Governo estuda medidas de evacuação para japoneses na Coreia do Sul no caso de guerra nuclear

O governo do Japão está preparando um manual de segurança para os japoneses que estão na Coreia do Sul no caso de uma guerra nuclear. Veja mais.

Imagem Ilustrativa

Atualmente, há aproximadamente 38 mil japoneses morando por mais de 3 meses na Coreia do Sul e cerca de 19 mil turistas de nacionalidade japonesa.

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O governo japonês está se esforçando para que uma emergência ou ataque nuclear não ocorra e procura medidas pacíficas e diplomáticas para resolver a atual situação norte-coreana. Contudo, caso aconteça alguma emergência, o governo está preparando medidas de proteção para os japoneses na Coreia.

Manual prevê tanto ataques dos EUA contra a Coreia quanto ataques norte-coreanos contra a Coreia do Sul

Nota do governo emitida sobre a utilização de mensagens curtas para informar a segurança

O manual de proteção prevê duas situações possíveis. A primeira retrata um ataque americano contra a Coreia do Norte. A segunda apresenta a situação de um ataque norte-coreano contra a Coreia do Sul.

No caso de um ataque americano, o governo prevê que os EUA evacuarão os 200 mil americanos que residem na Coreia do Sul previamente. O governo japonês está elaborando um plano de evacuação dos japoneses junto aos americanos.

Além de voos privados programados e fretados, o governo pretende enviar tropas das Forças de Autodefesa do Japão (Jieitai) caso consiga o consentimento do governo sul-coreano. Caso os EUA decidam realizar movimentos militares, o Japão pede uma consulta prévia para conseguir iniciar as evacuações o quanto antes.

No caso de ataques provenientes da Coreia do Norte, o ideal é se refugiar nos abrigos designados pelo governo sul-coreano. Como há a possibilidade do Aeroporto Internacional de Incheon e outros serem atacados, inclusive a capital de Seul, é recomendável evitar esses lugares.

Depois do ataque, o governo pretende levar essas pessoas até o sul da Coreia e as transportar de navio até os portos mais próximos das regiões Kyushu e Chugoku. Esta parte da evacuação será decidida mediante informações dos EUA.

Segundo os responsáveis do governo, o contra-ataque americano ocorrerá em cerca de 72 horas após o ataque nuclear.

O manual também adicionou novas explicações sobre serviços de mensagens no caso de emergências.

Entretanto, um grande problema é a disponibilidade de aviões e navios para evacuação. Devido a isso, o governo também aconselha a evacuação por conta própria caso a situação se agrave.

Fonte: Mainichi Shimbun

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Ministério da Defesa pretende realizar treinamentos junto ao porta-aviões americano

Publicado em 21 de abril de 2017, em Sociedade

Dois navios de escolta da Marinha japonesa farão um treinamento em conjunto com o porta-aviões americano. Veja mais.

Na coletiva de imprensa na Casa Branca ocorrida no dia 19, o secretário de imprensa Sean Spicer explicou que o porta-aviões USS Carl Vinson e sua frota naval estão a caminho da Península Coreana.

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Nestas circunstâncias, os dois navios de escolta “Ashigara” e “Samidare” das Forças de Autodefesa Marítimas (Kaijo Jieitai) partiram da base militar americana de Sasebo, em Nagasaki, por volta das 8h00 de sexta-feira (21).

O Ministério da Defesa (Boeisho) informou que está estudando a possibilidade de realizar um treinamento em conjunto com o porta-aviões americano.

Segundo autoridades do Departamento de Defesa dos EUA, prevê-se que o porta-aviões americano passará pelo Mar do Japão no início da próxima semana e começará as atividades na Península Coreana.

Contudo, de acordo com o Boeisho, a data e a região do treinamento ainda não estão decididas e os ajustes finais serão realizados futuramente.

Como no dia 25 deste mês será o aniversário de fundação das Forças Armadas da Coreia do Norte, este treinamento em conjunto, caso for realizado, ocorrerá para colocar ainda mais pressão sobre a Coreia do Norte.

Porta-aviões Carl Vinson

No dia 08 deste mês, a marinha americana declarou que está posicionando o porta-aviões de propulsão nuclear USS Carl Vinson e sua frota naval para as proximidades da Península coreana.

Contudo, de acordo com o New York Times, o porta-aviões nuclear Carl Vinson e mais outros 3 navios de guerra estavam navegando na direção oposta sugerida.

Segundo a ANN News, o Carl Vinson havia saído de Singapura em 8 deste mês e foi em direção ao Oceano Índico para exercícios militares em conjunto com a Marinha Australiana, ao invés de se direcionar para a Península Coreana.

Teria sido um blefe do presidente ou uma má comunicação entre o Pentágono e a Casa Branca?

Fonte: NHK News

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