Japão se juntará a plano internacional para obter vacinas contra coronavírus

O governo japonês vai considerar apoiar financeiramente o desenvolvimento de 9 vacinas em potencial que estão atualmente no 2º a 3º estágios de testes clínicos.

Ilustrativa de vacina contra Covid-19 (banco de imagens PM)

O Japão se juntará a um plano internacional que visa garantir acesso igualitário global a potenciais vacinas contra o novo coronavírus, disse o ministro da saúde na terça-feira (1º).

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A COVAX Facility, que direcionará fundos fornecidos por países de média e alta renda envolvidos no programa a várias companhias farmacêuticas que estão trabalhando para desenvolver vacinas, as quais também serão fornecidas a nações de renda mais baixa.

Ela espera fornecer até 2 bilhões de doses de uma vacina em todo o mundo até o fim de 2021, cobrindo pelo menos 20% da população de cada país participante, de acordo com um plano coliderado pela Organização Mundial da Saúde – OMS.

O governo japonês vai considerar apoiar financeiramente o desenvolvimento de nove vacinas que estão atualmente no segundo a terceiro estágios de testes clínicos. Entretanto, oficiais não revelaram o quanto o país investiria.

“Essa é uma maneira de obter vacinações”, disse o Ministro da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Katusnobu Kato em uma coletiva de imprensa. “Isso também permite ao Japão contribuir a para vacinas justas e acessíveis globalmente”.

O programa conjunto é liderado pela Gavi, a Aliança da Vacina e a Coalizão para Inovações em Preparação para Epidemias – CEPI e a OMS.

A Gavi é uma organização que trabalha para fornecer vacinas a países em desenvolvimento, enquanto o CEPI é uma parceria global que está trabalhando em vacinas para combater futuras epidemias.

Fonte: Japan Times

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Ônibus na China oferece nova evidência de propagação de coronavírus pelo ar

Publicado em 2 de setembro de 2020, em Ásia

Segundo pesquisadores, as investigações sugerem que, em ambientes fechados com recirculação de ar, o vírus é um patógeno altamente transmissível.

Mulher de máscara em ônibus (ilustrativa/banco de imagens PM)

Uma pessoa em um ônibus mal ventilado na China infectou com coronavírus cerca de duas dezenas de passageiros, mesmo elas não estando sentadas uma perto da outra, de acordo com uma pesquisa publicada na terça-feira (1º) que oferece nova evidência de que a doença pode se espalhar no ar.

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Inicialmente, autoridades da saúde ignoraram a possibilidade de que simplesmente o respirar poderia lançar micropartículas no ar, mas fez um retorno quando especialistas pressionaram e evidência aumentou.

O artigo publicado em 1º setembro no JAMA Internal Medicine investiga a ameaça de infecção pelo ar ao olhar atentamente passageiros que fizeram uma viagem de 50 minutos a um evento de um templo Budista na cidade chinesa de Ningbo a bordo de dois ônibus em janeiro antes do uso de máscaras ter se tornado rotina contra o vírus.

Pesquisadores acreditam que um passageiro foi provavelmente o paciente zero porque a pessoa teve contato com indivíduos de Wuhan, a cidade onde o vírus emergiu no fim do ano passado.

Os cientistas conseguiram mapear onde os outros passageiros sentaram, e também os submeteram a testes para o vírus, com 23 de 68 a bordo subsequentemente confirmados com infecção no mesmo ônibus.

O notável é que a doença infectou pessoas nas partes da frente e de trás do ônibus, fora do perímetro de 1 a 2 metros que as autoridades e especialistas dizem que gotículas infecciosas podem se espalhar.

Além disso, o passageiro doente ainda não estava apresentando sintomas da doença, como tosse, quando o grupo fez a viagem ao evento religioso.

Pesquisadores também reconheceram que o ar-condicionado simplesmente recirculou o ar dentro do ônibus, o que provavelmente contribuiu para a propagação do vírus.

“As investigações sugerem que, em ambientes fechados com recirculação de ar, o SARS-CoV-2 é um patógeno altamente transmissível”, escreveram eles.

“Nossas descobertas de potencial transmissão pelo ar têm importante significado público”.

O estudo, que inclui um diagrama mostrando onde cada passageiro infectado estava sentado no ônibus, se acrescenta à evidência de transmissão pelo ar, incluindo pesquisa sobre como o vírus se espalhou entre mesas de um restaurante na cidade chinesa de Guanghzou.

Fonte: Straits Times

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