Salsa e samba, feijão e ceviche com carinho

O lema da dona de um restaurante é servir, além das comidas dos 2 países, como um ponto de encontro onde sempre tem carinho e aconchego.

Arroz com feijão e seviche, salsa e samba e carinho com as pessoas que vão ao restaurante (Wikipedia)

Frequentadores de um restaurante enchem a casa nos fins de semana ao som de samba e salsa. Trata-se do Peru e Brasil, um restaurante destacado pelo jornal Mainichi desta quarta-feira (15).

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Localizado a cerca de 30 minutos de carro do centro da cidade de Hiroshima (província homônima), o restaurante Peru e Brasil fica em Kaita-cho. Os frequentadores da casa são, na maioria, trabalhadores ligados a Mazda, cuja planta fica em Fuchu.

Eles vão para lá atraídos pela personalidade e comida da dona do estabelecimento, Viviana Miyagawa, 50.

Difícil trajetória até realizar seu sonho

Como a maioria dos descendentes, ela, de terceira geração, chegou no arquipélago com 24 anos. Logo em seguida, perdeu a mãe no Peru. Queria voltar para o seu país, mas por não saber o idioma japonês, não conseguiu negociar com a fábrica onde trabalhava.

O desgosto a fez mergulhar nos estudos do japonês. Também, motivada pelo sonho de ter um restaurante, trabalhou na limpeza de navios e fábrica de bentôs. Com suas economias, 7 anos atrás, realizou o sonho comprando o restaurante de um brasileiro.

Carinho e aconchego

Em março deste ano, ela estava passando por um parque quando viu um homem sem teto. Parou para conversar. Soube que é brasileiro, tinha perdido o emprego e ainda por cima, a mãe faleceu em Gunma. Com isso, perdeu a motivação. Viviana providenciou um local para se hospedar, em um internet café, e levou comida para ele por uma semana. Junto com a comida, dizia palavras de incentivo. Ela contou que depois recebeu um telefonema de gratidão. O homem foi para Gunma e estava na casa da irmã.

O repórter percebeu que não só os latinos frequentam seu restaurante. Há japoneses com estresse que vão para lá querendo um ombro amigo. “Em momentos difíceis, o mais importante é o carinho. A administração não é fácil. Mas, quero continuar proporcionando um local com aconchego”, disse Viviana.

Fonte: Mainichi Shimbun
Fotos: Wikipedia

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Parque da Lego em Nagoia se empenha para mudar a reputação de ‘preço muito caro’

Publicado em 17 de agosto de 2017, em Conhecendo o Japão

O Legoland em Nagoia está se empenhando para apagar a visão negativa de que os preços de seus ingressos são ‘excessivamente caros’.

Antes de ser inaugurado em abril deste ano, o Legoland atraiu altas expectativas como o primeiro grande parque temático na região central de Chubu (Portal Mie)

A Legoland Japan, o primeiro parque temático da Lego a céu aberto no país, está se empenhando para apagar a visão negativa de que os preços de seus ingressos são “excessivamente caros”.

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Antes de ser inaugurado em abril deste ano (veja fotos da inauguração aqui), o Legoland Japan, situado em Nagoia (Aichi), atraiu altas expectativas como o primeiro grande parque temático na região central de Chubu.

Contudo, o Legoland Japan, inicialmente, viu poucos visitantes após feedback negativo, incluindo reclamações sobre o preço caro dos ingressos. Em maio, o parque reduziu os valores em até 25 por cento.

Redução de preços

O tráfego de visitantes ficou estável desde junho, disse Torben Jensen, diretor representante da Legoland Japan K.K, a operadora do parque.

Atualmente, o passaporte família de um dia para 2 adultos e 1 criança, que precisa ser adquirido com antecedência, é oferecido ao preço de 18.300 ienes, o que é 6.100 ienes mais barato do que comprado na porta.

Além disso, portadores de passaportes anuais podem trazer até 2 visitantes gratuitamente em agosto. Contudo, alguns visitantes não estão satisfeitos com os preços.

A operadora do parque ouvirá as opiniões dos visitantes

“Tudo é caro, incluindo os ingressos e a comida”, disse um visitante de Tochigi que veio com sua esposa e duas crianças. “Acho que não voltarei ao parque novamente”, salientou ele.

Outro visitante, de Iwata (Shizuoka), que veio com seu filho, reclamou que a área do parque é pequena para o preço caro do ingresso. “Acho que eles deveriam expandir a área ou reduzir os preços”.

A operadora do parque vai levar em consideração as opiniões dos visitantes e tomar as medidas necessárias, disse Jensen.

Para atingir sua meta anual de 2 milhões de visitantes, a empresa está considerando operações durante a noite e ingressos disponíveis somente para entradas a partir da tarde. Ela também planeja focar em eventos para cada estação, incluindo o Natal.

Fonte: Yomiuri, Jiji
Imagem: arquivo Portal Mie

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