Coreia do Norte ‘roubou US$2 bilhões para armas via ciberataques’

O relatório confidencial diz que Pyongyang tinha como alvo bancos e troca de criptomoedas para coletar dinheiro.

(ilustrativa/banco de imagens)

A Coreia do Norte roubou US$2 bilhões para custear seu programa de armas usando ciberataques, diz um relatório vazado das Nações Unidas.

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O relatório confidencial diz que Pyongyang tinha como alvo bancos e troca de criptomoedas para coletar dinheiro.

Fontes confirmaram ao BBC que as Nações Unidas estavam investigando 35 ciberataques.

A Coreia do Norte lançou dois mísseis na terça-feira (6), o quarto lançamento do tipo em menos de duas semanas.

Em uma declaração na quarta-feira (7), o líder norte-coreano Kim Jong-un disse que os lançamentos eram um alerta contra exercícios militares conjuntos realizados pelos EUA e Coreia do Sul.

Pyongyang descreveu os exercícios como violação de acordos de paz.

O relatório vazado, enviado ao comitê de sanções da Coreia do Norte do Conselho de Segurança das Nações Unidas, diz que Pyongyang “usou ciberespaço para lançar ataques cada vez mais sofisticados a fim de roubar fundos de instituições financeiras e troca de criptomoedas para gerar ganhos”.

Especialistas também estão investigando atividade de cibermineração designada para conseguir moeda estrangeira.

O relatório acrescenta que os ataques da Coreia do Norte contra trocas de criptomoedas permitiram à ela “gerar lucros de maneiras que são mais difíceis de rastrear e sujeitas a menos vigilância do governo e regulação do que o tradicional setor bancário”.

O relatório também diz que a Coreia do Norte violou as sanções das Nações Unidas por meio de transferências ilícitas de navio para navio, assim como obteve itens relacionados a armas de destruição em massa.

Desde 2006, o Conselho de Segurança das Nações Unidas impõe sanções à Coreia do Norte que proíbem exportações que incluem carvão, aço, têxteis e frutos do mar. Há também um limite sobre importações de petróleo bruto e produtos de petróleo refinado.

Kim Jong-un concordou durante uma cúpula com o presidente dos EUA Donald Trump em Singapura no ano passado que abandonaria os testes nucleares.

O líder norte-coreano também concordou que seu país não mais lançaria mísseis balísticos intercontinentais.

Uma segunda cúpula entre os dois líderes em Hanói neste ano terminou sem acordo.

Desde então, as discussões sobre desnuclearização estão paralisadas embora ambos os lados dizem ainda querer buscar diplomacia.

Em resposta ao relatório das Nações Unidas, uma porta-voz do departamento de estado dos EUA disse à agência de notícias Reuters: “Pedimos a todos os estados responsáveis que tomem ação para conter a elevada habilidade da Coreia do Norte de conduzir ciberatividade maliciosa, a qual gera receitas que dão suporte aos seus programas de armas de destruição em massa e mísseis balísticos”.

Fonte: BBC

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