Coreia do Sul rompe tratado de inteligência militar com o Japão

Coreia do Sul anunciou o rompimento de tratado de compartilhamento de informações militares sigilosas com o Japão, aumentando ainda mais a tensão entre os países.

Tensão entre Coreia do Sul e Japão abala não apenas a diplomacia, como também a segurança nacional de ambos os países.

Conhecido como GSOMIA, o “tratado de segurança geral de informação militar entre Japão e Coreia do Sul” foi assinado em 2016 e previa a cooperação de inteligência militar entre os países.

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Em meio às tensões comerciais e diplomáticas de ambos os países, a Coreia do Sul anunciou o rompimento do GSOMIA. O tratado era atualizado a cada ano, e poderia ser rompido caso houvesse uma notificação até o dia 24 de agosto.

Antes do dia 24, quando o tratado iria ser renovado automaticamente, o governo coreano realizou uma conferência de segurança nacional às 15h de quinta-feira (22) para discutir sobre o GSOMIA. O anúncio do rompimento do acordo foi dado por Kim You-geun, primeiro diretor adjunto do Escritório de Segurança Nacional.

Segundo Kim, a exclusão da Coreia do Sul dos países com privilégio nas exportações pelo governo japonês foi uma decisão “sem nenhuma prova concreta”. “(Isso) Impactou em uma grande mudança em relação à cooperação de segurança”, disse Kim.

“Em meio a essa situação, decidimos que não é de interesse nacional manter o acordo assinado com o intuito de troca de informações militares sensíveis”, enfatizou Kim antes de anunciar o rompimento do GSOMIA. O governo coreano irá avisar oficialmente o governo japonês até o dia 24.

Após a formalização do tratado em 2016, as principais informações militares compartilhadas eram relacionadas ao lançamento de mísseis da Coreia do Norte. Segundo especialistas militares, o GSOMIA era benéfico para a coleta de informações para promover a segurança tanto da Coreia quanto do Japão.

Fonte: NHK News

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Cuidado com as espécies de água-viva nas praias

Publicado em 23 de agosto de 2019, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Antes de passar vinagre se for picado por ela é preciso saber se pode, pois o efeito pode ser nocivo dependendo da espécie de água-viva.

As belas e perigosas água-vivas causam queimaduras na pele, dificuldade respiratória e uma pode até matar

As água-vivas ou medusas são bonitas e atraentes, principalmente para as crianças. Por isso, convém explicar para elas o quanto são perigosas. Em japonês se chamam クラゲ e a pronúncia é kuraguê.

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Existem no mundo inteiro e no Japão costumam aparecer no verão, entre julho a setembro, principalmente nas praias. Mas, algumas espécies são vistas nos rios próximos ao mar.

Do grupo de cnidários, há várias espécies delas, incluindo as para uso culinário. Em geral, são temidas no verão por que têm tentáculos com células urticantes, com pequeno espinho, o qual tem uma toxina chamada de nematocisto.

Ao ser picada a pessoa pode sentir uma sensação de queimadura no local, com ardor, mas em geral não é fatal.

Água-viva: cuidado com jeitinhos caseiros 

É preciso tomar cuidado com as recomendações caseiras de passar urina, vinagre, limão, água do mar ou gelo no local.

O melhor é o vinagre, mas no Japão há espécie que o vinagre provoca efeito contrário.

Sintomas da picada 

Além da queimadura local a pessoa pode sentir náuseas ou dor de cabeça, em relação às espécies mais comuns. Outras podem causar desmaio e mau-estar.

No caso de estar em uma praia com salva-vidas, convém chamá-lo para ver a queimadura. Em geral, ele saberá o que usar para aliviar a dor e o ardor, pois nem sempre se usa o vinagre.

Caso ele não saiba, a recomendação é ir ao pronto-socorro.

Espécies de água-viva e seus cuidados

No Japão as mais comuns, encontradas nas praias, são アンドンクラゲ, lê-se andonkurage, e カツオノエボシ, o qual se lê katsuoenoboshi. Mas há outras, algumas perigosas.

A primeira – andonkurage – tem o formato de lanterna japonesa, chamada de andon, por isso o nome. Tem um corpo transparente, portanto fica difícil percebê-la dentro da água. Outro nome atribuído a ela é 電気クラゲ, lê-se denkikurageNão há nenhuma comprovação científica de que o vinagre seja eficiente.

Espécie andonkurage, popular no Japão (Matome Naver)

No caso da espécie katsuoenoboshi não se trata de água-viva. É a chamada caravela-portuguesa. Para saber mais sobre ela, toque aqui para abrir a matéria. Jamais aplique vinagre pois o efeito é desastroso. Caso seja picado por ela procure um hospital imediatamente.

Caravela-portuguesa, chamada de katsuonoeboshi, é altamente tóxica (Zooing)

Outra comum nas praias e rios próximos ao mar é a da espécie ミズクラゲ, lê-se mizukurage, chamada de medusa-da-lua, em português. Tem que tomar muito cuidado com ela, pois se for picado pode ter dificuldade respiratória. Por isso, nesse caso, procure um hospital imediatamente.

A medonha medusa-da-lua ou mizukurage causa problema respiratório (Hatena Photo Life)

Outra comum no Japão é a アカクラゲ, lê-se akakurage, que leva o nome por ser avermelhada. Mais fácil de vê-la na água, é perigosa. A picada é tóxica e a vítima logo irá sentir ardor como se fosse uma queimadura.

Akakurage, tóxica, vive nas águas salgadas do Japão (Flickr)

Já em Okinawa tem o ハブクラゲ, lê-se habukurage, o qual possui um veneno muito forte, tanto que leva o nome da cobra. E há registro de morte de criança no passado. Esse tipo costuma aparecer entre junho até no máximo em setembro. Caso seja picado por essa espécie, pode usar vinagre para aliviar a dor, depois de remover o espinho.

Todo ano aparece nas águas de Okinawa (Yaeyama-Mainichi)

Remover o espinho com veneno

Ao examinar o local é preciso ver se o espinho da água-viva ainda está lá. Nesse caso, o ideal é removê-lo usando pinça. Caso não a tenha, use dois cartões do banco ou da companhia de crédito para formar uma pinça a fim de remover. Cuidado para fazer isso e não prejudicar mais ainda a área afetada.

Em todo caso, a recomendação é procurar um hospital ou clínica. O médico prescreverá medicamento de aplicação local para amenizar a inflamação. Somente no caso da água-viva de Okinawa, a habu, se usa o vinagre de cozinha para lavar a área afetada.

Em todos os casos recomenda-se procurar um médico imediatamente.

Fontes: MedLey, Medical Note e Yaeyama-Mainichi 
Fotos: Matome Naver, Zooing, Hatena Photo Life, Flickr, Y-Mainichi e SurfKayak

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