Coreia do Norte lança mais projéteis, dizem governos sul-coreano e americano

Os projéteis não representam qualquer ameaça aos EUA ou a quaisquer aliados, e caíram no mar”, enfatizaram os EUA.

Coreia do Norte volta a lançar projéteis nesta quarta-feira, 31 de julho (NHK)

Nesta quarta-feira (31), a Coreia do Norte voltou a lançar outra série de projéteis, confirmaram os governos sul-coreano e americano.

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“A Coreia do Norte lançou vário projéteis na manhã desta quarta-feira da Península de Hodo, na província de Hamgyong do Sul”, disse o chefe do Estado- Maior do exército da coreia do Sul ao CNN, enfatizando que estava em alerta para futuros lançamentos.

“Nossa força militar está rastreando e observando o movimento relacionado em preparação para lançamentos adicionais, e está mantendo postura de prontidão”.

Um oficial dos EUA disse ao CNN que o lançamento foi avaliado como sendo dois mísseis de curto alcance. “Os mísseis não representam qualquer ameaça aos EUA ou a quaisquer aliados, e caíram no mar”, enfatizou o oficial.

O ministério da defesa japonês disse que os projéteis caíram no mar antes de chegar à zona econômica exclusiva do Japão e águas territoriais.

Esse é o terceiro lançamento da Coreia do Norte em muitos meses. Em maio, o lançamento de um míssil de curto alcance pareceu sinalizar a frustração do líder norte-coreano por causa do impasse nas conversas com os EUA.

E em 25 de julho, a Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos de curto alcance em direção ao Mar do Japão (ou East Sea, Mar do Leste).

De acordo com a mídia estatal norte-coreana KCNA, os lançamentos duplos de 25 de julho tinham a intenção de enviar um alerta à Coreia do Sul e haviam sido “organizados pessoalmente” pelo líder norte-coreano Kim Jong-un.

Fonte: CNN, Mainichi

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Alertas de emergência emitidos em vários idiomas poderão ajudar residentes estrangeiros

Publicado em 31 de julho de 2019, em Sociedade

Locais em Hiroshima estão realizando medidas para emitir alertas de emergência em vários idiomas pensando nos residentes estrangeiros.

Situação de Hiroshima após as fortes chuvas, 7 de julho de 2018 (Rose Hirose/PM)

Aprendendo a partir da inundação devastadora no oeste do Japão que levou a vida de mais de 200 pessoas há 1 ano, municípios locais estão realizando medidas para emitir alertas de emergência em vários idiomas para que os residentes estrangeiros se mantenham informados.

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Quando o desastre ocorreu em julho de 2018, muitos estrangeiros não compreenderam os alertas enviados pelos municípios instruindo aos residentes que evacuassem suas casas. Como resultado, vários deles acabaram ficando presos e feridos.

História do indonésio

Alif Hidayat, estagiário técnico da Indonésia de 24 anos, lembrou que seu smartphone começou a emitir um som não familiar por volta das 20h de 6 de julho de 2018.

Na época, Hidayat morava no dormitório da empresa, compartilhado com outras três pessoas no distrito de Asa-Kita deHiroshima.

Pouco fez Hidayat perceber que ele havia recebido um email com ordem de evacuação enviado por autoridades da cidade instruindo os residentes a evacuar.

Embora Hidayat tivesse começado a aprender japonês há um ano, ele não conseguiu compreender todos os caracteres japoneses. O tom bizarro do alerta o assustou, mas ele não sabia o que fazer.

Então, ele foi dormir sozinho no primeiro andar do prédio de dois andares.

Horas depois, por volta das 3h30 de 7 de julho, um barulho alto o acordou. Era um deslizamento causado pelas chuvas torrenciais que empurraram escombros, incluindo veículos, na direção do dormitório, o qual desmoronou.

Hidayat, sob os escombros e inconsciente, foi resgatado seis horas e meia depois pelos bombeiros. Ele foi levado de maca com ferimentos nos braços e cabeça.

Sendo indonésio Hidayat já é familiarizado com o terror de terremotos e inundações.

“Se eu pudesse compreender o alerta da mensagem, teria evacuado como todos”, disse ele.

Cidade de Hatsukaichi em Hiroshima emite alertas de emergência em mais idiomas

O número de residentes estrangeiros no Japão deve aumentar de forma acentuada sob revisões na lei de controle de imigração que entrou em vigor em abril.

À luz disso, autoridades da cidade de Hatsukaichi (Hiroshima), decidiram emitir alertas de emergência em mais idiomas além do japonês e inglês.

Com início em abril alertas são enviados em chinês (simplificado e tradicional), coreano, espanhol, português, indonésio, filipino, francês e vitenamita.

Uma versão em idioma vietnamita de uma mensagem de alerta criada pela cidade de Hastsukaichi em Hirsohima (Asahi)

Autoridades da cidade elaboraram 12 frases principais em cada idioma para garantir que não haveria incompreensão sobre a natureza de um futuro desastre natural.

Desde o fim de março, Hatsukaichi era lar para 1.316 estrangeiros representando 32 países e regiões.

O maior grupo é o de vietnamitas, com cerca de 500 residentes, que é 17 vezes maior do que 5 anos atrás, seguido pelos chineses e filipinos.

“Embora precisemos criar mais exemplos para mensagens de alerta no futuro, decidimos que primeiro tínhamos que enviar a informação mínima necessária”, disse Hiroshi Ichikawa, que lidera o departamento de gestão de crise da cidade.

Outras cidades em Hiroshima estão considerando o envio de alertas em mais idiomas

Prefeituras de outras cidades também estão considerando a introdução de sistemas de alerta multilíngue

Higashi-Hiroshima, também na província de Hiroshima, envia alertas de emergência em seis idiomas desde que foram introduzidos em junho de 2011.

Atualmente, as autoridades da cidade estão no processo de adicionar mais línguas.

As cidade de Kaita e Fuchu, também em Hiroshima, destinaram fundos para sistemas multilíngues no orçamento deste ano fiscal.

“Queremos passar informações de forma adequada aos nossos residentes estrangeiros que estarão carentes de informações na hora de um desastre”, disse um representante de Fuchu.

Toru Futagami, professor associado no Centro para Pesquisa de Informação de Gestão de Desastre, Universidade de Ehime, que é especialista em planejamento de prevenção de desastre regional, observou que é muito incomum para um município enviar alertas em 10 idiomas como Hatsukaichi.

“Fornecer informação precisa assume mais importância na comunidade quando o número de residentes estrangeiros aumenta”, disse. “Espero que outros municípios sigam a tendência de alertas multilíngues”.

Fonte: Asahi

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