EUA anunciam retirada de 12 mil soldados da Alemanha em medida ‘estratégica’

O presidente Donald Trump disse que a medida foi em resposta à falha da Alemanha em atender as metas de gastos de defesa da OTAN.

Soldados marchando (banco de imagens PM)

Os EUA estão determinados a retirar quase 12 mil soldados da Alemanha no que descreveram como reposicionamento “estratégico” de suas forças na Europa.

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Cerca de 6,4 mil soldados serão enviados para casa, com o restante movido para outros países da OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte), como Itália e Bélgica.

O presidente Donald Trump disse que a medida foi em resposta à falha da Alemanha em atender as metas de gastos de defesa da OTAN.

Mas isso atraiu oposição disseminada no Congresso daqueles os quais acreditam que a ação encorajará a Rússia.

Altos oficiais alemães também manifestaram preocupação.

“Não queremos mais ser os otários”, disse Trump aos repórteres na Casa Branca na quarta-feira (29) logo após a medida ter sido anunciada. “Estamos reduzindo a força porque eles não estão pagando suas contas, é muito simples”.

Trump se queixa há muito tempo que membros europeus da OTAN deveriam gastar mais com sua própria defesa. Ele disse que membros da OTAN não deveriam mais depender tão pesadamente dos EUA para arcar com os custos de manter a aliança.

O argumento entre os aliados tem foco em torno da meta concordada pelos membros da aliança que o gasto com defesa deveria chegar a 2% do PIB (produto interno bruto, o valor total de produtos e serviços fornecidos em um país) até 2024. A Alemanha, junto com muitos outros países, ainda precisa chegar a essa meta.

O secretário da defesa Mark Esper surpreendeu de forma diferente quando anunciou a decisão, sugerindo que isso fazia parte de um plano mais amplo para reposicionar as forças dos EUA na região.

A medida deve custar ao governo dos EUA vários bilhões de dólares e reduzirá a presença militar na Alemanha em mais de 25%.

Um esquadrão de caças seria movido para a Itália enquanto algumas tropas poderiam ser transferidas para a o Polônia, disse Esper.

A decisão foi criticada por oficiais alemães, com o presidente do comitê de relações exteriores do país sugerindo que isso “enfraqueceria a aliança da OTAN”.

O plano foi anunciado pela primeira vez por Trump no mês passado, quando ele acusou Berlim de ser “delinquente” em seus pagamentos à OTAN. Ele também acusou a Alemanha de tratar os EUA “muito mal nos negócios”.

Ele também se queixou que a Alemanha estava lucrando por ter a tropas lá porque os soldados estavam gastando dinheiro em seu país.

A presença militar dos EUA no país é um legado pós-Zonas Ocupadas pelos Aliados na Alemanha.

Atualmente, a Alemanha abriga de longe o maior número de forças dos EUA na Europa, seguida pela Itália, Reino Unido e Espanha.

Fonte: BBC

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Grupo Toyota deverá ser o que mais vendeu carros no mundo entre janeiro a junho

Publicado em 30 de julho de 2020, em Notícias do Mundo

O número da Toyota ultrapassou os 3,89 milhões de veículos vendidos pela Volkswagen AG da Alemanha.

Concessionária da Toyota em Murmansk na Rússia (banco de imagens PM)

O Grupo Toyota Motor vendeu 4,16 milhões de carros globalmente no período de janeiro a junho deste ano, provavelmente tornando-se a montadora que mais comercializou veículos no mundo em uma base de primeiro semestre pela 1ª vez em seis anos, de acordo com dados divulgados pela companhia nesta quinta-feira (30).

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O número representou uma queda de 21,6%, em comparação ao mesmo período do ano anterior, devido à desaceleração na demanda em meio à pandemia de coronavírus, mas ultrapassou as 3,89 milhões de unidades vendidas pela Volkswagen AG da Alemanha.

A aliança entre a Nissan Motor, a Renault SA of France e a Mitsubishi Motors ainda divulgará seus dados de venda no fim desta quinta-feira (30), mas deve ficar abaixo dos da Toyota.

A Toyota sozinha produziu globalmente 3,31 milhões de unidades no primeiro semestre de 2020, queda de 28,6% em comparação ao ano anterior.

Suas vendas globais em junho diminuíram 16% para 706.555 unidades ante o ano passado, melhorando de um declínio de 31,8% no mês anterior, devido em parte às vendas robustas na China.

Em junho, a produção global da Toyota, excluindo aquela de suas subsidiárias, caiu 24% em relação ao ano anterior para 588.816 unidades, queda pelo sexto mês consecutivo, mas melhorou de um declínio recorde de 54,4% em maio porque suas fábricas no mundo retomaram a produção gradualmente no mês reportado.

A produção no exterior da companhia em junho caiu 11,6% para 428.909 veículos e a doméstica diminuiu 44,8% para 159.907 unidades. A montadora interrompeu a produção por 4 dias em todas as suas fábricas no Japão devido à fraca demanda.

“Estamos em uma tendência ascendente” nas vendas globais, disse a Toyota, esperando que a companhia se recupere aos níveis do ano anterior no início de 2021.

Fonte: Mainichi

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