Elevador despenca 84 andares com 6 pessoas

Ocupado por 6 pessoas, incluindo uma grávida, o elevador despencou do 95º ao 11º andar em um arranha-céu antigamente conhecido como John Hancok Center em Chicago, nos EUA.

Na imagem, o John Hancok Center que foi renomeado 875 North Michigan Avenue no início deste ano (Wikimedia/OmidGul)

Pessoas presas em um elevador que despencou na cidade de Chicago, no estado de Illinois, acharam que iam morrer quando despencaram 84 andares.

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Seis pessoas, incluindo uma grávida, caíram do 95º ao 11º andar em um arranha-céu antigamente conhecido como John Hancok Center, na madrugada de sexta-feira (16).

Elas, então, enviaram mensagens aos a amigos que chamaram o serviço de emergência e foram resgatadas em uma operação que levou três horas.

Os bombeiros disseram que um “cabo de içamento” rompido foi a causa da queda.

Cabos ainda fixos à cabine evitaram que o elevador atingisse o solo.

O grupo havia saído de um bar no 95º andar e estavam descendo para o lobby.

Jaime Montemayor, de 50 anos, que estava no elevador com sua esposa, disse que no início sentiu que estavam descendo normalmente – e então caindo.

Houve um barulho repentino e poeira começou a cair dentro da cabine do elevador.

Todos gritaram, oraram, e choraram, segundo relatos.

“Eu achava que ia morrer”, disse Montemayor, que tinha vindo do México e estava passeando na cidade.

Os bombeiros tiveram que abrir um buraco na parede no 11º andar para resgatar as pessoas (Reuters)

Os bombeiros tiveram que abrir um buraco em uma parede de concreto para resgatar as pessoas presas no elevador.

“Não conseguimos fazer um resgate de elevador para elevador. Tivemos que abrir um buraco em uma parede no 11º andar do estacionamento para abrir as portas do elevador”, disse o chefe do batalhão do Departamento de Bombeiros de Chicago, Patrick Malonet, à US TV.

O incidente continua sob investigação, disse um representante da cidade ao jornal Chicago Tribune.

A mais recente inspeção no elevador havia sido feita em julho deste ano.

O prédio é o quarto mais alto da cidade de Chicago e foi renomeado como 875 North Michigan Avenue no início deste ano.

Fonte: BBC

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Os escândalos corporativos que sacudiram o Japão

Publicado em 21 de novembro de 2018, em Sociedade

As alegações contra Ghosn, o chefe da aliança estratégica Renault-Nissan-Mitsubishi, pode ter tido um efeito sísmico na indústria global de veículos.

Vários escândalos corporativos de alto perfil envolvendo empresas japonesas (imagem ilustrativa- Wikimedia/Banco de imagens)

O escândalo que explodiu na Nissan, após a prisão do presidente do conselho Carlos Ghosn sobre alegações de má conduta financeira, está longe da primeira crise que atingiu o Japão.

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As alegações contra Ghosn, o chefe da aliança estratégica Renault-Nissan-Mitsubishi, pode ter tido um efeito sísmico na indústria global de veículos.

Contudo o Japão, nos últimos anos, teve que lidar com vários escândalos corporativos de alto perfil.

Veja alguns dos mais notáveis:

O caso Olympus

Em outubro de 2011, Michael Woodford conquistou algo que nenhum ocidental havia conseguido – ele se tornou o primeiro estrangeiro a ser nomeado chefe executivo na Olympus Corporation, a gigante de câmeras e eletrônicos.

Duas semanas depois ele foi demitido.

Woodford, que havia trabalhado na Olympus por 30 anos, denunciou uma vasta fraude contábil na empresa.

Após uma série de negações, a Olympus finalmente admitiu que havia ocultado 1,7 bilhão de dólares em prejuízos ao longo de duas décadas.

O conselho inteiro na Olympus acabou renunciando e a empresa foi forçada a cortar milhares de empregos.

Woodford moveu uma ação contra a empresa pela sua demissão e recebeu uma indenização de 16 milhões de dólares.

Contabilidade irregular da Toshiba

A administração corporativa no Japão ficou em evidência novamente em 2015 quando a Toshiba revelou que havia sobrestimado seus lucros operacionais em cerca de 1,2 bilhão de dólares.

Após o surgimento do escândalo de contabilidade no conglomerado industrial, o ministro das finanças do Japão, Taro Aso, alertou sobre implicações mais amplas para a reputação do país.

“Se o Japão falhar em implementar administração corporativa apropriada ele pode perder a confiança do mercado”, disse ele.

Um relatório independente que examinou a Toshiba descobriu que suas práticas de contabilidade impróprias remontam a 2008 quando ocorreu a crise financeira global.

O relatório disse que funcionários estavam sob pressão para atender metas de ganhos agressivas.

“Dentro da Toshiba, havia uma cultura corporativa em que ninguém podia ir contra os desejos dos superiores”, disse.

Executivos renunciaram. Ações judiciais foram movidas.

Contudo, a vida continuou dura para a Toshiba e seu negócio nuclear Westinghouse nos EUA foi forçado a pedir falência no ano passado.

A Westinghouse foi vendida por 4,6 bilhões de dólares ao Brookfield Business Partners do Canadá no início deste ano.

Airbags mortais da Takata

A Takata foi uma fabricante de peças automotivas fundada em 1933 por Takezo Takada.

Mas até 2017, sob a gestão do neto do fundador, Shigehisha Takada, a empresa ficou atolada em um escândalo global por causa de airbags com defeito que estavam ligados a várias mortes e centenas de feridos.

Os problemas da Takata começaram quando ela passou a usar uma substância química chamada nitrato de amônio para inflar os airbags dos veículos de forma mais rápida.

Alguns inflaram com tanta força que lançaram estilhaços na direção dos motoristas e passageiros, o que causou ferimentos e, em alguns casos, morte.

A Takada foi forçada a realizar o recall de milhões de airbags os quais, junto com ondas de ações judiciais de milhões de dólares, fizeram a empresa buscar falência e levou à renúncia de Takada.

A empresa foi comprada pela Key Safety Systems, com sede nos EUA, no início deste ano.

Escândalo de dados da Kobe Steel

Os problemas que emergiram na terceira maior produtora de aço do Japão tiveram implicações de grande alcance – a Kobe Steel fornece seus produtos a fabricantes de carros, aeronaves e trens em todo o mundo.

Em outubro de 2017 veio à tona que alguns funcionários da Kobe Steel haviam alterado ou falsificado dados sobre a qualidade de alguns dos produtos da empresa antes de serem enviados aos clientes.

A Kobe Steel revelou quase 700 casos de “má conduta” e admitiu que tinha “adversidades enraizadas” em toda a cultura e cumprimento corporativos, embora nenhum problema relacionado à segurança tenha sido relatado.

Uma investigação do escândalo neste ano descobriu que o estilo de gestão da empresa sobrestimou os lucros e sofreu com administração corporativa inadequada.

Como aconteceu o escândalo na Kobe Steel?

Dois executivos da divisão de alumínio e cobre sabiam sobre a falsificação de dados, mas não tomaram ação e posteriormente foram demitidos.

O presidente da Kobe Steel e chefe executivo Hiroya Kawasaki também renunciou em abril.

Falsificação de testes de emissão de poluentes da Nissan

Após o “dieselgate” – escândalo de emissões de poluentes da fabricante alemã Volkswagen – o Japão sofreu sua própria crise de emissões.

A Nissan admitiu em julho que alguns de seus testes de emissões poluentes e economia de combustível para seus carros vendidos no Japão haviam “se desviado dos ambientes de testes estabelecidos”.

A empresa também disse que relatos de inspeções haviam sido “baseados em valores de medição alterados”.

A Nissan se comprometeu a conduzir uma investigação detalhada e disse que medidas seriam tomadas para garantir que a situação não acontecesse novamente.

O escândalo prejudicou a reputação da Nissan, mas contrasta com os problemas na Volkswagen, onde foi descoberto que a empresa havia falsificado níveis de emissões ao instalar “dispositivos manipuladores”.

Fonte: BBC

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