Coronavírus se espalha a bordo de porta-aviões dos EUA

O comandante do USS Theodore Roosevelt disse que a atual estratégia para o coronavírus vai apenas reduzir a velocidade da propagação da doença.

O porta-aviões Theodore Roosevelt em Da Nang, Vietnã, no dia 5 de março de 2020 (NHK)

O capitão de um porta-aviões dos EUA no centro de um surto do novo coronavírus no mar exortou líderes da Marinha em um memorando nesta semana para permitir que a embarcação atraque por tempo suficiente a fim de colocar em quarentena os cerca de 5 mil membros da tripulação a bordo, dizendo que as vidas de todos estavam em jogo.

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“Não estamos em uma guerra. Os marinheiros não precisam morrer” escreveu o capitão Brett Crozier do USS Theodore Roosevelt, um porta-aviões que vinha operando no Pacífico.

“Se não agirmos agora, não vamos conseguir cuidar de forma apropriada de nosso mais confiado patrimônio – nossos marinheiros”.

Até o momento, pelo menos 70 tripulantes testaram positivo para o coronavírus, que apareceu pela primeira vez na embarcação na semana passada.

O USS Theodore Roosevelt atracou em Guam. Antes disso, marinheiros haviam começado a limpar o porta-aviões com mais frequência e oficiais moveram alguns dos infectados para camas em lugares como o ginásio da embarcação. Entretanto, o capitão Crozier escreveu que “a atual estratégia vai somente reduzir a velocidade da propagação”.

A tripulação deve ficar em Guam por semanas, disseram oficiais da Marinha, mas não mencionaram onde os marinheiros ficariam abrigados ou como a limpeza na embarcação estava sendo realizada.

Os primeiros três marinheiros que testaram positivo para o vírus foram levados de helicóptero para um hospital militar dos EUA em Guam há 1 semana. Naquele momento, a embarcação estava a cerca de 160Km de Guam, disse o general da força aérea John Hyten aos repórteres na semana passada.

Os marinheiros estiveram em Da Nang, no Vietnã, no início de março durante uma visita portuária e podem ter contraído o vírus lá, disseram oficiais da Marinha. O secretário atuante da Marinha, Thomas Modly, disse que os marinheiros também podem ter sido infectados por outra fonte, como tripulação de voo de uma aeronave visitante.

Em toda a força armada dos EUA, 673 membros de serviço foram infectados pelo coronavírus desde 31 de março, de acordo com estatísticas do Pentágono.

A crise a bordo do USS Theodore Roosevelt levou principais oficiais da defesa dos EUA a endereçarem publicamente a situação grave em 31 de março.

Casos de coronavírus também foram reportados no USS Ronald Reagan. O porta-aviões está estacionado na Base Naval de Yokosuka dos EUA, que fica na província de Kanagawa.

Fontes: Washington Post, NHK

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