OMS enviará equipe à China para investigar origens do coronavírus

Uma equipe da OMS será enviada na semana que vem à China para investigar as origens do novo coronavírus, disse o diretor da organização em uma coletiva de imprensa.

Mapa interativo da OMS mostra casos de coronavírus no mundo (ilustrativa/PM)

A Organização Mundial da Saúde está enviando uma equipe à China na próxima semana para investigar as origens do novo coronavírus, disse na segunda-feira (29) o chefe da OMS Tedros Adahanom Gebreyesus em uma coletiva de imprensa.

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“Podemos combater o vírus melhor quando sabemos tudo sobre ele, incluindo como ele começou”, disse Tedros. “Enviaremos uma equipe à China na próxima semana a fim de se preparar para isso”.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e o secretário de estado, Mike Pompeo, disseram que a doença Covid-19 poderia ter escapado de um laboratório em Wuhan, embora eles não tenham apresentado evidências sobre isso e a China tenha negado. Cientistas dizem que o vírus emergiu na natureza.

Trump anunciou planos de sair da OMS, a qual ele diz ser muito próxima da China. Ele enfatizou várias vezes as origens chinesas do vírus, chamando-o de “Kung flu” em dois comícios neste mês, um termo que a Casa Branca havia anteriormente descrito como inaceitável e que grupos de asiáticos-americanos dizem ser racista.

Perguntado sobre o uso do termo por Trump, o diretor do programa de emergências da OMS, Mike Ryan, pediu por uma “linguagem internacional que é baseada em respeito mútuo”.

Ryan disse que houve tremendo progresso em desenvolver uma vacina, mas não há garantia de sucesso. Nesse meio tempo, países devem usar estratégias disponíveis, como distanciamento social e rastreamento de contato.

Fonte: Channel News Asia

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Japão diz que decreto da lei de segurança da China para Hong Kong é ‘lamentável’

Publicado em 30 de junho de 2020, em Sociedade

O G7 emitiu uma declaração conjunta em meados de junho manifestando “grave preocupação” e pediu à China que reconsiderasse a medida.

Pessoas na área comercial de Tsim Sha Tsui, Hong Kong, julho de 2019 (ilustrativa/PM)

O Japão disse nesta terça-feira (30) que o decreto reportado da China de uma lei de segurança nacional para Hong Kong é “lamentável”, visto que ela afeta a confiança internacional no princípio “um país, dois sistemas” governando a abordagem de Pequim à ex-colônia britânica.

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“Seria lamentável se a lei de segurança nacional fosse decretada (como reportado pela mídia) apesar de fortes preocupações da comunidade internacional e do povo de Hong Kong”, disse Suga em uma coletiva de imprensa.

“O futuro do ‘um país, dois sistemas’ é importante para nossa nação, visto que temos relações econômicas próximas e intercâmbios de pessoas com Hong Kong”, disse o principal porta-voz do governo.

Na terça-feira, a China decretou uma lei de segurança nacional para reprimir o que Pequim vê como atividade subversiva em Hong Kong, divulgou a mídia no local, uma medida que põe em perigo os direitos humanos e liberdade no território.

Visto que o plano de Pequim para impor a lei de segurança para Hong Kong emergiu em maio, o Japão usou vários canais para transmitir sua posição sobre Hong Kong para a China. Tóquio também manifestou sua “séria preocupação”, aumentando gradualmente sua retórica.

O Grupo das 7 nações industrializadas (G7) emitiu uma declaração conjunta em meados de junho manifestando “grave preocupação” e pediu à China que reconsiderasse a medida.

“O decreto da lei de segurança nacional enfraquecerá a confiança internacional no princípio ‘um país, dois sistemas’, então nós coordenaremos com países relacionados e lidaremos com a questão de forma apropriada”, disse Suga.

Sob a política de “um país, dois sistemas” da China, Hong Kong recebeu a promessa de que ele poderia desfrutar de direitos e liberdades de uma região semiautônoma por 50 anos após a ex-colônia britânica ter sido devolvida ao regime chinês em 1997.

A pressão da China pela nova lei é um fator por trás da crescente oposição entre conservadores japoneses ao plano de Tóquio de receber o presidente chinês Xi Jinping como convidado de estado.

A visita, que teria marcado uma suavização nas relações bilaterais, foi adiada nesta primavera devido à propagação do coronavírus.

“Pelo menos por enquanto não estamos no estágio de estabelecer uma data específica”, disse Suga sobre a visita ao Japão do líder chinês, acrescentando que Tóquio e Pequim precisam resolver questões pendentes através de conversas entre seus líderes.

Fonte: Kyodo News and Culture

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