamento de disfunção erétil – mais de quatro vezes o limite permitido de 20mg para produtos aprovados nacionalmente. Usar isso pode causar problemas de saúde severos, de acordo com o ministério.
Descobriu-se que doze itens em 49 produtos publicados como suplementos com efeitos de emagrecimento contêm substâncias que incluem “sibutramina”, um componente médico não autorizado no Japão que pode causar reações adversas como aumento da pressão sanguínea e dor de cabeça, disse o ministério.
Para realizar o estudo, o ministério na verdade comprou os 151 suplementos online em 2017 e os analisou no Instituto Nacional de Ciências da Saúde.
O ministério também comprou 25 medicamentos produzidos no exterior, dentre os quais ele descobriu que um produto exibia ingredientes diferentes no rótulo daqueles que ele realmente continha.
O ministério conduz esse tipo de estudo anualmente desde o ano fiscal de 2011.
Fonte: Mainichi
