Teste de vacina contra Covid-19 tem resultado positivo nos EUA

Resultados preliminares de vacina da Moderna mostram que os participantes desenvolveram anticorpos contra o vírus.

(Imagem ilustrativa/PM)

Voluntários que receberam a vacina da Moderna contra Covid-19 tiveram resultados preliminares positivos, de acordo com a companhia de biotecnologia, que fez parceria com o Instituto Nacional de Saúde para desenvolvê-la.

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Se estudos futuros forem bem, a vacina da companhia poderia estar disponível para o público já em janeiro, disse o Dr. Tal Zaks, diretor médico executivo da Moderna, ao CNN.

“Essa é absolutamente uma boa notícia e aquela que podemos estar esperando já há algum tempo”, disse Zaks.

Esses dados preliminares vêm da Fase 1 do ensaio clínico, que tipicamente estuda um pequeno número de pessoas e foca se uma vacina é segura e suscita uma resposta imune.

Os resultados do estudo, que foi liderado pelo Instituto Nacional de Saúde, não foram revistos em pares (peer-reviewed) ou publicados em um jornal médico.

A Moderna, sediada em Cambridge, Massachusetts, é uma das 8 desenvolvedoras no mundo realizando ensaios clínicos em humanos com um vacina contra o novo coronavírus, de acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS. Há outras duas, a Pfizer e a Inovio, também dos EUA, uma na Universidade de Oxford no Reino Unido e 4 estão na China.

A Moderna vacinou dezenas de participantes do estudo e mediu anticorpos em 8 deles. Todos os 8 desenvolveram anticorpos neutralizantes ao vírus a níveis chegando ou excedendo os vistos em pessoas que se recuperaram naturalmente da Covid-19, de acordo com a companhia.

Anticorpos neutralizantes se ligam ao vírus, incapacitando-o de atacar células humanas.

“Demonstramos que esses anticorpos, essa resposta imune, podem realmente bloquear o vírus”, disse Zaks. “Acho que esse é um passo muito importante em nossa jornada para ter uma vacina”.

Enquanto a vacina teve resultados promissores no laboratório, não se sabe se ela protegerá as pessoas no mundo real.

A Food and Drug Administration dos EUA deu permissão para a companhia iniciar a Fase 2 dos ensaios, o que tipicamente envolve várias centenas de pessoas e a Moderna planeja iniciar testes clínicos em grande escala, conhecidos como Fase 3, em julho. Esses, tipicamente envolvem dezenas de milhares de pessoas.

Em janeiro, o Dr. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, disse que levaria cerca de 12 a 18 meses para ter uma vacina no mercado. Zaks disse que concordou com a estimativa para a vacina da Moderna, colocando uma data de entrega entre janeiro e junho do próximo ano.

No estudo da Moderna, 3 participantes tiveram febre e sintomas similares aos da influenza quando receberam a vacina a uma dose de 250 microgramas. A Moderna antecipa que o estudo de Fase 3 em dosagem será entre 25 e 100 microgramas.

Até agora, os sujeitos de estudo da Moderna que foram vacinados mesmo a 25 e 100 microgramas chegaram a níveis de anticorpos similares ou até mais altos do que pessoas que naturalmente ficaram infectadas com o coronavírus.

Mas não está claro se infecção natural confere imunidade à reinfecção, e similarmente não está claro se a vacinação confere imunidade.

“É uma boa questão, e a verdade é, não sabemos ainda”, disse Zaks. “Vamos conduzir ensaios formais eficazes em que você vacina muitas, muitas pessoas e então você as monitora nos meses subsequentes para ter certeza que eles não ficam doentes”.

Fonte: CNN

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Segunda onda de casos de Covid-19 no Japão é inevitável, diz especialista

Publicado em 19 de maio de 2020, em Sociedade

Especialista japonês enfatiza a necessidade de mudar para um regime de submeter mais pessoas a testes e isolar pacientes infectados.

Pessoas de máscara em Tóquio (PM)

Uma segunda onda de infecções por coronavírus certamente afetará o Japão, mesmo com o país ter conseguido evitar uma propagação explosiva da Covid-19, de acordo com Kenji Shibuya, professor em um instituto britânico.

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Shibuya, diretor do Instituto para Saúde da População no King’s College de Londres, alertou durante uma entrevista contra complacência após o Japão ter conseguido evitar um surto na escala vista em muitos países ocidentais.

“Será perigoso ter tal percepção quando a próxima onda de infecções chegar”, disse ele. “A luta contra esse vírus é verdadeiramente uma batalha a longo prazo, e é somente o fim do primeiro turno”.

Shibuya elogiou as medidas do governo japonês para conter clusters (aglomerados) de infecções durante os estágios iniciais do surto.

Ele também disse que os esforços da população de ficar em casa e a declaração de um estado de emergência do governo imediatamente após os números de infecções começarem a aumentar ajudaram exponencialmente a prevenir uma propagação explosiva.

“Costumes no Japão como usar máscaras cirúrgicas e não cumprimentar apertando as mãos também podem ter funcionado de uma maneira positiva, mas a importância de distanciamento social se tornou aparente”, disse ele.

Shibuya enfatizou que é fundamental estabilizar um sistema médico que possa suportar um aumento no número de pacientes e intensificar o monitoramento de tendências de infecção ao testar mais pessoas.

“Embora o Japão tenha conseguido adquirir tempo para medidas de clusters, seus sistemas médicos e de testes são insuficientes”, disse ele.

“Enquanto investir em testes de pacientes severamente doentes em si é correto, a maior questão com essa doença é que aqueles sem sintomas a espalham para outras sem saber’.

Ele enfatizou a necessidade de mudar para um regime de testar mais pessoas, identificar pacientes infectados e isolá-los.

Shibuya também pediu a empresas que cooperassem em submeter funcionários a testes periodicamente para o vírus.

“Será possível realizar testes em casa usando amostras de saliva”, disse ele.

Shibuya disse que o Reino Unido demorou para estabilizar um regime de testes apesar da rápida propagação do vírus na Itália a partir de fevereiro ao início de março, causando uma crise que levou a cerca de 34 mil mortes.

Fonte: Japan Times, Jiji

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