Cientistas na Islândia afirmam ter descoberto 40 mutações do novo coronavírus

Os pesquisadores descobriram as mutações ao analisar amostras de pacientes com Covid-19 no país.

(Imagem ilustrativa/PM)

Cientistas na Islândia afirmam ter descoberto 40 mutações do coronavírus entre infectados no país – e que 7 infecções vieram de pessoas que participaram da mesma partida de futebol no Reino Unido, de acordo com uma reportagem.

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Os pesquisadores descobriram as mutações – ou pequenas mudanças no genoma do vírus – ao analisar amostras de pacientes com Covid-19 no país, onde cerca de 648 casos haviam sido registrados desde a tarde de terça-feira (24), de acordo com a Information, agência de notícias da Islândia.

Autoridades da saúde, junto com a firma biofarmacêutica deCODE Genetics, testaram 9.768 pessoas, incluindo aquelas que já haviam sido diagnosticadas, pessoas com sintomas e populações de alto risco.

Cerca de 5 mil pessoas que não apresentaram quaisquer sintomas concordaram em participar – e 48 voltaram com resultados positivos para o vírus.

Por fim, os resultados ajudaram a deCODE Genetics a determinar como o vírus implacável entrou na Islândia inicialmente.

“Alguns vieram da Austrália”, disse Kári Stefánsson, diretor da companhia, ao Information, de acordo com uma tradução do Daily Mail.

“Há um outro tipo que vem de pessoas que foram infectadas na Itália. E há um terceiro tipo de vírus encontrado em pessoas infectadas na Inglaterra. Sete pessoas haviam participado de uma partida de futebol na Inglaterra”.

O estudo ainda precisa ser formalmente revisto por outros cientistas.

Contudo, Allan Randrup Thomsen, um virologista junto ao Departamento de Imunologia e Microbiologia na Universidade de Copenhague, disse ao Information que as descobertas “faziam bom sentido”.

“É interessante com as 40 variantes específicas que caem em 3 clusters (aglomerações) que podem ser traçadas de volta a fontes específicas de infecção”, disse o professor. “Os coronavírus são conhecidos como vírus que podem sofrer mutação bastante violenta. Já vimos descrições de variantes da China. Dessa forma, isso se encaixa bem no que se poderia esperar”.

Um estudo anterior conduzido na China e publicado no início deste mês indica que dois tipos separados do novo coronavírus – um mais agressivo do que o outro – vinham infectando pessoas desde o início do surto.

Ao longo do tempo é provável que o novo vírus fique mais contagioso, mas as variantes que causam sintomas severos podem desaparecer, disse Derek Gatherer, especialista em doenças infecciosas na Universidade de Lancaster, no Reino Unido.

Esse processo, disse ele, “pode levar vários anos’.

Fonte: New York Post

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Unidade de empresa japonesa aumentará produção de ventiladores pulmonares

Publicado em 25 de março de 2020, em Notícias do Mundo

A falta de ventiladores pulmonares que o mundo enfrenta incitou pedidos para aumento da produção, levando fabricantes, incluindo a Asahi Kasei do Japão, a acelerar a fabricação do equipamento.

Leitos em hospital (ilustrativa/PM)

A alarmante falta de ventiladores pulmonares que o mundo enfrenta incitou pedidos para aumento da produção, levando fabricantes, incluindo a Asahi Kasei do Japão, a acelerar a fabricação do equipamento que é vital para tratar pacientes acometidos pelo coronavírus.

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Uma unidade da empresa química japonesa Asahi Kasei nos EUA aumentará a produção de ventiladores em 25 vezes para 10 mil por mês ao mudar a linha que agora é usada para produzir desfibriladores. A Zoll Medical sediada em Massachusetts disse que negociou com fornecedores a fim de obter peças necessárias para o aumento da produção.

Os ventiladores portáteis da Zoll incluem filtros que bloqueiam vírus, os quais reduzem o risco de infectar a equipe médica. Além dos EUA, a companhia está considerando enviar unidades a países europeus atingidos pela pandemia.

Com o número de casos de coronavírus passando de 400 mil no mundo, governos estão comprando ventiladores desesperadamente, os quais são essenciais para manter vivos pacientes em estado crítico.

Os EUA e as nações europeias estão fazendo um apelo ao setor privado, incluindo companhias fora da indústria de equipamento médico, para aumentarem a produção.

Problemas de capacidade parecem estar ligados à alta taxa de mortalidade na Itália, que registrou o dobro de óbitos em comparação à China. A Itália tem 12.5 leitos de unidade de cuidado intensivo para cada 100 mil pessoas, comparados com 29.2 na Alemanha, de acordo com um estudo de 2012 realizado por uma equipe de pesquisa da Universidade de Londres.

A unidade Zoll Medical da Asahi Kasei aumentará a produção desses ventiladores portáteis (Asahi Kasei via Nikkei)

Um estudo realizado em meados de fevereiro pela Sociedade Japonesa de Medicina de Cuidado Intensivo descobriu que o Japão tem 22.254 ventiladores pulmonares em 1.553 instalações médicas que responderam à pesquisa, dos quais cerca de 60% estavam disponíveis para uso se os casos de Covid-19 aumentarem.

Contudo, ventiladores normais não são suficientes para os pacientes mais doentes, que precisam de oxigenação por membrana extracorpórea, ou ECMO.

Essa é uma técnica médica extracorpórea usada para fornecer suporte de oxigênio para coração e pulmões em pacientes nos quais esses órgãos estão com a função muito prejudicada.

É utilizada para se conseguir a depuração de dióxido de carbono e oxigenação do sangue de forma independente do pulmão nativo.

Pacientes com pneumonia severa “precisam usar máquinas ECMO por semanas, mas não há muitas unidades”, disse um universitário estudante de medicina. O estudo descobriu que o Japão tem 1.412 sistemas ECMO, dos quais 1.255 estavam disponíveis para uso.

“Podemos manter um fornecimento doméstico estável nesse momento, mas estamos considerando aumentar a produção” em resposta a um influxo de pedidos de instituições médicas, disse um representante da Nipro, sediada em Osaka, que fabrica equipamento de oxigenação.

Várias montadoras também estão respondendo aos pedidos para aumentos de produção. A General Motors, a McLaren do Reino Unido, a Nissan Motor do Japão e a Ferrari na Itália estão considerando a fabricação de peças de ventilador. A Ford começou a fornecer peças de resfriamento de motor que podem ser convertidas para uso em ventiladores.

Padrões para produção de ventiladores são tipicamente rigorosos, dada a importância dos equipamento em relação à vida-morte. Mas a Food and Drug Administration dos EUA abriu as portas para autorização de emergência a negócios normalmente não envolvidos na fabricação de dispositivos médicos.

Fonte: Asia Nikkei

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