Vacinação lenta no Japão: ministro explica os motivos

Em relação aos países desenvolvidos, o Japão está atrasado com a inoculação. O ministro pede para esperar pois “não esgotará como os ingressos”.

Imagem ilustrativa de vacina contra Covid-19 (Pixnio)

A vacinação contra o novo coronavírus para os idosos com idade acima dos 65 anos começou na segunda-feira (12), mas parece que vai ser mais intensa só depois do feriado de Golden Week.

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O Tokyo Shimbun perguntou a Taro Kono, Ministro da Reforma Administrativa, responsável pelo transporte e armazenamento das vacinas, sobre o andamento das negociações com a União Europeia (UE) em relação à importação e ao cronograma de abastecimento das vacinas.

Para cada transporte aéreo a UE exige aprovação

O governo japonês tem contrato com a empresa Pfizer para importação das doses fabricadas na Europa. Em maio, serão entregues semanalmente 9.188 caixas – cerca de 8,96 milhões de doses, no cálculo de 5 doses por frasco –  e em junho, o contrato é de mais volume.

“O volume de importação em maio e junho foi confirmado com a Pfizer. No entanto, é necessária a aprovação da UE para essa importação. Além disso, para cada transporte aéreo exige-se uma aprovação”, explicou Kono.

A aprovação nunca foi recusada desde fevereiro, quando a importação começou. No entanto, espera-se que a aprovação seja necessária mais de uma dúzia de vezes nos meses de maio e junho, e não há garantia de que será aprovada no futuro.

Até junho os idosos terão sido vacinados

Ministro Taro Kono (Tokyo Shimbun)

O plano é de entregar cerca de 16 mil caixas (15,6 milhões de doses) aos municípios em todo o país nas duas semanas, de 10 a 23 de maio. Até o final de junho todos os 36 milhões de idosos deverão ser inoculados.

Em relação às seringas e agulhas que permitem extrair 6 doses de cada frasco, Kono disse “acho que a troca deverá acontecer em maio”.  

Ao contrário dos ingressos dos shows, não vai esgotar

A fabricante Pfizer está enfrentando dificuldades na produção em larga escala, na Europa. Quando aumenta a capacidade, o volume de produção cai temporariamente. “Quando a produção começou no início da primavera, trabalhamos muito para negociar o fornecimento o quanto antes”, disse Kono.

Imprevistos também atrasam a chegada, como aconteceu com um lote por causa do acidente com o navio no Canal de Suez.

“Pode levar algum tempo para a inoculação, mas ao contrário dos ingressos para shows, não vai se esgotar. Nós vamos entregar por ordem de chegada, por isso, por favor espere sua vez para ser vacinado”, prometeu o ministro.

Vacinação no mundo

Até meio-dia de terça-feira (13), foram aplicadas 1,7 milhão de doses no Japão, ou 1% da população alvo. 

Até segunda-feira (12), a média de vacinação no mundo é de 5,6%, enquanto nos EUA é de 36%, 47,3% no Reino Unido, 19% no Canadá, 10% na Argentina e 9,1% no Brasil.

Fontes: Tokyo Shimbun, News Digest e SapMed

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KFC na China ofereceu água com desinfetante a cliente

Publicado em 13 de abril de 2021, em Ásia

A loja foi alvo de críticas após um de seus funcionários ter servido um copo de água com desinfetante a uma cliente por engano.

O funcionário disse que a água com desinfetante foi oferecida por engano (banco de imagens)

Uma loja da KFC em Suzhou, na província chinesa de Jiangsu, foi alvo de críticas após um de seus funcionários ter servido um copo de água com desinfetante a uma cliente por engano, então ter pedido à ela que não contasse a ninguém por 1.000 yuans (cerca de $152), divulgou o Litchi News.

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A cliente, de sobrenome Du, pediu um copo de água com gelo a um funcionário na loja da KFC em 29 de março.

Contudo, assim que tomou o primeiro gole sentiu gosto de desinfetante. Não acreditando, ela tomou mais uma vez e imediatamente começou sentir ardência e formigamento da garganta até o estômago.

Naquela tarde ela foi diagnosticada com gastrite erosiva aguda em um hospital local.

Embora a loja tenha pago 1.500 yuans pelo seu tratamento médico, Du disse que o estabelecimento também deveria compensá-la por salários perdidos e gastos com comida durante sua licença médica.

Entretanto, a loja estava somente disposta a pagar 1.000 yuans em compensação e pediu a Du que assinasse um acordo de confidencialidade para evitar que ela espalhasse esse incidente online.

Enfurecida pela atitude impetuosa, Du reportou o incidente à Jiangsu Broadcasting Corporation.

Através de uma investigação e negociações do fiscalizador de mercado local, a loja da KFC finalmente concordou em compensar Du em 15.000 yuans pelos seus salários perdidos, além de pagar seu tratamento médico.

Essa não é a primeira vez que uma rede de fast-food enfrentou repressão do público por problemas com segurança alimentar.

Em julho de 2014, uma fornecedora de itens alimentícios de marcas de fast-food em Xangai foi exposta pela Shangai Television Station por reembalar e usar carnes cujas datas de validade haviam expirado 8 meses antes.

Fonte: Global Times

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