Cientistas descobrem novo tipo de vírus HIV pela primeira vez em 19 anos

Cerca de 36,7 milhões de pessoas no mundo vivem com HIV, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Teste de HIV (ilustrativa/banco de imagens PM)

Pela primeira vez em 19 anos, uma equipe de cientistas detectou um novo tipo do vírus HIV.

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O tipo é uma parte da versão do Grupo M do HIV-1, a mesma família dos subtipos de vírus responsáveis pela pandemia global de HIV, de acordo com o Abbott Laboratories, que conduziu a pesquisa junto com a Universidade de Missouri.

As descobertas foram publicadas na quarta-feira (6) no Jornal de Síndromes de Imunodeficiência Adquirida.

O HIV tem diferentes subtipos ou tipos, e como outros vírus, ele tem a habilidade de sofrer mutação ao longo do tempo. Esse é o primeiro novo tipo de HIV do Grupo M identificado desde 2000 quando diretrizes para classificar subtipos foram estabilizados.

É importante saber quais tipos do vírus estão circulando para garantir que testes usados para detectar a doença sejam eficazes.

“Isso pode ser um desafio real para testes de diagnóstico”, disse Mary Rodgers, coautora do relatório e cientista principal no Abbott.

Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, disse que atuais tratamentos para HIV são eficazes contra esse tipo e outros. Entretanto, identificar um novo tipo oferece um mapa mais completo de como o HIV evolui.

“Não há razão para entrar em pânico ou se preocupar com isso um pouco”, disse Fauci. “Não são muitas pessoas que estão infectadas com ele. Ele é um periférico”.

Como foi feita a descoberta

Para os cientistas serem capazes de declarar que esse era um novo subtipo, três casos dele devem ser detectados de forma independente. Os dois primeiros foram encontrados na República Democrática do Congo nos anos de 1983 e 1990.

Os dois tipos eram “muito incomuns e não corresponderam a outros tipos”, disse Rodgers. A terceira amostra encontrada no Congo foi coletada em 2001 como parte de um estudo destinado a prevenir transmissões de mãe para bebê do vírus.  A amostra era pequena, e enquanto ela parecesse similar às duas amostras mais velhas, cientistas queriam testar o genoma todo para garantir. Na época não havia tecnologia para determinar se esse era um novo subtipo.

Então cientistas na Abbott e na Universidade de Missouri desenvolveram novas técnicas para estudar e mapear a amostra de 2001. Rodgers disse que foi “como procurar uma agulha em um palheiro”,  e então “tirar a agulha com um ímã”.

Eles conseguiram fazer a sequência completa da amostra, o que significa que conseguiram criar uma imagem completa do que ela era, e determinar que ela era, de fato, o subtipo L do Grupo M.

36,7 milhões de pessoas no mundo vivem com HIV

Não está claro como essa variante do vírus pode impactar no corpo de forma diferente, e se ela realmente age distintamente. Atuais tratamentos para HIV podem combater uma ampla variedade de tipos de vírus, e acredita-se que esses também podem combater esse recém- nomeado.

Cerca de 36,7 milhões de pessoas no mundo vivem com HIV, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A UNAIDS estima que em 2016 o número de novas pessoas infectadas foi de cerca de 1,8 milhão.

Fonte: CNN

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