Brasileiro perde visão de um olho por acidente de trabalho

O trabalhador brasileiro sofreu um acidente no primeiro dia e não foi socorrido pela empresa, de Gifu. O resultado foi a perda da visão de um dos olhos.

Óculos de proteção durante o trabalho (AFB)

De acordo com informação do Rodo Shimbun, na segunda-feira (1.º), o presidente de uma empresa de Kakamigahara (Gifu), foi encaminhado para a promotoria de Gifu. O motivo é a suspeita de violar o Artigo 100 da Lei de Saúde e Segurança Ocupacional.

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A empresa teria encaminhado o relatório de acidente de trabalho com atraso. Esse teria ocorrido em 21 de agosto do ano passado, na cidade de Minokamo, quando os trabalhadores realizavam corte do mato em torno da linha ferroviária Nagaragawa.  

Nessa ocasião o trabalhador brasileiro de 19 anos teve o olho direito atingido por algo, mas não foi socorrido. Ele foi para o hospital no dia seguinte, onde foi constatado que um pequeno pedaço de metal, de 5mm, atingiu seu olho.

A lesão que provoca cegueira do olho é medida em escala de 1 a 14 e o brasileiro foi diagnosticado com nível 8.

Acidente no primeiro dia de trabalho

O acidente ocorreu no primeiro dia de trabalho e o tratamento médico estava sendo feito sem o uso do seguro de compensação dos trabalhadores. O caso foi descoberto porque o advogado e o conselheiro do seguro social do hospital  relataram o caso na Delegacia do Trabalho, em novembro e a violação foi descoberta.

A empresa alega que ordenou ao funcionário que usasse os óculos de proteção, enquanto o trabalhador afirma que não recebeu essa ordem.

Essa empresa é terceirizada e há outras declarações que sugerem responsabilidade da empreiteira principal da obra.

A Delegacia do Trabalho está aguardando pelo final do tratamento do brasileiro, vítima dessa perda, para certificação da lesão.

Fonte: Rodo Shimbun 

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Novo nome de era do Japão é anunciado

Publicado em 1 de abril de 2019, em Sociedade

Nesta segunda- feira, 1º de abril, o nome da nova era do Japão foi anunciado e terá início em maio quando o príncipe Naruhito ascender ao trono.

O porta-voz do governo japonês Yoshihide Suga anunciou o novo nome de era do Japão, Reiwa (NHK)

O governo anunciou às 11h40 desta segunda-feira (1º) o novo nome de era do Japão, Reiwa (令和), que terá início em 1º de maio quando o príncipe Naruhito ascender ao trono para suceder seu pai, o imperador Akihito.

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O nome é composto de dois caracteres chineses, ou kanji. O primeiro “rei”, tem significados que incluem bom ou belo, assim como ordem ou regra. Os significados do segundo caractere, “wa”, incluem harmonia, paz e estilo japonês.

O secretário-chefe do gabinete, Yoshihide Suga, anunciou que o nome vem da Manyoshu, a mais antiga antologia da poesia japonesa.

A revelação do novo nome de era, o 248º do tipo, é uma questão de grande interesse público no Japão, visto que ele é amplamente usado em calendários, jornais e documentos oficiais, além de certificados, incluindo as carteiras de habilitação.

No Japão moderno, um “gengo” ou novo nome de era é usado para o período do reinado de um imperador.

O primeiro nome de era no país foi Taika, o qual iniciou em 645.

A atual Heisei, que significa “alcançando paz”, começou em 8 de janeiro de 1989, um dia depois do imperador Showa ter falecido. A Heisei se encerrará em 30 de abril, quando o imperador Akihito abdicar, o primeiro monarca japonês a fazer isso em cerca de 200 anos.

O Japão é o único país no mundo que atualmente adota um sistema de nome de era, o qual tem suas raízes na China, embora o calendário Gregoriano seja comumente usado.

Algumas pessoas afirmam que o uso dos dois estilos é complicado, mas outros apoiam o sistema gengo porque ele evoca uma imagem de certos eventos históricos e representa a atmosfera de cada período. Por exemplo, a revolução política de 1868 no Japão é chamada de Restauração Meiji.

Os nomes de era no Japão moderno são Meiji (1868-1912), Taisho (1912-1926) e Showa (1926-1989), seguido pela Heisei. Nomes de era passados com fontes identificáveis foram todos tirados de clássicos chineses.

O imperador Akihito abdicará ao trono em 30 de abril (banco de imagens)

O imperador Akihito, de 85 anos, manifestou sua vontade de abdicar em uma rara mensagem em vídeo transmitida em 2016, citando preocupação de que não poderia ser capaz de cumprir suas tarefas oficiais devido a sua idade avançada. No ano seguinte, o parlamento do Japão aprovou uma lei permitindo sua abdicação.

Inicialmente o governo considerou decidir e tornar público o novo gengo até o fim de 2018 tendo em vista o impacto que a alteração de nome terá na vida das pessoas.

Entretanto, alguns oficiais do governo e legisladores conservadores no dominante Partido Liberal Democrático manifestaram preocupações de que anunciar o nome da nova era bem antes de seu início poderia levar a uma autoridade dupla do antigo e do novo imperador.

Como resultado, o governo decidiu revelá-lo em 1º de abril, dizendo que um período de preparação de um mês é suficiente para escritórios do governo e empresas privadas atualizarem seus sistemas de calendário gengo e evitarem possível confusão entre o público.

O príncipe herdeiro Naruhito ascenderá ao trono em 1 de maio (Wikimedia/flickr.com – 19/03/2018 Sessão de Abertura do VIII Fórum Mundial da Água)

Fonte: Mainichi

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