H&M é acusada de não pagar salários justos aos trabalhadores das fábricas

Trabalhadores em fábricas da H&M na Bulgária, Turquia, Índia e Camboja não receberam aquilo que pode se chamar de salário mínimo que permitiria cobrir as necessidades básicas de suas famílias.

A H&M tem mais de 4.800 lojas em 69 nações (imagem ilustrativa)

A gigante da moda H&M está falhando em cumprir uma promessa de garantir que trabalhadores os quais abastecessem suas lojas de rua recebam um “salário mínimo” justo, forçando muitos operários a trabalharem horas em excesso para sobreviver, disseram grupos da sociedade civil na segunda-feira (24).

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Com base em entrevistas realizadas com 62 pessoas em seis fábricas fornecedoras da H&M na Bulgária, Turquia, Índia e Camboja, manifestantes disseram que nenhum dos trabalhadores recebeu aquilo que pode se chamar de salário mínimo vital que os permitiria cobrir as necessidades básicas de suas famílias.

A CCC- Clean Clothes Campaign disse que a sueca H&M – a segunda maior varejista da moda após a proprietária da Zara, a Inditex – não havia cumprido uma promessa feita em 2013 para garantir que suas fornecedoras pagassem um salário mínimo a cerca de 850 mil trabalhadores têxteis até 2018.

“A H&M precisa realizar ações imediatamente para deter o escândalo de salários insuficientes e violação dos direitos dos trabalhadores”, disse Bettina Musiolek da CCC, uma aliança de uniões trabalhistas e caridades.

Contudo, a H&M, que tem mais de 4.800 lojas em 69 nações disse que havia alcançado pelo menos 600 fábricas e 930 mil trabalhadores com sua estratégia de salário mínimo e não compartilhou a opinião da CCC de como criar mudança na indústria têxtil.

O relatório da CCC descobriu que trabalhadores em fábricas fornecedoras da H&M no Camboja ganharam menos da metade do estimado salário mínimo, caindo para cerca de um terço para aqueles na Índia e Turquia.

Muitos trabalharam horas extras que excederam o limite legal sem serem propriamente pagos, enquanto outros só receberiam o salário mínimo se eles tivessem trabalhado horas extras e atingido suas cotas, o que as Nações Unidas definem como trabalho forçado, disse a CCC.

O ILRF- Fórum Internacional de Direitos Trabalhistas com sede nos EUA instou a H&M a publicar um roteiro com tempo limitado, metas de aumento salarial mensuráveis e a esboçar como eles mudarão práticas de compra para que os funcionários recebam um salário mínimo.

Fonte: Japan Today, Reuters
Imagem: Banco de imagens

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Surto de ebola se espalha: 69 mortos

Publicado em 26 de setembro de 2018, em Notícias do Mundo

No Congo foram confirmadas 69 mortes enquanto o surto de ebola se espalha para perto de Uganda.

De acordo com o ministério da saúde do Congo, 150 pessoas foram afetadas e 69 mortes confirmadas (imagem ilustrativa)

A doença viral ebola atingiu 150 pessoas e causou as mortes de pelo menos 69 na região nordeste da República Democrática do Congo, divulgou o Ministério da Saúde da nação em 24 de setembro.

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Desses 150 casos, 119 foram confirmados e 31 são prováveis. Outras 31 mortes ocorreram dentre os prováveis e casos suspeitos, o que levaria o total de vítimas fatais  em decorrência de ebola para 100 assim que confirmado. Quarenta e quatro pessoas se recuperaram, de acordo com o ministério.

Equipes de saúde pública também estão investigando nove casos suspeitos que não estão incluídos dentre os 150, divulgou o ministério.

A ebola, que causa febre, dor de cabeça severa e em alguns casos hemorragia, afeta mais comumente pessoas e primatas não humanos como macacos, gorilas e chimpanzés.

Esse é um segundo surto que ocorreu no Congo até agora neste ano, de acordo com a OMS-Organização Mundial da Saúde. Um surto anterior, que começou em maio e terminou em julho, afetou a região oeste do país onde 54 casos do vírus ebola foram registrados, incluindo 33 mortes.

Começando com a descoberta da ebola em 1976 em uma área que agora é a República Democrática do Congo, o país vivenciou 10 surtos, incluindo os deste ano.

A província de Kivu do Norte é o epicentro do surto, embora alguns casos tenham sido registrados na vizinha Ituri, de acordo com a OMS. Juntas, as duas províncias, que estão estão entre as mais populosas na nação, fazem fronteira com Uganda, Ruanda e Sudão do Sul.

Fonte: CNN
Imagem: Banco de imagens

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