Pesquisadores desenvolvem método que descontamina máscaras de proteção para profissionais da saúde

Pesquisadores na Universidade de Duke nos EUA desenvolveram um método para descontaminar máscaras de proteção a fim de que possam ser reutilizadas de forma segura.

Máscaras de proteção N95 e as cirúrgicas (ilustrativa/PM)

As máscaras do tipo N95 que os profissionais da saúde usam para se proteger enquanto tratam de pacientes com coronavírus está com escasso fornecimento.

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Tanto que esses profissionais estão reusando essas máscaras, correndo o risco de infecção para cuidar dos pacientes.

Mas agora, pesquisadores na Universidade de Duke, nos EUA, desenvolveram um método para limpá-las a fim de que possam ser reutilizadas de forma segura.

A equipe no Laboratório Regional de Duke de Bioconfinamento já descontaminou centenas de máscaras N95 sem danificá-las para que elas possam ser usadas várias vezes. Isso pode fornecer alívio significante para hospitais que enfrentam escassez desse equipamento.

Os pesquisadores publicaram seu protocolo de descontaminação para que outros hospitais possam seguir sua liderança.

Usando peróxido de hidrogênio vaporizado, os pesquisadores podem matar contaminantes microbianos que se escondem nas máscaras após elas serem usadas.

É um método que os laboratórios usam há décadas para descontaminar equipamentos, disse Wayne Thomann, diretor emérito do Duke Occupational & Environment Safety Office.

Mas a equipe nunca havia pensado que eles precisariam dele para máscaras de proteção.

Como funciona

A descontaminação exige equipamento especial em uma instalação fechada para manusear o peróxido de hidrogênio. Mas o processo já foi realizado nos complexos do hospital Duke Health e pode ocorrer em outras instituições de saúde também.

A equipe pode limpar até 500 máscaras em 1 ciclo, o que leva mais de 4 horas. Eles estão trabalhando para expandir essa capacidade.

Pesquisa anterior mostrou que essas máscaras poderiam ser descontaminadas e reutilizadas entre 30 a 50 vezes, mas Thomann e a equipe do laboratório de bioconfinamento ainda estão avaliando com qual frequência elas podem ser usadas novamente após tratar pacientes com coronavírus.

“Certamente será menos de 30, e seremos cautelosos para garantir o desempenho e segurança”, disse Thomann ao CNN em um email.

As máscaras toleram bem a descontaminação, disse ele, então o processo não as danifica ou as tornam menos eficazes.

Antes de redistribuir as máscaras N95, a equipe as inspeciona para ver se não há rasgos a fim de ter certeza de que elas não perderam seus formatos – elas devem se encaixar confortavelmente e cobrir a boca inteira para ser eficaz.

As máscaras N95 não são feitas para serem reutilizadas. O Centro de Prevenção e Controle de Doenças recomenda aos profissionais da saúde que as descartem após contato com cada paciente ou quando o equipamento não forma uma vedação eficaz na boca e nariz.

Contudo, com seu fornecimento reduzido, profissionais médicos já começaram a reutilizá-las, arriscando sua própria segurança.

A descontaminação dessas máscaras mantém os profissionais da saúde combatendo o coronavírus de forma mais segura e aumenta os esforços dos hospitais para tratar pacientes, disse Thomann.

Fonte: CNN

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Autoridades de Okinawa sabem do caso de infecção na base americana através do Facebook

Publicado em 30 de março de 2020, em Sociedade

Além dos novos casos dentro do país nas bases americanas também há pessoas infectadas, tanto em Kanagawa quanto em Okinawa.

Imagem do coronavírus (Instituto Nacional de Doenças Infecciosas)

O quadro da infecção pelo novo coronavírus na província de Okinawa entrou em uma nova fase, com o primeiro caso de infecção secundária mais os outros comunicados posteriormente, de integrantes infectados em uma das bases dos EUA. 

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São 9 casos na província, até segunda-feira (30). Uma mulher na faixa dos 30 anos teve infecção secundária, provavelmente por causa de um homem também da mesma faixa, ambos residentes em Naha, testada positiva no domingo (29).

O de segunda-feira é um homem, na faixa dos 40, também de Naha, que esteve a trabalho em Tóquio, provavelmente, onde se infectou.

O governador pediu que considere as festividades de despedida e de recepção de novos contratados ou transferidos, diante do quadro de aumento dos casos na província.

Base americana

Às 16h21 de sexta-feira (28) a Base Aérea de Kadena, na cidade homônima, informou sobre o primeiro caso de infecção de um integrante na página do Facebook. O escritório do Ministério das Relações Exteriores informou o governo para vê-la, dez minutos depois da publicação.

A Agência da Defesa avisou 30 minutos depois dessa notificação do escritório. E passados alguns minutos das 21h entrou um outro comunicado de outro integrante testado positivo.

Em relação às doenças infecciosas, existe um mecanismo para compartilhar as informações sobre surtos entre a província e autoridades militares dos EUA, e vice-versa, com base no acordo do Comitê Conjunto Japão-EUA.

No entanto, não estão sendo compartilhadas pela base americana, para tomada de medidas para prevenir a infecção. Não há confirmação se essas duas pessoas residem dentro ou fora da base.  

Em Kanagawa foram confirmados 5 casos de infecção pelo Covid-19 na Base da Marinha do EUA em Yokohama.

Fontes: Okinawa Times e Ryukyu Shimpo

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