Covid-19: risco de agravamento da doença é maior em determinados tipos sanguíneos

Foi a conclusão de uma pesquisa feita pela Universidade Keio, pela qual se descobriu as características da informação genética no agravamento da doença.

Coleta de sangue (Angelo Esslinger por Pixabay)

Um grupo de pesquisadores anunciou na segunda-feira (17) sobre a descoberta das características da informação genética que aumentam o risco de agravamento da doença causada pelo novo coronavírus nos japoneses.

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A Keio University e a Tokyo Medical and Dental University, entre outras, formaram um grupo de pesquisa intitulado Corona Suppression Task Force, em maio do ano passado. A tradução livre seria Força Tarefa para Supressão do Corona.

A informação genética foi analisada através da coleta de sangue de mais de 3,4 mil pacientes, de mais de 100 instituições médicas de todo o país, infectados pelo Covid-19 convencional.

Como resultado da comparação de 440 pacientes gravemente enfermos com menos de 65 anos de idade e de 2.377 pessoas comuns, foi descoberto que se houver uma certa diferença na informação genética perto do gene DOCK2, o risco de agravamento é dobrado. O DOCK2 é um gene envolvido na imunidade, e diz-se que cerca de 20% dos japoneses têm essa diferença.

Tipo de sangue com menor risco agravamento

O grupo de pesquisa também realizou análises por tipo sanguíneo. 

O menor risco de agravamento foi constatado em pessoas do tipo sanguíneo O. Mas, os demais têm risco mais elevado. Cerca de 120% maior para os tipos A e B e cerca de 160% maior para o tipo AB, se comparados a O.

A suscetibilidade ao agravamento é afetada não apenas pela informação genética ou tipo sanguíneo, mas também pela obesidade ou outras condições médicas subjacentes e mutações virais.

O grupo de pesquisa planeja prosseguir com a pesquisa para que possa ser aplicada aos diagnósticos no futuro.

Pessoas com sangue tipo O têm baixo risco de ficarem gravemente doentes com Covid-19 (FNN)

Fontes: FNN, Yomiuri e JNN

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Familiares da mulher de Sri Lanka que morreu na Imigração querem a verdade

Publicado em 18 de maio de 2021, em Sociedade

Familiares não obtêm explicações para a vítima de Sri Lanka que morreu nas instalações do presídio da Imigração, sem atendimento médico.

Coletiva de imprensa após visita na Imigração (CBC TV)

Os familiares da mulher de Sri Lanka, Ratnayake Liyanage Wishma Sandamali, 33, que morreu em março nas instalações do presídio do Escritório de Serviços de Imigração de Nagoia, vieram para Aichi, para o velório e para obter respostas ao que aconteceu de fato.

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Na segunda-feira (17), após o velório, a família enlutada visitou a Imigração e foi recebida pelo diretor Taketoshi Sano. Esse teria respondido “gostaria de me abster de explicar” e, além disso, se negou a mostrar as imagens das câmeras de segurança.  

Durante o velório, as irmãs da vítima não puderam conter o choro quando viram Wishma muito magra, inacreditável para elas. 

“Não acredito que minha irmã morreu com 33 anos. Mesmo depois de mais de dois meses, nós da família ainda não sabemos a causa”, disse uma delas. 

“Não houve solicitação de soro intravenoso por ela ou pelo médico. A paciente foi tratada de forma adequada”, informou o Ministério da Justiça, em abril. No entanto, a imprensa descobriu que no prontuário médico havia sido escrito: “Se não está conseguindo tomar o medicamento, deverá receber soro e hospitalizada”.

Na terça-feira (18) a família da vítima tentará um encontro com a Ministra da Justiça, Yoko Kamikawa.

Do overstay de Wishma à morte

Velório no estilo budista de Sri Lanka, realizado em Nagoia, com a presença das duas irmãs da vítima (CBC TV)

Ela veio ao Japão em 2018 para estudar em uma escola na província de Chiba. Em um certo momento as remessas dos familiares foram interrompidas e ela não conseguiu se manter na escola. A instituição avisou o Serviço de Imigração sobre a expiração do status de estudante.

Teria se mudado para Shizuoka, com um homem do mesmo país, para trabalhar em uma fábrica. Mas em agosto de 2020, Wishma teria pedido proteção na polícia por ser vítima de violência doméstica, quando se descobriu que estava em situação ilegal e, portanto, foi dada a ordem de deportação.

Desde então estava enclausurada na Imigração de Nagoia. A partir de janeiro de 2021 começou a vomitar, mas não foi internada e morreu em março.

O partido do poder está prestes a votar um projeto de lei para alteração da atual legislação de Controle de Imigração e Refugiados, para revisar as regras da detenção e deportação dos estrangeiros em situação ilegal. Mas, o partido de oposição está tentando esclarecer a verdade sobre o problema de Wishma, para que isso não se repita, e revisar a questão da deportação. 

Fontes: Mainichi, CBC TV e FNN

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