Banco do Brasil explica sobre a taxa de 500 ienes

A partir de 1° de novembro para cada boleto gerado pelos 3 Consulados do Brasil será cobrada a taxa de 500 ienes pelo Banco do Brasil. Compreenda o motivo.

Para pagar emolumentos consulares será cobrada taxa de 500 ienes por boleto, pelo Banco do Brasil

As 3 repartições consulares – Consulado-Geral do Brasil – em Nagoia, Hamamatsu e Tóquio postaram um comunicado oficial em suas respectivas web pages. Trata-se da informação da taxa de 500 ienes a ser cobrada pelo Banco do Brasil por cada boleto de taxa consular a ser paga na instituição financeira.

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“A partir do próximo dia 1º de novembro (quarta-feira), o Banco do Brasil passará a cobrar taxa de processamento de ¥500 (quinhentos ienes) para cada boleto pago. Não haverá alteração no valor dos emolumentos cobrados pelo Consulado”, descreveu o Consulado-Geral do Brasil de Nagoia.

Ou seja, “a cobrança da referida taxa de serviços bancários é independente da taxa de emolumentos paga por serviços consulares”, esclarece o Consulado-Geral do Brasil em Hamamatsu.

A página do Consulado-Geral do Brasil em Tóquio mostra um exemplo prático. “Para solicitar passaporte pelo correio, que custa ¥15.600, o consulente deverá acrescentar ¥500, pagando ¥16.100, mais a taxa do correio. Caso esteja solicitando 3 passaportes, deverá pagar ¥ 47.300 (¥46.800 mais ¥500), mais a taxa do correio.”

Banco do Brasil explica sobre os ¥500

Acontece que nas redes sociais há posts questionando a taxa, os quais geraram polêmica dentro da comunidade.

O Banco do Brasil no Japão foi consultado para esclarecer o motivo dessa cobrança de taxa, ainda que ele tenha disponibilizado a informação em sua página web.

“Os depósitos em contas de clientes não residentes possuem características diferentes dos depósitos em conta de residentes no Japão, especialmente no tocante aos tratamentos operacional, contábil e tributário.
Conforme a legislação japonesa, Consulados e Embaixadas são considerados instituições vinculadas aos países aos quais representam e, portanto, não residentes no Japão.

No Banco do Brasil, assim como em todo o mercado financeiro japonês, a operação de depósito em conta de não residentes possui o tratamento equivalente ao de uma remessa ao exterior. Assim, não se trata de um simples depósito e/ou furikomi.

Para realizar os depósitos em contas de não residentes, no mercado financeiro japonês, é cobrada tarifa que varia de 2.500 a 5.500 ienes por transação. No Banco do Brasil no Japão, a mesma tarifa custa 2.200 ienes, cuja cobrança tem sido e continuará sendo isentada integralmente até o dia 31 de outubro de 2017, para os depósitos relacionados aos pagamentos de emolumentos consulares. Portanto, não se trata de uma nova tarifa.

A partir do dia 1o. de novembro de 2017, para permitir a continuidade da prestação deste serviço, com a mesma qualidade até então oferecida e, no intuito de cobrir os custos envolvidos em sua operacionalização, o BB retirará parcialmente a isenção até então concedida e efetuará a cobrança em valor reduzido (500 ienes, equivalentes a 23% do valor original da tarifa)”, informou a instituição.

O valor integral da taxa é de 2.300 ienes, o qual era oferecido gratuitamente aos usuários até 31 de outubro deste ano

Informações de cada Consulado

Fotos: Consulado-Geral do Brasil em Nagoia e Portal Mie

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Vitória de Shinzo Abe é bem recebida por lobbies empresariais

Publicado em 23 de outubro de 2017, em Política

As organizações de negócios esperam que a vitória da coalizão se traduzam em um novo momento para abordar o crescimento econômico e outros desafios.

O Partido Liberal Democrático do primeiro-ministro Shinzo Abe e o parceiro de coligação Komeito pareceram assegurar a maioria de dois terços na câmara baixa

As organizações de negócios líderes do Japão demonstraram esperança de que a vitória da dominante coalizão nas votações de domingo (22) vão se traduzir em um novo momento para abordar o crescimento econômico e outros desafios.

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O Partido Liberal Democrata (PLD) do primeiro-ministro Shinzo Abe e o parceiro de coalizão Komeito pareceram assegurar a maioria de dois terços na câmara baixa, dando a seu governo uma base sólida a partir da qual reforçará uma agenda pró-business.

O resultado da eleição “significa que as expectativas das pessoas que aceleraram a Abenomics, a resposta ao problema da Coreia do Norte e outras políticas serão realizadas com força maior,” disse em uma declaração Sadayuki Sakakibara, presidente da Federação de Negócios do Japão da maioria das grandes corporações.

O presidente do Keidanren, Sadayuki Sakakibara, fala durante uma cerimônia para o aniversário de 60 anos do dominante Partido Liberal Democrático em Tóquio (Reuters via Nikkei)

Os itens da agenda principal para o governo de Abe devem incluir combater a deflação, promover uma recuperação econômica e estabelecer um curso para o produto interno bruto (PIB) atingir 600 trilhões de ienes ($5,28 trilhões), disse ele.

Keidanren, como o lobby de negócios também é conhecido, quer que o governo aborde a segurança social, consolidação fiscal e questões relacionadas à energia e demografia, de acordo com Sakakibara.

A Câmara do Comércio e Indústria do Japão (JCCI), que representa pequenas e médias empresas, e a Associação do Japão de Executivos Corporativos, ou Keizai Doyukai, também divulgaram declarações saudando a perspectiva de estabilidade política.

O presidente da JCCI, Akiko Mimura, pediu por ação, dizendo que “o partido dominante deveria trabalhar na superação da escassez de mão de obra e realizar melhorias na produtividade.”

“Espero que o partido dominante construa uma fundação econômica robusta ao realizar reformas estruturais,” disse ele.

Contudo, mesmo que o Keidanren e o JCCI tenham oferecido seu apoio e cooperação total, O Keizai Doyukai se distanciou um pouco do governo.

O presidente da Keizai Doyukai, Yoshimitsu Kobayashi, pediu mais discussões entre os campos dominantes e da oposição, chamando a eleição de “vaga” sobre pelo que os partidos estavam lutando.

Sobre a modificação da constituição da renúncia de guerra, Kobayashi disse que gostaria de ver um debate completo em uma maneira visível ao público geral.”

Fonte: Nikkei
Imagem: Bank Image

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