Governos da União Europeia suspendem uso de hidroxicloroquina para tratar pacientes de Covid-19

As ações da França, Itália e Bélgica seguiram uma decisão da OMS para pausar um grande teste da hidroxicloroquina devido a preocupações com a segurança.

Caixa e comprimidos de hidroxicloroquina, conhecida também como plaquinol (ilustrativa/PM)

Governos europeus realizaram ações na quarta-feira (27) para interromper o uso do medicamento antimalária hidroxicloroquina para tratar pacientes de Covid-19, e um segundo teste global foi suspenso, em choques adicionais a esperanças para um tratamento promovido pelo presidente dos EUA Donald Trump.

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As ações feitas pela França, Itália e Bélgica seguiram uma decisão da Organização Mundial da Saúde – OMS na segunda-feira (25) para pausar um teste de grande escala da hidroxicloroquina devido a preocupações com a segurança.

Uma reguladora do Reino Unido disse na quarta-feira que um ensaio separado também foi suspenso, menos de 1 semana após ter começado. O estudo, sendo liderado pela Universidade de Oxford e parcialmente financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, envolveria cerca de 40 mil profissionais da área da saúde.

“Todos os ensaios clínicos com hidroxicloroquina em Covid-19 continuam sob análise cuidadosa” enquanto investigadores avaliam quaisquer riscos adicionais, disse em um email à Reuters a Agência Regulatória de Medicamentos e Produtos de Saúde (MRHRA).

Questões mais sérias de segurança

As mudanças rápidas feitas autoridades em países afetados duramente pela pandemia destacaram o desafio para os governos, que enfrentam dificuldades para encontrar maneiras de tratar pacientes e controlar o novo coronavírus.

Após relatos iniciais de que ela poderia ajudar alguns pacientes, reguladores em vários países haviam permitido o uso da hidroxicloroquina como potencial tratamento para Covid-19.

Entretanto, estudos mais recentes levantaram questões mais sérias de segurança. O jornal médico britânico The Lancet reportou que pacientes de coronavírus sendo medicados com hidroxocloroquina tinham mais possibilidades de morrerem e vivenciarem frequências cardíacas irregulares perigosas.

Na quarta-feira, o ministério da saúde da França cancelou por cerca de 2 meses um decreto em curso que havia permitido a médicos em hospitais distribuírem a hidroxicloroquina em situações específicas para Covid-19.

Agências de medicamentos na França e na Itália disseram que a hidroxicloroquina não deveria ser usada para Covid-19 fora de ensaios clínicos. A reguladora da Bélgica disse que testes destinados a avaliar o medicamento também deveriam levar em consideração os riscos em potencial.

A fabricante de medicamentos suíça Novartis está procedendo com seu estudo nos EUA envolvendo 440 pacientes, enquanto a companhia francesa Sanofi se recusou a comentar sobre o futuro de seus dois ensaios.

Autoridades da saúde da Itália concluíram que os riscos, junto com pouca evidência de que a hidroxicloroquina era benéfica contra a Covid-19, deram mérito a uma proibição fora de ensaios clínicos.

Riscos

“Nova evidência clínica sobre o uso da hidroxicloroquina em indivíduos com infecção por SARS-CoV-2 (designação do vírus da Covid-19) indica um risco aumentado para reações adversas com pouco ou nenhum benefício”, disse a agência italiana de medicamentos AIFA.

A OMS disse que um painel de segurança avaliaria até meados de junho o uso do medicamento em seu ensaio multipaíses de potenciais tratamentos contra Covid-19.

A Alemanha está acompanhando o estudo do The Lancet e a decisão da OMS, mas não tomou nenhuma decisão sobre nova orientação sobre hidoroxicloroquina, disse uma porta-voz para sua reguladora de medicamentos.

A Food and Drug Admnistration dos EUA permitiu a provedoras de cuidados da saúde que usassem a hidroxicloroquina para Covid-19 através de uma autorização de uso de emergência, mas não a aprovou para tratá-la.

Ela também alertou em abril, que por razões de segurança, o medicamento deveria ser usado somente para pacientes de Covid-19 hospitalizados ou aqueles envolvidos em ensaios clínicos.

Fonte: Agência Reuters

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Coronavírus: luz UV profunda de empresa japonesa enfraquece em 99,9%

Publicado em 28 de maio de 2020, em Sociedade

A empresa disse que os LEDs seriam úteis na prevenção de infecções em massa em hospitais.

Ilustração 3D do coronavírus (PM)

A Universidade de Miyazaki e a Nikkiso disseram na quarta-feira (27) que seu experimento mostrou que um LED ultravioleta profundo desenvolvido pela empresa é eficaz no enfraquecimento do novo coronavírus, reduzindo sua capacidade de infecção em mais de 99,9%.

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As “Deep UV-LEDs” têm poucos efeitos nocivos sobre o corpo humano ou ao ambiente, de acordo com a Nikkiso. A ultravioleta profunda também provou ser eficaz contra alérgenos, e a empresa sediada em Tóquio a usou em seu purificador de ar Aeoropure.

A foto mostra o purificador Aeropure (Kyodo)

O experimento envolveu projetar os diodos emissores de luz por 30 segundos em uma cultura de líquido do vírus.

Após deixá-lo em repouso por 3 dias, a equipe descobriu que a capacidade de infecção do vírus caiu em mais de 99,9%, disse a universidade, acrescentando que os LEDs seriam úteis em prevenir infecções em massa em hospitais.

“Junto com o ato de lavar as mãos e usar vestimentas de proteção, devemos combinar vários itens para restaurar a vida normal. Espero que isso ajude”, disse Hiroko Inagaki, professora assistente na Faculdade de Medicina da universidade.

Em meio a reportagens sobre o experimento, as ações da Nikkiso subiram cerca de 14% na quarta-feira (27) em Tóquio.

Fonte: Kyodo News and Culture

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