Japão: pesquisa indica que 33% dos trabalhadores já sofreram assédio do poder

Governo constatou que 33% dos trabalhadores já sofreram algum tipo de assédio de trabalho e 41% não procuraram seus direitos. Veja mais.

Assédio do poder aumentou no Japão (imagem ilustrativa)

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem Estar realizou uma ampla pesquisa, no período entre o mês de julho até outubro do ano passado, a respeito do bullying e assédio do poder. Foram entrevistados 10 mil trabalhadores de ambos os sexos, na faixa etária dos 20 aos 64 anos. A pesquisa foi dirigida pela web e os resultados foram divulgados dia 1º de maio (segunda-feira).

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Aumento do assédio de poder

A principal pergunta foi se o trabalhador experimentou o assédio do poder nos últimos 3 anos. O resultado mostrou que 32,5% dos entrevistados afirmaram positivamente. Em relação aos resultados da pesquisa realizada em 2012, houve aumento desse tipo de violência, pois nessa ocasião o resultado foi de 25,3%.

Aos que passaram por essa experiência, outra pergunta quis analisar a que tipo de assédio do poder foram submetidos, através de múltiplas respostas. As respostas com maior percentual seguem abaixo:

  • 55%: violência psicológica
  • 30%: demanda excessiva, forçando ao trabalho aparentemente desnecessário
  • 25%: afastamento das relações humanas, como ostracismo (involuntário) e ser ignorado

O resultado da pesquisa ainda mostra que mesmo tendo sofrido assédio moral, 41% das pessoas não tomaram nenhuma providência. As respostas para essa atitude indicam que 67% não fizeram nada por pensarem que nada seria feito para resolver isso.

Foi realizada uma pesquisa paralela com 20 mil empresas que têm mais de 30 funcionários. Os resultados mostram que as com até 99 funcionários, somente 26% tem algum programa de prevenção e resolução.

O governo solicitou às empresas que aceitem e compreendam os resultados dessa última pesquisa, no sentido de explicarem aos seus colaboradores para que informem caso isso aconteça, sem que ele tenha algum prejuízo.

Fontes: divulgação e NHK
Imagem: Banco de Imagens

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Escassez de batatas chips no Japão está chegando ao ponto crítico

Publicado em 2 de maio de 2017, em Sociedade

A falta de batatas chips no Japão está se transformando rapidamente em uma crise. Saiba mais.

Consumidor comprando batata chips no supermercado (Reprodução/Nikkei)

A falta de batatas chips no Japão está se transformando rapidamente em uma crise, com consumidores correndo para comprar as poucas unidades que sobraram nos supermercados e estocá-las, enquanto fabricantes enfrentam dificuldades para encontrar fornecedores, de acordo com a reportagem do Nikkei.

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Os escassos estoques das fabricantes de salgadinhos são a causa imediata da crise após uma fraca colheita de batatas cultivadas no outono na província de Hokkaido. As batatas cultivadas na primavera não deverão chegar até o final de maio.

Para produzir as batatas chips é necessário um tipo diferente das variedades regulares e retém a cor quando cozida.

Para muitos no Japão há um certo senso de déjà vu

Em 2014 e 2015, o país foi afetado pela falta de outro item alimentício básico, a manteiga, devido à queda na produção de leite, também em Hokkaido. A escassez se intensificou enquanto confeitarias aumentaram a produção com a proximidade do Natal, deixando muito pouco disponível para os consumidores.

Ambas as crises deixaram as políticas comerciais do país em destaque. O mercado de produtos agrícolas do Japão é relativamente fechado para muitos itens, incluindo manteiga e batatas.

As duas maiores fabricantes de batatas chips no Japão, a Calbee e a Koike-ya, interromperam as vendas de muitas variedades no início de abril e dizem que não sabem quando poderão retomá-las.

Dificuldade em importar batata fresca sob o exigente sistema de quarentena do Japão

As fabricantes de salgadinhos importam batatas, mas o problema é a dificuldade de importar o tubérculo fresco sob o exigente sistema de quarentena do Japão. O governo discute que a sujeira nas batatas frescas pode carregar pragas e representar um risco para as fazendas no país.

As importações de batatas frescas só tiveram início em 2006, sob pressão dos Estados Unidos, um grande exportador do tubérculo.

A escassez não é somente de batatas. Em uma fábrica da Calbee em Hiroshima, onde o tipo chips é feito com batatas americanas, não há um número suficiente de funcionários para manter a produção em andamento no nível exigido para atender a demanda.

Em Hokkaido, poucos agricultores querem cultivar batata, visto que o cuidado precisa ser 7 vezes maior em comparação ao trigo. Cultivar batatas também é um processo intenso que muitos agricultores na província evitam.

Fonte e imagem: Nikkei

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