Covid-19: OMS diz que é incerto se pacientes recuperados são imunes a uma segunda infecção

Nem todas as pessoas que se recuperam do coronavírus têm anticorpos para combater uma segunda infecção, diz OMS.

Passageiros usando máscara em aeroporto de Bangkok, Tailândia (ilustrativa/PM)

A Organização Mundial da Saúde – OMS disse na segunda-feira (13) que nem todas as pessoas que se recuperam do coronavírus têm anticorpos para combater uma segunda infecção, aumentando as preocupações de que pacientes podem não desenvolver imunidade após sobreviverem à Covid-19.

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“Em relação à recuperação e então reinfecção, acredito que não temos resposta para isso. É uma coisa desconhecida”, disse Mike Ryan, diretor executivo do programa de emergências da OMS, em uma coletiva de imprensa na segunda-feira na sede em Genebra da organização.

Um estudo preliminar de pacientes em Xangai descobriu que alguns “não tinham resposta de anticorpos detectável” enquanto outros tiveram uma reposta muito alta, disse Maria Van Kerkhove, cientista chefe na OMS sobre Covid-19. Se os pacientes que tiveram uma reposta forte de anticorpos eram imunes a uma segunda infecção é “uma questão separada”, acrescentou ela.

Mais de 300 mil dos cerca de 2 milhões de casos de coronavírus em todo o mundo se recuperaram, citaram oficiais da OMS, acrescentando que eles precisam de mais dados de pacientes curados para compreender suas respostas de anticorpos, se isso dá a eles imunidade e por quanto tempo.

“É algo que realmente precisamos compreender melhor, é o que realmente essa resposta de anticorpos parece em termos de imunidade”, disse Van Kerkhove.

Ryan disse que há questões sobre se o vírus pode se reativar após um paciente se curar e testar negativo para Covid-19.

“Há muitas razões pelas quais podemos ver reativação da infecção, tanto com a mesma infecção ou outro agente de infecção”, disse ele. Em geral, “há muitas situações em infecção viral em que alguém não liquida o vírus inteiramente de seu sistema”. Alguns pacientes também podem liquidar a infecção principal, mas desenvolvem uma infecção bacteriana secundária, disse ele.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças – CDC dos EUA disse que está desenvolvendo um teste para detectar a presença de anticorpos contra coronavírus a fim de determinar se uma pessoa poderia ser imune à doença. Enquanto tal teste possa determinar quem foi exposto ao vírus, não está claro se ele pode identificar aqueles imunes à reinfecção, de acordo com a OMS.

Oficiais da OMS também alertaram na segunda-feira contra a retirada de restrições de distanciamento social e reabertura de estabelecimentos.

“Enquanto a Covid-19 se acelera muito rápido, ela desacelera muito mais lentamente. Em outras palavras, o caminho para baixo é muito mais lento do que o para cima”, disse o chefe da OMS Tedros Adhanom Gebreyesus. “Isso significa que medidas devem ser retiradas lentamente e com controle. Isso não pode acontecer tudo de uma vez”.

Fonte: CNBC

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Quatro anos dos massivos terremotos de Kumamoto

Publicado em 14 de abril de 2020, em Sociedade

Em 14 de abril de 2016, um terremoto de 6,5 atingiu a região, seguido por outro de magnitude de 7,3 dois dias depois. Mais de 200 pessoas perderam a vida.

Templo destruído por causa do terremoto de abril de 2016 (PM)

A província de Kumamoto marcou nesta terça-feira (14) quatro anos dos dois massivos terremotos que levaram a vida de 275 pessoas, com uma cerimônia reduzida em meio à pandemia de coronavírus.

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Vinte e seis participantes, incluindo aqueles que perderam familiares no desastre, fizeram 1 minuto de silêncio no escritório do Governo da Província de Kumamoto, com o número de participantes reduzido em 350 comparado ao ano passado.

Somente 5 convidados, incluindo o presidente da assembleia provincial, foram chamados para a cerimônia, e as oferendas de flores pelo público em geral após o evento também foram canceladas.

Em 14 de abril de 2016, um terremoto de 6,5 atingiu a região e foi sentido em províncias vizinhas, seguido por outro que chegou a uma magnitude de 7,3 dois dias depois.

Com mais de 200 mil residências danificadas pelos terremotos, mais de 3.120 pessoas ainda estavam vivendo em abrigos temporários desde o fim de março. Um total de 1.715 unidades de habitação para os afetados pelo desastre havia sido concluído desde o mês passado.

Um trecho da linha JR Hohi deve ser reaberto por volta de agosto, e a reconstrução de uma ponte principal no vilarejo de Minamiaso deve ser concluída em março do ano que vem.

Cerimônia com número reduzido de pessoas por conta do coronavírus (NHK)

Fonte: Japan Times

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