Coreia do Norte insinua que pode retomar testes nucleares

O Norte acusou os EUA de violar o espírito de negociações entre Kim e Trump ao proceder com manobras militares programadas para agosto.

Kim e Trump em Singapura no ano de 2018 (Wikimedia/Dan Scavino Jr.)

A Coreia do Norte alertou na terça-feira (16) que exercícios militares planejados envolvendo forças dos EUA e da Coreia do Sul prejudicariam as discussões de desarmamento propostas com Washington, e insinuou que pode responder ao retomar testes nucleares e de mísseis.

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Em uma declaração, o Ministério de Relações Exteriores do Norte acusou os EUA de violar o espírito de negociações entre o presidente Donald Trump e o ditador Kim Jong-un ao proceder com manobras militares programadas para o próximo mês.

Na primeira reunião entre os dois realizada em Singapura no ano de 2018, Trump disse que estava “cessando” maiores exercícios com a Coreia do Sul para evitar provocação contra Pyongyang.

O Norte disse que sua moratória sobre testes nucleares e de mísseis era um comprometimento que ela fez para melhorar as relações bilaterais, “não um documento legal registrado no papel”.

“Com os EUA renegando unilateralmente seus compromissos, estamos gradualmente perdendo nossa justificativa para cumprir os compromissos que fizemos com os EUA”, disse.

A última vez que Pyongyang lançou um míssil de longo alcance foi em novembro de 2017, embora ela tenha realizado testes de armas de curto alcance desde então. Seu último teste nuclear ocorreu em setembro de 2017.

Há muito tempo a Coreia do Norte critica os exercícios militares entre os EUA e a Coreia do Sul, vendo-os como ensaios para uma invasão.

Os aliados planejaram conduzir manobras combinadas, conhecidas como Dong Maeng, nas próximas semanas. A Coreia do Norte disse que seguir em frente com os exercícios afetaria planos para discussões com os EUA.

A declaração feita pelo Norte pareceu ter a intenção de pressionar os EUA, que busca reavivar a diplomacia com Pyongyang desde a segunda cúpula entre Trump e Kim realizada em Hanói, no Vietnã, em fevereiro deste ano, ter acabado sem acordo.

Os dois líderes se encontraram novamente na zona desmilitarizada intercoreana e propuseram colocar a diplomacia de volta ao caminho.

“Os exercícios militares americanos e sul-coreanos já foram reduzidos em escala e substância para não provocar a Coreia do Norte”, disse Shin Beom-chul, pesquisador no Instituto Asan para Estudo de Políticas em Seul.

O comando militar dos EUA na Coreia do Sul disse na terça-feira que as forças americanas continuariam a treinar de uma maneira combinada enquanto ajusta a escala e tempo de exercícios militares em consonância com esforços diplomáticos.

Fonte: Washington Post

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