EUA impõem regra para limitar o ‘turismo de nascimento’

Estatísticas do CDC mostram que em 2017 aproximadamente 9.300 crianças nasceram nos EUA de mães que viviam no exterior.

Grávida puxando mala em aeroporto (ilustrativa/PM)

A administração do presidente Donald Trump lançou na quinta-feira (23) uma nova regra que visa limitar o “turismo de nascimento” por mulheres que entram nos EUA portando visto de turista com a intenção de obter cidadania para seus bebês nascidos em solo americano.

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Sob a regra do Departamento de Estado, que entra em vigor na sexta-feira (24), poderá ser exigido de mulheres grávidas que solicitam visto de visitante provarem que têm uma razão específica para viajar após dar à luz, como uma necessidade médica.

Trump enfrenta reeleição em novembro. Durante sua presidência, ele critica o direito de cidadania a qualquer pessoa nascida nos EUA, o que se aplica até a crianças nascidas de turistas. Mas descartar esse direito exigiria uma mudança na Constituição dos EUA.

Nenhuma lei nos EUA proíbe mulheres de viajarem ao país para dar à luz, embora oficiais consulares possam exigir previamente que visitantes provem que têm os meios financeiros para arcar com um procedimento médico se essa for a razão para a viagem.

Em alguns casos, alegados operadores e clientes de empresas que promovem o “turismo de nascimento” nos EUA vêm sendo acusados de fornecer falsa informação a autoridades de imigração a fim de esconder planos para dar à luz nos EUA.

Um oficial do Departamento de Estado disse em uma declaração por email que a nova regra visa endereçar riscos de segurança nacional, incluindo atividade criminal associada com a indústria para viagens relacionadas a nascimentos.

A regra final diz que oficiais consulares devem examinar viajantes do sexo feminino a fim de determinar se elas podem estar grávidas, mas não explica como os oficiais farão tais determinações.

O oficial do Departamento do Estado disse que oficiais dos EUA não perguntarão a todas às solicitantes de visto se estão grávidas, ou se têm a intenção de engravidar, mas ao invés disso somente levantarão a questão se eles tiverem uma “razão específica articulável” para acreditar que o único propósito da visita aos EUA é dar à luz.

Mas críticos estão preocupados que a nova regra leve à discriminação.

“É absurdo que a administração de Trump esteja tornando os funcionários da embaixada em policiais reprodutivos”, disse Kerri Talbot, diretor junto ao Immigration Hub, uma organização de advocacia sediada em Washington, na quinta-feira. “As mulheres terão que esconder suas gravidezes somente para conseguir um visto de turista para visitar os EUA’.

Estatísticas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) mostram que aproximadamente 9.300 crianças nasceram nos EUA de mães que viviam no exterior em 2017, com um adicional de 900 nascidas em territórios dos EUA. Entretanto, o CDC não examinou nascimentos de turistas especificamente.

O Departamento de Estado disse que estimar precisamente o número de mulheres que dão à luz nos EUA após entrar no país com vistos de turista “é desafiador”, visto que a agência não publica dados em relação às razões da solicitante para a viagem. Mas a agência disse que havia relatos crescentes de embaixadas e consulados dos EUA no exterior sobre a prática.

Fonte: Agência Reuters

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Coronavírus se espalha rapidamente: cerca de 550 infectados e 17 mortos na China

Publicado em 23 de janeiro de 2020, em Ásia

Há preocupações de que o número de infecções aumente não somente na Ásia, mas em todo o mundo.

Vírus se espalha rapidamente na China (NHK)

Um novo coronavírus está se espalhando rapidamente na China, com a mídia estatal divulgando na quarta-feira (22) que 17 pessoas morreram e cerca de 550 pessoas foram infectadas no país, alta de 200 em relação ao dia anterior, enquanto casos também foram confirmados em outros lugares na Ásia e Estados Unidos.

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No início do dia, o governo chinês anunciou em uma coletiva de imprensa nove novas mortes em decorrência de pneumonia causada pelo vírus, o qual acredita-se ter originado na cidade de Wuhan, central da China, e apareceu em Macau e Hong Kong um dia após emergir em Taiwan.

Na terça-feira (21), um homem residente perto de Seattle foi diagnosticado com o novo coronavírus após viajar para a China, disse o Centro de Controle e Prevenção de Doenças -CDC, o primeiro caso confirmado nos EUA e o primeiro fora da Ásia.

Há preocupações de que o número de infecções aumente não somente na Ásia, mas em todo o mundo, visto que muitos chineses devem viajar durante o feriado de Ano Novo Lunar que começa na sexta-feira (24).

A coletiva de imprensa foi a primeira realizada pelo governo chinês sobre o novo vírus desde relatos dos casos de pneumonia misteriosa em Wuhan terem aparecido no fim de dezembro.

A Comissão Nacional de Saúde apontou a análise de um especialista de que o novo vírus – cuja grande maioria dos casos ocorreu em Wuhan – pode se espalhar ainda mais através de mutação, visto que transmissão de humano para humano foi confirmada.

A comissão salientou que o país intensificará cooperação internacional em conter o surto, em  meio a relatos de que o vírus pode se espalhar para outras nações, incluindo Japão e Tailândia.

Alguns analistas na China suspeitam que o novo coronavírus pode ter se originado em animais selvagens como ratos de bambu que estavam sendo vendidos em mercados para consumo humano.

Tailândia, Coreia do Sul e Japão confirmaram casos de infecções, enquanto Taiwan e os EUA relataram na terça-feira seus pimeiros casos de pneumonia causadas pelo novo vírus.

Na quarta-feira (22), Macau anunciou seu primeiro caso, enquanto Hong Kong disse no mesmo dia que há grande suspeita de que um homem vindo de Wuhan possa estar infectado.

Autoridades norte-coreanas, enquanto isso, bloquearam a entrada de turistas estrangeiros a partir da fronteira com a China na quarta-feira como medida preventiva.

Normalmente os coronavírus causam sintomas de gripe comum que afetam o nariz e parte superior da garganta, e se espalham através do espirro, tosse ou contato direto.

Alguns tipos, entretanto, levam a casos mais graves, por vezes doenças respiratórias fatais como a SARS (síndrome respiratória aguda grave) ou MERS (síndrome respiratória do Oriente Médio).

Especialistas médicos têm pedido às pessoas que lavem bem as mãos, façam gargarejos e usem máscaras como medida preventiva, visto que influenza e gripes são comuns nesse período. Em Pequim, máscaras se esgotaram em muitos supermercados e lojas de conveniência.

A SARS surgiu e atingiu a China em 2003 e então se espalhou no mundo, causando a morte de 774 pessoas.

Fonte: Mainichi

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