O número divulgado de pessoas que morreram na Indonésia no terremoto seguido de tsunami aumentou para 1.347, disseram oficiais de resposta a desastres.
O terremoto de magnitude 7,5 foi registrado às 18h03 de 28 de setembro ao largo da costa da ilha de Sulawesi, causando um tsunami que engoliu a cidade costeira de Palu.
A polícia está fazendo guarda em frente a estabelecimentos comerciais, visto que pessoas estão em busca desesperada por comida, água e combustível.
Inicialmente, oficiais da polícia agiram de forma tolerante aos sobreviventes se apoderando de itens básicos, disse o vice-chefe da polícia nacional, Ari Dono Sukmanto, mas desde então algumas pessoas foram presas por roubar computadores e dinheiro.
Comboios de ajuda humanitária que entram na cidade estão sendo escoltados por soldados e pela polícia.
Sobreviventes presos sob os escombros
Há temores que alguns sobreviventes estejam presos sob os escombros de prédios.
Oficiais da Cruz Vermelha da Indonésia disseram à rede BBC que corpos de 34 estudantes foram encontrados sob os escombros de uma igreja atingida por um deslizamento.
Eles estavam dentre um grupo de 86 estudantes que foram dados como desaparecidos de um acampamento Bíblico no Centro de Treinamento da Igreja Jonooge. O paradeiro dos outros 52 estudantes é desconhecido.
Equipes de resgate também estão em busca por sobreviventes nas ruínas de um hotel de quatro andares na cidade.
Cerca de 50 pessoas estavam no Hotel Roa Roa quando ele desabou. Até agora as equipes de resgate conseguiram salvar três pessoas e recuperar nove corpos.
Detectores acústicos estão sendo usados para tentar localizar mais sobreviventes, disse o líder de resgate Agus Haryono.
O presidente indonésio, Joko Widodo, instou mais reforços, pedindo à agência nacional de busca e resgate que envie mais oficiais da polícia e soldados aos distritos afetados.
O vice-presidente da Indonésia, Jusuf Kalla, disse que o número final de mortos poderia ser nos milhares, enquanto a Cruz Vermelha estima que mais de 1,6 milhão de pessoas foram afetadas.
Fonte: BBC Imagem: ANN