Estamos a um passo mais perto de aviões comerciais sem pilotos?

A Airbus confirmou que uma de suas aeronaves de teste decolou automaticamente no aeroporto de Tolouse-Blangnac na França em dezembro passado.

(Imagem ilustrativa/PM)

O conceito de voos comerciais sem pilotos vem sendo mencionado por aí há anos.

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Entretanto, enquanto a tecnologia esteve lá, há pouca evidência concreta para sugerir que voos autônomos poderiam realmente sair do chão – até agora.

A Airbus confirmou que uma de suas aeronaves de teste decolou automaticamente no aeroporto de Tolouse-Blangnac na França em dezembro passado.

A companhia aeroespacial europeia conduziu uma série de testes de sucesso no autopiloto no mês passado, com dois pilotos de prontidão.

De acordo com a Airbus, o A350-1000 conseguiu realizar oito decolagens automáticas ao longo de um período de 4 horas e meia.

“Enquanto concluía alinhamento na pista, aguardando liberação do controle de tráfego aéreo, nós acionamos o autopiloto”, explicou o piloto de teste da Aibus, o capitão Yann Beaufils em uma declaração.

“Movemos os manetes de aceleração para a configuração de decolagem e monitoramos a aeronave. Ela começou a se mover e acelerar automaticamente mantendo a linha de centro da pista, na velocidade de rotação exata enquanto entrava no sistema”.

“O nariz da aeronave começou a subir automaticamente para tomar o valor esperado de decolagem e poucos segundos depois estávamos no ar”.

Em um vídeo divulgado pela Airbus, um dos pilotos é visto com suas mãos longe dos controles quando o A350-1000 decola de forma bem-sucedida.

Isso foi conquistado através de nova tecnologia de reconhecimento de imagem instalada diretamente na aeronave, ao invés de um Sistema de Pouso por Instrumento (ILS), o qual envia ondas da pista, fornecendo aos pilotos guia vertical e horizontal.

A Airbus diz que também planeja testar sequências de taxiamento baseada em visão automática e pouso no fim deste ano.

Em 2019, uma pesquisa realizada com 22 mil pessoas pela firma de software dos EUA Ansys indicou que 70% dos viajantes estariam preparados para voar em aeronave integralmente autônoma.

De fato, a noção geralmente tem sido citada como solução para a escassez de pilotos, assim como uma maneira de reduzir custos.

No momento, voos comerciais já pousam com a assistência de computadores a bordo, com pilotos conduzindo manualmente a aeronave por somente alguns minutos em média.

Entretanto, muitos levantaram preocupações sobre a segurança de aviões sem pilotos, principalmente após as duas quedas de aeronaves 737 MAX da Boeing em 2019, as quais foram ligadas a um problema de software.

“Isso não é uma questão de tecnologia, é uma questão de interação com as autoridades reguladoras, a percepção na viagem pública”, disse Christian Scherer, diretor comercial para a Airbus, ao Associated Press em junho passado quando questionado sobre a possibilidade de aviões sem pilotos.

Ele acrescentou que desastres envolvendo aviões da Boeing “destacaram e sublinharam a necessidade por segurança absoluta e rigorosa nessa indústria, seja da Airbus, Boeing ou qualquer outra aeroave”.

Hoje, parece que a posição da Airbus sobre o assunto continua a mesma.

Apesar do sucesso de seus voos de teste e planos subsequentes para futuros testes eles dizem que a missão da empresa não é “seguir com autonomia como uma meta em si”.

Enquanto analisa que o potencial de tecnologias do tipo ajudará a “melhorar as operações de voo e desempenho geral de aeronaves”, pilotos permanecerão “no coração das operações”, de acordo com uma declaração da companhia.

“Tecnologias autônomas são primordiais para dar suporte aos pilotos, permitindo a eles focarem menos em operação de aeronave e mais em tomadas de decisão estratégicas e gestão de missão”, conclui.

Atuais leis de tráfego aéreo do mundo exigem “regra de quatro olhos” no cockpit. Isso significa que dois pilotos devem estar presentes em todos os momentos. Se um precisa de intervalo, o outro deve estar pronto para intervir e assumir seu lugar.

Mesmo com esses desenvolvimentos recentes, é seguro dizer que a possibilidade de mudanças nas regulamentações ainda estão distantes de certa forma.

Fonte: CNN

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Chinesa de Wuhan com febre ‘dribla’ fiscalização em aeroporto na França

Publicado em 24 de janeiro de 2020, em Notícias do Mundo

A mulher de Wuhan fez postagens na mídia social dizendo que havia tomado medicamento para baixar a febre e driblou a fiscalização em aeroporto na França.

Imagem de câmera termográfica (ilustrativa/PM)

Cidadãos chineses viajando para o exterior foram solicitados pelas suas embaixadas a cumprirem com as fiscalizações de saúde em curso em resposta ao surto do novo coronavírus.

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A medida ocorre após uma mulher de Wuhan, a cidade chinesa no epicentro do surto, ter viajado à França e ter postado na mídia social que ela havia tomado medicamentos para baixar sua temperatura antes do avião ter pousado no aeroporto.

O South China Morning Post divulgou que ela postou fotos em um restaurante na França, dizendo que ela tinha sintomas similares ao da influenza antes de partir de Wuhan e que não vinha se sentindo bem quando viajou ao país europeu.

“Eu estava com febre e tosse antes de viajar – fiquei apavorada”, escreveu a viajante chinesa na rede social WeChat, de acordo com a plataforma de notícias chinesa Sohu.

“Eu logo tomei medicamento e medi minha temperatura”.

“Por sorte a temperatura estava controlada e tive uma jornada suave pela fronteira”, disse ela.

Ela foi identificada pela embaixada chinesa na França como “Yan”.

Não se sabe para qual aeroporto na França ela viajou ou quando ela chegou.

Seu post foi muito criticado. A embaixada chinesa na França postou um aviso na noite de quarta-feira (22) pedindo aos cidadãos que colaborassem com as verificações de fronteira.

“Nossa embaixada recebeu inúmeras ligações e e-mails de cidadãos chineses falando sobre a mulher de Wuhan que postou na mídia social deliberadamente ter tomado medicamento para baixar a febre a fim de driblar as verificações de temperatura no aeroporto”, de acordo com o aviso postado no site na embaixada.

“Demos grande importância a esse incidente e conseguimos entrar em contato com Yan. Pedimos à ela que ligasse para o serviço de emergência francês para que o assunto fosse tratado pelos departamentos relevantes”.

Autoridades francesas enquanto isso disseram que separariam quaisquer passageiros que chegam ao país com febre para que eles pudessem ser avaliados por oficiais da saúde de emergência.

Outras embaixadas chinesas, incluindo nos EUA, Coreia do Sul e Tailândia, emitiram avisos similares a cidadãos viajando no exterior.

Em um aviso separado na quinta-feira (23), a embaixada chinesa em Washington disse que viajantes vindos de Wuhan passariam por medidas extras de quarentena em cinco aeroportos nos EUA – Nova Iorque, São Francisco, Los Angeles, Atlanta e Chicago.

No Reino Unido, passageiros que chegam a Londres a partir de Wuhan estão sendo colocados em isolamento para verificação de sintomas.

O número de mortos em decorrência do surto na China subiu para 25, com o de casos confirmados chegando aos 830, informou o governo na sexta-feira (24).

A Tailândia reportou quatro casos, o Japão e Vietnã dois cada, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura e Estado Unidos um cada.

Um segundo possível caso está sendo avaliado nos EUA e a BBC divulgou que cinco pessoas estavam sendo examinadas na Escócia. Pacientes nesses casos ou eram residentes de Wuhan ou visitantes recentes na cidade.

Fonte: Straits Times

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