Até que ponto os passageiros suportam incômodos dentro do avião

Os passageiros japoneses foram campeões em aguentar calados os incômodos e falta de educação dentro do avião. E os brasileiros?

Como os passageiros se comportam diante do incômodo ou irritante dentro da aeronave (Wikimedia)

A Expedia Japan divulgou nesta segunda-feira (28) o resultado de mais uma pesquisa de comportamento dentro do avião. Ela analisou como os passageiros de diversos países do mundo se comportam diante dos incômodos provocados por terceiros.

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A pesquisa foi respondida por 18.229 pessoas, de ambos os sexos, que viajaram de avião no último ano. Passageiros de 23 países, incluindo os do Japão e Brasil responderam à pesquisa.

Em relação à pergunta como se comporta diante de um incômodo causado por outros a resposta suporto sem falar nada mostra que os japoneses são campeões nessa amargura, seguidos dos franceses e cingapurianos. Os brasileiros ficam em quinto lugar no aguentar calados.

Japoneses, com 39% e brasileiros com 22%, aguentam calados diante do incômodo

A outra alternativa de resposta foi informo o comissário de bordo, com 54% pelos japoneses. Somente 5% respondeu que chama à atenção da pessoa que incomoda.

Incômodos do ronco e poltrona

A maioria dos indianos, ou 71%, afirmou que acorda o passageiro que está roncando dentro da aeronave. Metade do público verde amarelo também faz o mesmo enquanto apenas 37% dos japoneses tomam essa atitude.

Somente 37% dos japoneses afirmaram que acordam o passageiro que ronca, brasileiros, 55% e indianos, 71%

Pedir para o passageiro do assento à sua frente levantá-lo parece não ser fácil para ninguém. Somente 13% dos brasileiros e 7% dos japoneses responderam que pedem.

Tanto os japoneses, 7%, quanto os brasileiros, 13%, são minoria a pedir para o passageiro da frente levantar sua poltrona mesmo que esteja incomodando

Questionados sobre as atitudes que mais irritam ou aborrecem dentro da aeronave, os japoneses responderam:

  1. Chutar ou empurrar o assento, com 50% das respostas
  2. Excesso de perfume ou mau cheiro, com 44%
  3. Pais que largam as crianças, com 39%
  4. Conversa em tom de voz alto ou ouve música em alto volume, com 26%
  5. Aquele que quer ser o primeiro a sair do avião quando ele pousa, com 22%

Em uma pesquisa anterior, a Expedia levantou que o povo japonês é o que mais escolhe o corredor da aeronave para suas viagens. Essa escolha é para evitar de ter que acordar alguém quando está dormindo para sair para o corredor, caso esteja no assento da janela ou nas poltronas do meio. Pelo jeito, o corredor só é pedido por 19% dos passageiros brasileiros.

Japoneses são campeões em escolher poltrona do corredor, 53%, contra 19∞ dos brasileiros

As respostas mostram que a falta de senso de civilidade irrita qualquer pessoa, independente do seu país de origem. Mas, falar ou não para quem causa isso, parece ser difícil para muitos.

Fonte: Expedia 
Foto/imagens: Wikimedia e Expedia

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Inveja por causa do Instagram? Colegial comete suicídio

Publicado em 28 de maio de 2018, em Sociedade

Uma colegial japonesa, de 17 anos, tirou a própria vida. Deixou uma carta de despedida apontado bullying. Teria sido por inveja.

Escola onde estudava a colegial de 17 anos que se suicidou. Bullying por inveja, de ter muitos seguidores no Insta, alegou (JNN)

O Conselho de Educação de Kumamoto lamenta a morte de uma estudante colegial do terceiro ano, japonesa, de 17 anos, do norte da província.

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Em 17 deste mês alegou mal-estar e foi embora mais cedo da escola. Mais tarde foi encontrada caída pela avó em sua casa, com uma carta de despedida. Encaminhada para o hospital, morreu no dia seguinte.

Segundo os familiares, na carta de despedida havia palavras que apontam para o bullying na escola. “Você devia morrer”, teriam dito os colegas, além de “isso não passa de um mal-entendido” e “quero morrer”.

A estudante teria se lamentado várias vezes com a família sobre a inveja dos colegas por ter muitos seguidores na sua conta do Instagram e mais amigos do sexo masculino.

A escola, por sua vez, afirma que não encontrou evidências de bullying.

Por outro lado, a família disse para o jornal Sankei que “a escola só repete que o caso está ‘sob investigação’ e não consigo me convencer da forma como se procede”.

Os pais estão solicitando ao Conselho de Educação do município para estabelecer um comitê de terceiros para investigar o caso da filha.

Fontes: Sankei e JNN 
Foto: JNN

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