J&J faz recall de protetores solares após detectar substância cancerígena

A Johnson & Johnson está fazendo o recall de protetores solares da Neutrogena e Aveeno nos EUA.

Mulher aplicando protetor solar em spray (ilustrativa/banco de imagens)

A Johnson & Johnson (J&J) vem emitindo um recall voluntário para cinco protetores solares das linhas Neutrogena e Aveeno nos EUA após ela ter dito que descobriu baixos níveis de benzeno nos produtos.

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A companhia está alertando os clientes contra usar os protetores solares em spray Beach Defense, Neutrogena Cool Dry Sport, Neutrogena Invisible Day, Neutrogena Ultra Sheer e Aveeno Protect + Refresh.

A J&J disse que as pessoas as quais compraram os produtos devem descartá-los, acrescentando que o benzeno é um cancerígeno que “poderia potencialmente causar câncer dependendo do nível e extensão da exposição”.

A companhia disse que o benzeno não é um ingrediente em seus produtos e está investigando o que causou sua presença. Ela cita que o nível de benzeno presente em seus testes “não deve causar consequências adversas à saúde” em exposição diária – e está recolhendo os produtos “por precaução”.

“Estamos trabalhando para remover esses produtos do mercado e reembolsaremos os consumidores”, disse a companhia.

O benzeno, um componente de gasolina e um solvente frequentemente usado para borracha e ceras, é altamente inflamável e amplamente usado no mundo. Exposição a longo termo e repetida à substância a níveis suficientemente altos pode causar leucemia ou outros tipos de câncer, de acordo com o Centro para Controle e Prevenção de Doenças.

Os efeitos do cancerígeno variam dependendo se ele é inalado, ingerido ou é aplicado sobre a pele. Os sintomas variam de tontura à batida irregular do coração, mas os níveis mais altos de exposição também podem levar à morte.

Fonte: CNN, Washington Post

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Primeira morte na China por raro vírus B transmitido por macacos

Publicado em 20 de julho de 2021, em Ásia

O vírus B de macacos é extremamente raro – e geralmente mortal – quando se espalha para os humanos.

O vírus B transmitido por macacos é raro (ilustrativa/banco de imagens)

Um veterinário chinês morreu após contrair uma rara doença infecciosa de primatas, conhecida como vírus B transmitido por macacos.

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A vítima de 53 anos, de Pequim, foi o primeiro caso humano documentado da doença na China.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China (CDC), o homem adoeceu em março após dissecar dois macacos mortos.

Ele apresentou náusea, vômito e febre um mês depois, e morreu em 27 de maio, de acordo com um relatório divulgado por autoridades da saúde em 17 de julho.

Suas amostras de sangue e saliva foram enviadas ao CDC em abril, onde pesquisadores encontraram evidência do vírus B.

Dois de seus contatos próximos, um médico e uma enfermeira, testaram negativo para o vírus, disseram autoridades.

O vírus B de macacos, ou vírus B da herpes como também é conhecido, é prevalente entre macacos jovens.

Ele é geralmente mortal quando se espalha para os humanos, embora seja extremamente raro.

De acordo com o CDC dos EUA, houve somente 50 infecções reportadas em humanos globalmente, e 21 delas morreram.

A maioria foi infectada após ter sido mordida ou sofrido arranhões de macaco, ou quando fluidos de um primata penetraram nas rachaduras em suas peles.

Em 1997, uma pesquisadora morreu em decorrência do vírus B após fluidos corporais de um macaco infectado terem espirrado dentro de seu olho.

Assim como a Covid-19, as primeiras indicações do vírus em humanos são tipicamente parecidas com as da gripe.

Pessoas infectadas podem desenvolver sintomas como bolhas em feridas, enquanto outros sintomas incluem falta de ar, náusea e vômito, dor abdominal e soluços.

Com a evolução da doença, o vírus ataca o sistema nervoso central e causa inflamação no cérebro, levando à perda de consciência.

Somente um único caso foi documentado de uma pessoa infectada passar o vírus B para outra pessoa.

Fonte: Metro UK

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