Ultraman em pose de Buda gera protestos mas a obra foi leiloada a preço milionário

No país onde a fé budista impera a obra gerou polêmica, protestos mas também caiu no agrado de quem incentiva a liberdade de expressão.

A pintura que gerou protestos e pedidos de punição acabou servindo para caridade (Asahi)

A analogia é como se no Brasil algum artista pintasse Nossa Senhora com rosto de Ultraman. Foi o que fez uma estudante na Tailândia, país essencialmente budista. 

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Sua obra, junto com outras 3, foi exposta em um centro comercial na terceira maior cidade, no nordeste, em Nakhon Ratchasima, no começo deste mês. A pintura do Ultraman – personagem japonês da década de 60 – com pose de Buda logo foi parar nas redes sociais, viralizou e gerou polêmica. Os políticos conservadores pediram punição e o post teve que ser removido. 

O governador da província e executivos da universidade tiveram que apagar o incêndio. Fizeram a aluna pedir desculpas e todos visitaram um monge para o perdão. 

Pedido de perdão e, por outro lado, caridade

De acordo com o jornal local, Bangkok Post, a aluna e jovem artista se desculpou com lágrimas dizendo “é uma imagem de Ultraman no Buda, para proteger a humanidade dos bandidos”. Reiterou que não teve a intenção de ferir ninguém. O governador instruiu as instituições educacionais da província para que façam uma seleção rigorosa dos trabalhos antes da exposição.

Assim, a exposição foi suspensa. Mas, os defensores da liberdade de expressão dos jovens se revoltaram. 

Um deles, Pakorn Porncheewangkul, de 38 anos, comprou a obra da estudante e a colocou em um leilão online na quarta-feira (11).

As ofertas foram subindo e na manhã de quinta-feira (12) foi vendida a 600 mil bahts, o equivalente a cerca de 2,1 milhões de ienes. Ele declarou que essa quantia será destinada à doação para um hospital local. “Quero provar que as ideias dos jovens servem para beneficiar obras públicas (caridade)”, disse. 

Série de 4 pinturas que geraram protestos e suspensão da exposição (Asahi)

Fonte: Asahi 

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Letalidade 13 vezes maior sem cadeirinhas para crianças no carro

Publicado em 12 de setembro de 2019, em Sociedade

Embora o uso do bebê conforto, cadeirinhas e assentos de elevação sejam obrigatórios, ainda não chegou a 100%. Sem o uso aumenta a mortalidade.

Bebê conforto (Flickr)

No Japão a lei de trânsito exige o uso do bebê conforto, cadeirinha e assento de elevação para as crianças com idade até 6 anos, dentro do carro. Isso para garantir a segurança delas no tráfego.

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No entanto, a JAF realizou uma pesquisa e soube que o índice de uso dessas cadeirinhas chegou a 70,5%. Isso porque é uma média obtida pelo uso nas faixas etárias. O uso para bebês de até 1 ano chega a 88%, mas à medida que a criança cresce esse percentual cai. Na faixa dos 5 anos chegou a só 48%. 

A Agência Nacional de Polícia divulgou que quando se usa a cadeirinha corretamente o índice de mortalidade cai para 0,03%. E quando não a usa é de 0,42%, o que representa índice de letalidade 13 vezes maior. 

A agência pede mais uma vez o uso adequado das cadeirinhas para proteger a vida das crianças. No período entre 21 a 30 deste mês todo o país estará em campanha para o uso desse importante item dentro do carro. 

Fonte: FNN

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