Um ano desde o primeiro caso do novo coronavírus na China

A pandemia do novo coronavírus vai ficar para sempre nos registros históricos. Em 8 de dezembro se marca um ano após o primeiro caso.

Máscara se tornou indispensável (Pikist)

Na terça-feira (8) faz um ano desde que foi constatado o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus, em Wuhan (Hubei), China.

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Embora tenha passado todo esse tempo, com a pandemia, a OMS-Organização Mundial da Saúde ainda não elucidou a origem do vírus e tampouco sobre a rota de transmissão, de Wuhan para o mundo. 

Em fevereiro os especialistas do governo chinês disseram que a origem do vírus pode ter sido mediada pelo mamífero pangolim, originada dos morcegos.

Wuhan, província de Hubei, China (NHK)

Por outro lado, ocorreram casos em que vírus foram detectados em alimentos importados na China, o que não se descarta que possam ter sido trazidos do exterior. Mas ainda não se sabe exatamente de onde se originou o vírus e tampouco sobre o histórico da infecção em humanos.

Sobre a origem, em abril, o presidente dos EUA Donald Trump disse que pode ter se espalhado a partir do laboratório de Wuhan, enquanto a China argumentou que não havia evidências. Assim os dois países trocaram críticas severas. 

Em julho a OMS enviou uma equipe de pesquisa para Pequim mas não foi realizada nenhuma em campo na cidade de Wuhan, com rumores de que o governo chinês não tenha colaborado.

No mundo e no Japão 

Gráfico de novos infectados por dia no mundo (Google)

Nos Estados Unidos o primeiro caso teria sido confirmado em 19 de janeiro, mas tem uma pesquisa a qual aponta que há pessoas que se infectaram entre 13 a 16 de dezembro.

Na Itália, França e Espanha também parece ter sido encontrado em dezembro.

No Japão o primeiro caso foi confirmado em 16 de janeiro, em uma pessoa que voltou de Wuhan no dia 6 e fez o teste em 14. Até as 16h de terça-feira o Japão está com cumulativo de 165.262 pessoas infectadas, com 84% de recuperadas e taxa de mortalidade de 1,46%.

No mundo os Estados Unidos têm cumulativo de 15.022.460, Índia com  9.703.770, Brasil com 6.623.911 e soma total dos países é de 67.316.936. O novo coronavírus já tirou a vida de 1.539.965 pessoas do Planeta.

Após um ano a pandemia continua. O vírus mudou o estilo de vida das pessoas e ainda não há medicamentos para combatê-lo. A esperança é que as vacinas sejam eficientes. 

Gráfico mostra novos casos diários em amarelo, no Japão (News Digest)

Fontes: NHK, News Digest, Google e Yahoo!

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Aumento das vendas de chocolate no Japão e produção sustentável do cacau

Publicado em 8 de dezembro de 2020, em Economia

Com a pandemia foi verificado aumento das vendas de vários alimentos, por causa do isolamento social, escolas fechadas e estresse.

Pedaços de chocolate (Wikimedia)

Se você percebeu que está consumindo mais chocolate não está sozinho.

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Com a pandemia do novo coronavírus aumentou a demanda por lámens instantâneos, alimentos congelados e também do chocolate. Calcula-se que os motivos foram o isolamento social quando foi declarado estado de emergência no Japão, pedidos para fechar temporariamente as escolas, aumento do home office, estresse e outros fatores. 

Parece que os alimentos à base dessa tentação acalmam as pessoas, não só do Japão como do mundo. Por isso, as vendas aumentaram.

Para os fabricantes que querem vender seus produtos há um desafio. O de manter a aquisição da matéria-prima de qualidade, com constância.

Trabalho infantil e pobreza 

Por outro lado, as áreas de produção do cacau e o ambiente ao redor dos produtores apresentam problemas como destruição de florestas, trabalho infantil e falta de conhecimento das técnicas de cultivo. Os fabricantes japoneses de chocolates estão resolvendo esses problemas de forma que seja sustentável. 

Plantador de cacau na Colômbia (Pikist)

A Meiji foi a primeira a começar a lidar com esse desafio. Criou o MCS-Meiji Cacao Support em 2006 para apoiar os produtores de cacau em Gana, Venezuela, Equador, República Dominicana, Brasil, Peru, México, Vietnã e Madagascar para fornecer apoio agrícola tanto para os produtores como para os residentes das áreas de produção.

O MCS tem atividades desde a criação das mudas, combate às pragas, colheita adequada, processamento, entre outros. Para manutenção da vida dos residentes perfura poços, constrói escolas e outras atividades para beneficiar as comunidades.

Por meio da MCS, a empresa construiu uma relação win-win (ganha-ganha), como suprimento estável das castanhas do cacau de alta qualidade e uma vida estável para os agricultores. 

Produção 100% sustentável de cacau

Colheita do cacau no Amazonas (Pixinio)

A Morinaga é outra que já anunciou que até 2025 irá trabalhar só com cacau 100% sustentável, em parceria com uma entidade suíça Forever Chocolate, a qual apoia mais de 500 mil produtores do mundo, ajudando-os a sair da zona de pobreza, acabou com o trabalho infantil e trabalha para as produções sejam 100% sustentáveis.

Se os consumidores sorriem ao comer um pedaço de chocolate, as crianças desses países também merecem sorrir, deixando de fazer o trabalho nas plantações para estudar e ter atividades próprias delas. Essa é a meta das empresas envolvidas na sustentabilidade dos produtores de cacau ao redor do mundo.

Fonte: The Japan Food Journal

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