Rússia anuncia teste de vacina em grande escala com 40 mil pessoas

Os testes serão realizados não somente na Rússia, mas também nos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Filipinas e provavelmente no Brasil ou Índia.

Imagem ilustrativa de vacina contra Covid-19 (banco de imagens PM)

A Rússia anunciou na quinta-feira (20) que dará início a ensaios clínicos pós-registro de sua vacina candidata contra Covid-19 na próxima semana e que 40 mil pessoas vão participar.

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Kirill Dmitriev, CEO do Fundo Russo de Investimento Direto, disse durante uma telecoletiva com jornalistas que os testes ocorrerão em vários países.

“Realizaremos testes clínicos não somente na Rússia, mas também nos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Filipinas e provavelmente no Brasil ou Índia”, disse Dmitriev. Ele também disse que uma delegação do Ministério da Saúde Saudita viajaria a Moscou na próxima semana.

Especialistas estão céticos sobre o quão rápido a vacina, chamada Sputnik V, foi registrada e sobre como poucos detalhes de pesquisa foram divulgados.

Dmitriev disse na quinta-feira que a Rússia tentaria responder às críticas do Ocidente sobre a falta de informação de sua vacina candidata ao publicar um documento científico detalhado em uma “grande publicação” em agosto. Ele se recusou a dar o nome da publicação onde o estudo seria divulgado.

Desenvolvida pelo Instituto Gamaleya sediado em Moscou, a vacina foi aprovada pelo governo russo antes de iniciar os ensaios cruciais de fase 3 em que seria administrada a milhares de pessoas.

Alexander Ginsburg, diretor do Instituto Gamelaya de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia, descreveu na quinta-feira como a vacina é dada em duas doses e envolve o uso de um diferente adenovírus para cada uma delas.

Dmitriev disse que a “Rússia estava aberta a cooperação internacional” e “acreditamos que haverá outras vacinas surgindo e quanto mais vacinas tivermos será melhor”.

Atualmente há 30 vacinas candidatas em avaliação clínica em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A lista da OMS classifica a vacina da Rússia como estando nos ensaios de fase 1.

Fonte: CNN

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‘Epidemia do novo coronavírus parece ter chegado ao pico’, aponta especialista

Publicado em 21 de agosto de 2020, em Sociedade

Tanto o assintomático quanto o pré-sintomático são transmissores, explicou um dos painelistas. Embora a epidemia tenha chegado ao pico, ainda é preciso cuidado.

Cena do simpósio de 3 dias sobre Covid-19 (NHK)

Durante o Simpósio sobre Covid-19 que está sendo realizado em Tóquio, na quarta, quinta e sexta-feira (21), pela Sociedade Japonesa de Doenças Infecciosas, especialistas apresentaram resultados de pesquisas e estudos sobre o novo coronavírus. 

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Para evitar a disseminação o simpósio foi realizado com apresentação online e apenas uma parte presencial. 

Na quinta-feira (20) o presidente da Sociedade Japonesa de Doenças Infecciosas, Shigeru Ohmi, mostrou dados e apresentou sua opinião a respeito dos novos casos. “A epidemia do novo coronavírus parece ter chegado ao pico, essa é a nossa leitura em relação a todo país”, disse.

Explicou ainda “sabemos que o risco de infecção pode ser reduzido se medidas forem tomadas”, enfatizando a importância para conter os clusters.

Hitoshi Oshitani, professor da Universidade Tohoku e também membro do subcomitê, também apontou que o pico foi entre o final de julho para começo de agosto. “O novo coronavírus é transmitido antes do surgimento da doença e 40% das pessoas infectaram outras pessoas na fase pré-sintomática”, apontou.  

Fontes: FNN e NHK

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