Até que ponto as máscaras protegem? Saiba como potencializar a proteção

Em tempo de pandemia o uso de máscaras mais outras ações diárias ajudam a população se proteger contra o novo coronavírus. Veja como potencializar!

Máscaras de tecido de algodão (PM)

Até que sejam desenvolvidas e distribuídas as vacinas em larga escala, que podem demorar de 1 a 2 anos, conforme indicam especialistas, o que se pode fazer durante a pandemia é se proteger da melhor forma possível da infecção pelo novo coronavírus. 

Publicidade

Uma das formas é cuidar do sistema imunológico do corpo, já amplamente divulgada. Qualidade de sono, de alimentação nutritiva e exercício diário são essenciais. Além disso, os cuidados com a higiene como lavar as mãos com frequência, levando de 20 a 30 segundos, com espuma e cuidadosamente. Outra é manter o distanciamento, preferencialmente de 2 metros e uso de máscara. 

Máscara é eficiente?

Takaaki Nakaya, professor da Universidade de Medicina da Prefeitura de Quioto, especialista em virologia, explica. “O novo coronavírus infecta através das partículas de saliva. Ele tem um diâmetro de 5 micrômetros ou menos. Se a pessoa infectada usa a máscara medicinal pode impedir que o vírus se dissemine, até certo ponto. Não existem dados claros sobre as máscaras de tecido, mas pode-se dizer que elas têm um certo efeito na prevenção da propagação da infecção”, apontou.

as máscaras são mais eficazes na prevenção da propagação do novo coronavírus em comparação à gripe

No caso do novo coronavírus, há muitos casos de pessoas assintomáticas e se usam máscara podem ajudar a não disseminar a infecção. Além disso, foi relatado recentemente que as máscaras são mais eficazes na prevenção da propagação do novo coronavírus em comparação à gripe, mas deve-cuidar com o excesso de confiança, porque não há evidências definitivas de que as máscaras possam prevenir a infecção. No entanto, é melhor usá-la.

O virologista alerta para a combinação eficiente do uso da máscara, higienização correta das mãos e distância de 2 metros do interlocutor. Frisa esse distanciamento porque recentemente soube-se que há aumento do risco de infecção quando se tem contato próximo, a menos de 1 metro, por mais de 5 minutos

Uso de máscara reduz o risco em 50%

Máscara cirúrgica (Pixabay)

Na segunda-feira (18) a Universidade de Hong Kong divulgou o resultado de um experimento realizado com hamsters. Os pesquisadores chegaram à conclusão que se reduz em 50% o risco de contágio usando máscara. 

Segundo relatos, uma gaiola contendo hamsters infectados pelo novo coronavírus foi colocada ao lado de uma outra com hamsters saudáveis.

Usaram ventilador para soprar o ar dos infectados para os saudáveis. Dentro de 7 dias 67% dos saudáveis se infectaram. 

Por outro lado, colocaram uma outra gaiola com hamster saudáveis, só que envolta com máscaras cirúrgicas. No mesmo período o índice de infectados foi de 33%, portanto a metade. 

Assim, o experimento mostrou que as máscaras ajudam 50% na prevenção.

Como potencializar a proteção das máscaras de tecido

Máscara de tecido de algodão (PM)

Durante a Segunda Guerra Mundial um determinado produto desapareceu das prateleiras nos Estados Unidos. Foi usado amplamente para pára-quedas, coletes à prova de bala e tanques de combustível de aeronaves. Agora, novas pesquisas sugerem que esse produto sintético, mais uma vez, pode desempenhar um papel crítico em uma batalha contra o inimigo invisível. 

Loretta Fernandez, professora assistente da Northeastern University, dos EUA, conduziu uma pesquisa e chegou à conclusão da efetividade desse produto.

Ela explica que o produto melhorou o desempenho de todas as máscaras, com bons resultados, inclusive do tipo cirúrgica da 3M. 

Os 75% de bloqueio da máscara cirúrgica tiveram um aumento para até 90% com esse produto por cima, cobrindo-a. 

O resultado da pesquisa foi publicado nas páginas web da medRxiv e da universidade. Logo chamou à atenção de outros colegas das universidades do mundo, como disse Ben Cowling, professor de epidemiologia de doenças infecciosas da Universidade de Hong Kong: “acho que é realmente um estudo muito importante”. Ele estuda a eficácia das máscaras faciais e afirmou que contribuiu para melhorá-las e atualizá-las para se tornarem melhores. 

O que a professora Loretta sugere é bem simples e pode ser feito em casa, bem barato. 

Produto acessível, até no ¥100 shop

Professora Loretta mostra como usar (NPR)

Basta pegar uma meia de nylon, do tipo que vai até o joelho, e medir de 20 a 25 centímetros e fazer um corte. Pega-se essa meia e veste o rosto, cobrindo-o com a máscara caseira, de tecido comum.

A professora explica que a máscara de tecido bloqueia cerca de 30% das partículas. Mas ao adicionar a meia de nylon ganha-se um aumento da performance, de 15% to 50%. 

Então, que tal passar a tesoura nas meias finas? 

Assista ao vídeo explicativo (em inglês) e veja como fazer isso para aumentar sua proteção.

Fontes: Kyoto Shimbun, Chunichi, Finders e NPR 

+ lidas agora

> >

Vamos Comentar?

--

Terremotos sequenciais em Gifu: último de magnitude 5,3

Publicado em 19 de maio de 2020, em Sociedade

A região Hida, de Gifu, vem sofrendo tremores sequenciais desde 22 de abril.

Ilustração: NHK

Às 13h13 de terça-feira (19) ocorreu mais um terremoto, desta vez de magnitude 5,3, com epicentro na região Hida, em Gifu, e no hipocentro a 10 quilômetros de profundidade.

Publicidade

A cidade de Takayama (Gifu) teve abalo de intensidade 4, enquanto de 3 em Hida e 2 no vilarejo de Shirakawa.

Mas, tremores de intensidade 2 e 1 foram sentidos em diversas cidades de Nagano, Toyama, Ishikawa, Gunma, Tóquio, Niigata, Fukui, Yamanashi, Shizuoka e Aichi. 

Nesse mesmo dia ocorreu um outro tremor, de magnitude 4,8, às 2h. Até 5h10 ocorreram 10 abalos no mesmo local. 

Não há risco de tsunami em decorrência desses tremores.

A AMJ-Agência de Meteorologia do Japão informou que desde 22 de abril essa área vem tendo abalos e já foram registrados mais de 100. Portanto, podem ocorrer novamente, o que requer cautela. 

Às 12h17, distante de Gifu, em Fukushima ocorreu um terremoto de magnitude 5,3, com hipocentro na costa, a 50 quilômetros de profundidade. 

Mais abalos (atualização às 17h08)

Às 14h32 do mesmo dia ocorreu mais um tremor de magnitude 3,7 e intensidade máxima de 3, com epicentro em Takayama.

Mais tarde, às 16h05 aconteceu um outro de intensidade 3 na área de Hida.

Ocorreu um outro de magnitude 4,4 e intensidade máxima de 3, com epicentro em Takayama, às 16h55.

Fontes: AMJ, CTV, NHK e News Digest

.
Passagens Aereas para o Brasil
Casa Própria no Japão
Empregos no Japão - Konishi Sangyo
Fujiarte - Empregos no Japão
FUJIARTE - Empregos no Japão
Apartamentos para alugar no Japão
Apartamentos para alugar no Japão
ISA - Empregos no Japão
Banco do Brasil - faça remessas com segurança!
UNINTER - Faculdade ONLINE no Japão!