Tokyo 2020 deve ser ‘reconsiderada’ pela falha do Japão em conter pandemia

O Japão exibiu ‘pobre desempenho’ em conter o vírus, junto com testes limitados e lentidão nas vacinações, diz comentário no Jornal Médico Britânico.

Bandeira da Tokyo 2020 e do Japão (banco de imagens)

A instabilidade do Japão em conter a pandemia de coronavírus significa que os planos de realizar as Olimpíadas de Tóquio deveriam ser reconsiderados, escreveram especialistas da saúde em um comentário.

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Os Jogos, já adiados em 1 ano, devem começar em menos de 100 dias, mesmo com o Japão expandindo medidas de quase emergência para impedir uma quarta onda de infecções.

O Japão exibiu “pobre desempenho” em conter a transmissão do vírus, junto com capacidade de testes limitada e início lento de vacinações, de acordo com comentário publicado no Jornal Médico Britânico na quarta-feira (14).

“Planos para realizar as Olimpíadas e Paralimpíadas neste verão devem ser reconsiderados como questão de urgência”, escreveu o autor líder Kazuki Shimizu da Escola de Londres de Economia.

“Realizar a Tokyo 2020 para propósitos políticos e econômicos nacionais – ignorando imperativos científicos e morais – é contraditório ao comprometimento do Japão à segurança humana e de saúde global.

O comentário se acrescenta a uma batida incessante de dúvidas entre profissionais na área médica de que as Olimpíadas podem ser realizadas de forma segura neste verão.

Uma pesquisa com mais de mil médicos japoneses no mês passado mostrou que 75% acreditam que seria melhor adiar os Jogos, de acordo com a companhia de referência na área da saúde Ishinotomo.

O Japão começou seu programa de vacinação em fevereiro, depois da maioria das grandes economias mundiais. Somente 0,9% das pessoas no Japão receberam a primeira dose até agora, comparado com 2,5% na Coreia do Sul e 48% no Reino Unido.

Fonte: Nippon

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Vacina contra Covid-19: médica relata sua experiência com efeitos colaterais

Publicado em 16 de abril de 2021, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Por causa desses efeitos, a médica ressalta que é importante que as pessoas estejam preparadas, não só para a anafilaxia.

Imagem de médico aplicando vacina contra Covid-19 (FNN)

A médica Yoshiko Maeda, do Hospital Universitário Showa, em Shinagawa, Tóquio, contou sobre sua experiência após as duas doses da vacina contra o novo coronavírus. 

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Relatou que depois da aplicação da primeira dose só sentiu dor no braço. Mas, no dia seguinte à segunda dose começou a sentir calafrios, o qual foi aumentando e teve uma terrível dor de cabeça. A temperatura corporal subiu até 38,2 graus e sentiu muito desconforto. “Não conseguia sequer me mover”, destacou.

Médica que deu o depoimento (FNN)

Ressaltou ainda que é importante estar preparado para as reações colaterais, pois algumas pessoas à sua volta chegaram a faltar ao trabalho.

“Eu me pergunto se aqueles que estão trabalhando deveriam pensar em tirar uma folga no dia seguinte. Ou ainda, se programar para a vacinação no dia anterior à sua folga”, questiona.

“Para a dor de cabeça, sensação de fadiga e febre, acho que um analgésico pode funcionar”, disse.   

Foi realizada uma pesquisa entre 20 mil profissionais da área da saúde, os primeiros a receberem a vacina.

Como resultado, após a primeira dose 3,3% tiveram febre. Em contrapartida, após a segunda dose 38,1% relataram ter tido reações como dor de cabeça e sensação de fadiga.

Fonte: FNN

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