Empresa oferece 6 dias de férias remuneradas para aqueles que não fumam

Para reduzir o sentimento de desigualdade, empresa no Japão testa o sistema em meio à insatisfação dos que não fumam com os intervalos tirados pelos adeptos ao cigarro.

A ideia veio de uma opinião deixada na caixa de sugestão da empresa em julho: “intervalos para fumar são um problema” (imagem ilustrativa)

Seis dias de férias remuneradas para não fumantes. Uma empresa de marketing com sede em Tóquio está testando o sistema em meio à insatisfação daqueles que não fumam com os intervalos tirados pelos seus colegas adeptos ao cigarro”, face às tendências de reforma no estilo de trabalho a nível nacional.

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A ideia surgiu a partir de uma opinião deixada na caixa de sugestão da empresa

O sistema foi introduzido pela Piala Inc., que tem cerca de 120 funcionários, em setembro deste ano. A ideia veio de uma opinião deixada na caixa de sugestão da empresa em julho: “intervalos para fumar são um problema”.

A Piala fica no 29º andar de um prédio de escritórios no distrito de Shibuya e não há salas para fumantes. Aqueles que fumam precisam descer até o primeiro subsolo e a empresa teria reportado perdas de 10 a 15 minutos de tempo de trabalho cada vez que um funcionário se ausentava de seu posto.

Além disso, 35% dos funcionários fumam, aumentando facilmente a insatisfação entre os que não são adeptos ao cigarro.

O logo para o sistema ‘sumokyu’ introduzido pela Piala Inc. no Ebisu Garden Place Tower no distrito de Shibuya em Tóquio (Mainichi)

Por isso a Piala introduziu o sistema “sumokyu” (algo como feriado do não fumante) para oferecer até seis dias de férias remuneradas por ano àqueles que não fumam.

As condições para as férias são um relatório de autoavaliação que um funcionário não fumou dentro do último ano e, desde 26 de outubro, 31 trabalhadores receberam o período de férias.

Desde o dia em que o sistema foi introduzido, quatro funcionários também pararam de fumar.

O objetivo do sistema não é uma pressão para funcionários deixarem de fumar

A medida não é vista como uma pressão para funcionários deixarem de fumar, contudo, ao invés disso, foi bem recebido pelos fumantes como um sistema que premia os que não fumam.

Koki Ichimura, de 25 anos, desce para fumar de três a quatro vezes por dia, que leva em torno de 10 minutos cada vez, ida e volta.

“Há vezes em que conversamos com superiores e decidimos coisas, então a sala para fumantes é eficaz para negócios. Contudo, principalmente quando eu estava no meu primeiro e segundo anos de trabalho na empresa, eu costumava ficar envergonhado e achava difícil sair para fumar”, disse ele. Acho que o sumokyu é um bom sistema para reduzir a desigualdade sentida por aqueles que não fumam”.

A medida é rara, diz advogado

“O sumokyu é um sistema novo”, disse o advogado Yoshio Isayama, autor de títulos como “Keneken o kangaeru” (Pensando sobre os direitos dos não fumantes, em tradução livre).

Enquanto muitas empresas consideram os intervalos para fumar um problema, é raro para qualquer uma oferecer férias remuneradas como a Piala.

“Para firmas com amplo número de fumantes, elas não estão olhando somente a perda de horas de trabalho, mas também a possibilidade de lidar com uma grande quantidade de funcionários pouco saudáveis com o passar do tempo”, disse Isayama. “Gostaria que mais pessoas entendessem o efeito que o fumo pode ter sobre a produtividade”.

Fonte: Mainichi
Imagem: Mainichi, Bank Image

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Aumento e redução dos preços de produtos de restaurantes e supermercados

Publicado em 1 de novembro de 2017, em Economia

Enquanto restaurantes aumentam o preço, supermercados optam pelo contrário.

Imagem Ilustrativa

Segundo especialistas, está mais evidente as diferenças nas estratégias de preços dos restaurantes e lojas de varejo (supermercados). Enquanto os restaurantes decidem elevar o preço do menu por causa do aumento acentuado das despesas com ingredientes e recursos humanos, as grandes redes de supermercados optam pelo caminho contrário. A competição pela carteira e apetite dos clientes está ficando ainda mais acirrada.

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Segundo um relatório do índice de preços no consumidor do MIC- Ministério dos Assuntos Internos e Comunicação anunciado em 27 de outubro, o custo do menu de vários restaurantes sofreram aumento em setembro (excluindo os alimentos frescos).

A rede de lámen Hidakaya, administrada pelo grupo Hiday Hidaka, aumentou o valor de 15 itens do menu em todas as lojas afiliadas desde setembro. O prato com 6 gyoza que custava ¥210 agora custa ¥220, e um copo de chope foi de ¥310 para ¥330.

A Torikizoku, uma das maiores redes de bares do Japão, aumentou para ¥298 o menu tradicional de ¥280, que surgiu em 1989. O grupo Skylark, responsável por diversos family restaurants, elevou o valor de alguns pratos do menu do “Gusto” e “Bamiyan” por causa do crescimento das despesas com recursos humanos a partir de outubro.

O restaurante Tonkatsu Hamakatsu, dirigido pela corporação Ringer Hut, acrescentará de ¥50 a ¥200 nas refeições no oeste do Japão, e de ¥200 a ¥500 o menu de takeout (levar para casa) em todo o território nacional. “Convencionalmente não recebíamos o valor dos recipientes para takeout, mas ficou impossível mantê-lo (pelo mesmo preço) após a carne de frango e camarão terem ficado mais caras”, explica a rede.

Contudo, em meio a essa situação, as redes de supermercados optaram pela redução dos custos. “Iremos utilizar plenamente a força da líder mundial Wallmart, que é a companhia subsidiária, e buscar por preços baratos com grandes abastecimentos”, informou o grupo Seiyu, que vem realizando campanhas de queda nos montantes todos os meses desde agosto.

Em outubro, o grupo reduziu os valores de 1.373 itens. Segundo o Seiyu, a clientela aumentou e o grupo obteve 10% a mais de lucro em relação ao mesmo período do ano passado.

O AEON também promoveu cortes expressivos das quantias. Em agosto deste ano, a rede diminuiu na média de 10% os valores de 114 itens de produtos próprios da marca. Em apenas 5 anos, a rede expandiu imensamente o número de supermercados afiliados. “Como o número de lojas aumentou (em aproximadamente 1100), tivemos que utilizar a escala de méritos”, divulgou a Aeon Retail.

A distribuição das fábricas por região para diminuir as despesas com logística também foi impactante.

Fonte: Mainichi Shimbun

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