Coronavírus: milhares de pessoas ficaram isoladas em navio de cruzeiro após caso suspeito

A mulher, cujos testes deram negativo para o novo vírus, teria viajado de avião a partir de Hong Kong para se juntar ao cruzeiro, e desenvolveu febre enquanto estava a bordo.

(Imagem ilustrativa PM)

Seis mil mil pessoas a bordo de um navio de cruzeiro na Itália puderam desembarcar após autoridades da saúde terem dito que uma passageirea chinesa, a qual estava com sintomas do coronavírus, ter testado negativo para o vírus.

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A mulher de 54 anos e seu marido estavam sendo mantidos em isolamento no navio, mas testes confirmaram que ela não estava infectada.

O navio Costa Smeralda atracou no porto de Civitavecchia, ao norte de Roma, na quinta-feira (30). A mulher, sobre a qual havia suspeita de coronavírus, teria viajado de Hong Kong para se juntar ao cruzeiro e desenvolveu febre enquanto estava a bordo.

Amostras foram levadas para o hospital Spallanzi de Roma, o qual é especializado em doenças infecciosas, e retornou negativo, disse o Ministério da Saúde da Itália.

O prefeito de Civitavecchia havia pedido às autoridades que evitassem deixar as pessoas desembarcarem até que testes médicos fossem realizados. No fim de quinta-feira (30), os passageiros começaram a deixar a embarcação.

Em uma outra notícia, o Primeiro-Ministro italiano Giuseppe Conte confirmou os primeiros dois casos do vírus no país, envolvendo dois turistas chineses, e interrompeu todos os voos entre Itália e China.

Enquanto isso, a Organização Mundial da Saúde – OMS declarou o coronavírus uma emergência de saúde internacional.

Na China, o número de mortos por causa do surto do novo coronavírus aumentou para 200 e o de infectados passa dos 8.900.

Casos vêm sendo diagnosticados em pelo menos 15 países e muitos implementaram planos de quarentena.

Mais pessoas estão infectadas agora na China do que durante o surto de SARS no início dos anos 2000, mas o número de mortos continua bem mais baixo. A SARS, também um coronavírus, causou doença respiratória aguda.

Pesquisadores estão trabalhando a fim de desenvolver uma vacina para proteger as pessoas do vírus. Um laboratório na Califórnia tem planos para uma vacina em potencial entrar em experimentos humanos até junho ou julho.

Fonte: BBC

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OMS declara coronavírus da China emergência de saúde internacional

Publicado em 31 de janeiro de 2020, em Notícias do Mundo

A agência das Nações Unidas define uma emergência global como um “evento extraordinário” que constitui um risco para outros países e exige resposta internacional coordenada.

O diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus fala em Genebra (NHK)

A Organização Mundial da Saúde – OMS declarou o surto do novo vírus na China, que se espalhou para mais de uma dezena de países, uma emergência global na quinta-feira (30) após o número de casos ter aumentando em mais de 10 vezes em uma semana.

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A agência das Nações Unidas define uma emergência global como um “evento extraordinário” que constitui um risco para outros países e exige resposta internacional coordenada.

A primeira vez que a China informou a OMS sobre casos do novo vírus foi no fim de dezembro.

Até o momento, a China reportou mais de 8.900 casos incluindo 200 mortos. Dezoito países desde então relataram casos, enquanto cientistas trabalham para entender o quão exatamente o vírus está se espalhando e o quão grave ele é.

Especialistas dizem que há evidência significativa de que o vírus está se espalhando entre as pessoas na China e têm citado casos preocupantes em outros países – incluindo Estados Unidos, França, Japão, Alemanha, Canadá, Coreia do Sul e Vietnã – onde também houve casos isolados de transmissão entre humanos.

Falando com os repórteres em Genebra, na Suíça, o diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus citou a propagação preocupante do vírus entre pessoas fora da China.

“A principal razão para essa declaração não é pelo que está acontecendo na China, mas pelo que está acontecendo em outros países”, disse ele.

“Nossa maior preocupação é do vírus se espalhar para outros países com sistemas de saúde mais debilitados, os quais não estão preparados para lidar com ele”.

“Essa declaração não é um voto de não confiança na China”, disse ele. “Pelo contrário, a OMS continua a ter confiança na capacidade da China de controlar o surto”.

Uma declaração de emergência global tipicamente traz maior quantidade de fundos e recursos, mas também leva governos tensos a restringirem viagens e negócios a países afetados. O anúncio também impõe sobre os países mais exigências de relatos da doença.

O novo vírus, agora, infecta mais pessoas na China do que durante o surto da SARS (síndrome respiratória aguda grave) em 2002-2003.

A China estendeu o período de feriado de Ano Novo Lunar até o domingo (2) para tentar manter as pessoas longe de casa, mas a onda de viajantes que retornam poderia potencialmente fazer com que o vírus se espalhasse ainda mais.

Fonte: Mainichi

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