Situação continua grave em Kyushu com a chuva torrencial

A chuva torrencial e intermitente já causou 1 vítima fatal além de danos materiais com os deslizamentos e inundações.

Deslizamento de uma altura de 10 metros em Nagasaki (NBC TV)

Com a estagnação da frente do período das monções sobre o sul de Kyushu a chuva continua incessante. 

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O índice pluviométrico em 4 dias já chegou ao volume de todo o período de chuvas, na província de Kagoshima. Na cidade de Satsumasendai o índice até as 9h50 de terça-feira (2) chegou a 597mm e em Hioki, 543mm.

Em Yoshino-cho o patrimônio mundial da Unesco, Terayama Suminogama-ato, foi parcialmente destruído por conta de um deslizamento. Na capital, uma idosa foi retirada dos sedimentos do deslizamento sobre sua casa mas morreu no hospital, na segunda-feira. 

Na cidade de Ebino (Miyazaki) foram registrados 770mm de acúmulo de precipitação. Em Minami Aso-mura (Kumamoto) chegou a 360mm.

Chuva torrencial continua

Toda a parte sul da região de Kyushu continua sob chuva, aumentando os riscos de deslizamentos e inundações. Segundo o Observatório de Meteorologia de Fukuoka a chuva torrencial deverá continuar no dia seguinte também, até 5, mas com mais intensidade no norte da região, em Fukuoka e Kumamoto.

Patrimônio mundial parcialmente destruído pelo deslizamento, em Kagoshima (MBC TV)

Com essa previsão há estimativa de mais aumento nos índices pluviométricos, o que é causa de preocupação para a população e para as autoridades locais.

Preservação das vidas

O primeiro-ministro Shinzo Abe se reuniu com os demais ministros e ordenou a disseminação apropriada das informações para a população, devido aos alertas de aumento dos riscos de desastres naturais. 

No ano passado o oeste do país sofreu com as chuvas torrenciais e instruiu que ao fornecer informações claras, ajudam os residentes locais a agirem para a evacuação, o que salva vidas. 

Nas 3 províncias – Kumanoto, Kagoshima e Ehime – há instrução para evacuação para pelo menos 848 mil pessoas, segundo a NHK. Mas, a JNN divulgou que somente na província de Kagoshima são 860 mil residentes de 9 cidades com instrução para buscarem abrigo. 

Fontes: NHK, JNN, Nishi Nippon, Sanspo, MBC TV e NBC TV

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Japão retoma caça comercial de baleias após 30 anos

Publicado em 2 de julho de 2019, em Sociedade

A última caça comercial do Japão foi em 1986, mas o país continuou capturando baleias para o que ele diz ser propósitos de pesquisa.

(ilustrativa/banco de imagens)

Uma pequena frota de embarcações baleeiras capturou seus primeiros cetáceos na primeira caça comercial do Japão em décadas, desafiando a crítica internacional.

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Essas embarcações têm uma permissão para capturar 227 baleais de minke, de- bryde e sei em águas japonesas.

A última caça comercial do Japão foi em 1986, mas o país continuou capturando baleias para o que ele diz ser propósitos de pesquisa.

Agora, o Japão se retirou da Comissão Baleeira Internacional (CBI) e não está mais sujeito às suas regras.

Membros da CBI haviam concordado em uma proibição efetiva sobre caça às baleias, mas o Japão defende há muito tempo que é possível caçá-las de uma maneira sustentável.

O ministério de pescas japonês estabeleceu um limite de abate para a temporada de 52 baleias de minke, 150 baleias-de-bryde e 25 baleia sei, um total de 227 animais.

A cota de captura do ano passado, sob seu programa científico – o qual o Japão disse ser destinado a reunir dados de população – foi de 333 baleias.

De acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para Conservação da Natureza – IUCN, baleias de minke e de-bryde não estão em perigo. As de sei são classificadas como ameaçadas, mas seus números estão aumentando.

Grupos conservadores como o Greenpeace e o Sea Shepherd continuam críticos em relação à retomada do Japão de caça às baleias, mas dizem que não há planos concretos para ação contra o país.

Como outras nações, o Japão defende que a caça e consumo da carne de baleia fazem parte de sua cultura.

Várias comunidades costeiras no Japão caçam baleias há séculos, mas o consumo só se espalhou após a 2ª Guerra Mundial quando outros tipos de alimentos ficaram escassos.

Baleias se encontraram à beira da extinção pela caça nos séculos 19 e início do 20. Em 1986, todos os membros da CBI concordaram com uma moratória para permitir que os números de baleias se recuperassem.

Países que caçam baleias – como Japão, Noruega e Islândia– assumiram que a moratória seria temporária até que todos pudessem concordar em cotas sustentáveis. Ao invés disso, ela se tornou uma proibição quase permanente.

Desde 1987, o Japão matou entre 200 e 1.200 baleais anualmente sob uma isenção da proibição que permite pesquisa científica.

Críticos dizem que isso foi somente uma cobertura para que o Japão pudesse caçar baleias para consumo, visto que a carne dos animais mortos para pesquisa geralmente acabavam comercializadas.

Em 2018 o Japão tentou uma última vez convencer a CBI a permitir a caça sob cotas sustentáveis, mas não teve sucesso. Então, ele deixou a associação, efetivo a partir de julho de 2019.

Fonte: BBC

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