Unidade de empresa japonesa aumentará produção de ventiladores pulmonares

A falta de ventiladores pulmonares que o mundo enfrenta incitou pedidos para aumento da produção, levando fabricantes, incluindo a Asahi Kasei do Japão, a acelerar a fabricação do equipamento.

Leitos em hospital (ilustrativa/PM)

A alarmante falta de ventiladores pulmonares que o mundo enfrenta incitou pedidos para aumento da produção, levando fabricantes, incluindo a Asahi Kasei do Japão, a acelerar a fabricação do equipamento que é vital para tratar pacientes acometidos pelo coronavírus.

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Uma unidade da empresa química japonesa Asahi Kasei nos EUA aumentará a produção de ventiladores em 25 vezes para 10 mil por mês ao mudar a linha que agora é usada para produzir desfibriladores. A Zoll Medical sediada em Massachusetts disse que negociou com fornecedores a fim de obter peças necessárias para o aumento da produção.

Os ventiladores portáteis da Zoll incluem filtros que bloqueiam vírus, os quais reduzem o risco de infectar a equipe médica. Além dos EUA, a companhia está considerando enviar unidades a países europeus atingidos pela pandemia.

Com o número de casos de coronavírus passando de 400 mil no mundo, governos estão comprando ventiladores desesperadamente, os quais são essenciais para manter vivos pacientes em estado crítico.

Os EUA e as nações europeias estão fazendo um apelo ao setor privado, incluindo companhias fora da indústria de equipamento médico, para aumentarem a produção.

Problemas de capacidade parecem estar ligados à alta taxa de mortalidade na Itália, que registrou o dobro de óbitos em comparação à China. A Itália tem 12.5 leitos de unidade de cuidado intensivo para cada 100 mil pessoas, comparados com 29.2 na Alemanha, de acordo com um estudo de 2012 realizado por uma equipe de pesquisa da Universidade de Londres.

A unidade Zoll Medical da Asahi Kasei aumentará a produção desses ventiladores portáteis (Asahi Kasei via Nikkei)

Um estudo realizado em meados de fevereiro pela Sociedade Japonesa de Medicina de Cuidado Intensivo descobriu que o Japão tem 22.254 ventiladores pulmonares em 1.553 instalações médicas que responderam à pesquisa, dos quais cerca de 60% estavam disponíveis para uso se os casos de Covid-19 aumentarem.

Contudo, ventiladores normais não são suficientes para os pacientes mais doentes, que precisam de oxigenação por membrana extracorpórea, ou ECMO.

Essa é uma técnica médica extracorpórea usada para fornecer suporte de oxigênio para coração e pulmões em pacientes nos quais esses órgãos estão com a função muito prejudicada.

É utilizada para se conseguir a depuração de dióxido de carbono e oxigenação do sangue de forma independente do pulmão nativo.

Pacientes com pneumonia severa “precisam usar máquinas ECMO por semanas, mas não há muitas unidades”, disse um universitário estudante de medicina. O estudo descobriu que o Japão tem 1.412 sistemas ECMO, dos quais 1.255 estavam disponíveis para uso.

“Podemos manter um fornecimento doméstico estável nesse momento, mas estamos considerando aumentar a produção” em resposta a um influxo de pedidos de instituições médicas, disse um representante da Nipro, sediada em Osaka, que fabrica equipamento de oxigenação.

Várias montadoras também estão respondendo aos pedidos para aumentos de produção. A General Motors, a McLaren do Reino Unido, a Nissan Motor do Japão e a Ferrari na Itália estão considerando a fabricação de peças de ventilador. A Ford começou a fornecer peças de resfriamento de motor que podem ser convertidas para uso em ventiladores.

Padrões para produção de ventiladores são tipicamente rigorosos, dada a importância dos equipamento em relação à vida-morte. Mas a Food and Drug Administration dos EUA abriu as portas para autorização de emergência a negócios normalmente não envolvidos na fabricação de dispositivos médicos.

Fonte: Asia Nikkei

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YouTube reduz qualidade de vídeos em todo o mundo

Publicado em 25 de março de 2020, em Notícias do Mundo

A medida é destinada a abrandar o peso na infraestrutura de internet, visto que isolamentos e outras políticas de emergência mantêm milhões de pessoas em casa por causa da pandemia de coronavírus.

Vídeos do YouTube virão pré-definidos em SD (PM)

Vídeos no YouTube agora virão na definição padrão (SD – Standard Definition) para todos os usuários no mundo, uma redução da típica alta resolução que os usuários normalmente veem.

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A medida é destinada a abrandar o peso na infraestrutura de internet, visto que isolamentos e outras políticas de emergências mantêm milhões de pessoas em casa.

A mudança global, que foi anunciada e começou na terça-feira (24), deve durar por aproximadamente 30 dias, enquanto milhões de pessoas em todo o mundo estão em casa em meio à pandemia de coronavírus.

Em uma declaração, o YouTube disse que a medida é destinada a “fazer nossa parte para minimizar o estresse no sistema durante essa situação sem precedentes”.

Os usuários ainda poderão alterar manualmente para uma resolução mais alta, disse o YouTube ao CNN.

O YouTube e a Netflix disseram anteriormente que reduziriam a qualidade de transmissão na Europa por um período limitado para evitar o colapso da internet sob a tensão do uso sem precedentes devido à pandemia de coronavírus.

Pelo fato de mais pessoas estarem trabalhando e estudando em casa, a infraestrutura inerente da internet deve enfrentar “um enorme teste de estresse”, disseram analistas da indústria ao CNN. Mesmo algumas das maiores plataformas de tecnologia estão agora lutando com um desafio maior em manter seus serviços rodando em meio a um aumento na demanda.

Na semana passada, o CEO do Facebook Mark Zuckerberg disse a repórteres que as plataformas da companhia estão enfrentando “grandes aumentos” no engajamento, com padrões de tráfego excedendo o que a companhia comumente observa na época do feriado de Ano Novo.

Na terça-feira, Adam Mosseri, chefe do Instagram, disse que há “muito uso, muita demanda” no serviço.

Durante uma livestream do Instagram, Mosseri acrescentou que uma nova feature na plataforma dedicada a mostrar o que os usuários estão fazendo de casa – intitulada Stay Home – foi tão popular que ela “quase derrubou o Instagram” em suas horas de abertura.

Fonte: CNN

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