Quarta-feira com histórico 6 mil novos casos e piores resultados em Tóquio e Aichi

Os números de quarta-feira apontam situação crítica. Em 17 das 47 províncias os registros foram os piores até agora.

Imagem do CDC via Health Mil.

Às vésperas da declaração de situação de emergência em Tóquio, Kanagawa, Saitama e Chiba os números de pessoas testadas positivo para o coronavírus são os mais altos desde o início da epidemia no Japão. 

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Até as 20h de quarta-feira (6) a soma no país foi de 6.001 pessoas infectadas, sendo que em Tóquio e 16 províncias os registros foram históricos. 

Tóquio teve 1.591 novos casos, foram 394 em Saitama, 591 em Kanagawa, 311 em Chiba, 132 em Tochigi, 364 em Aichi, 560 em Osaka, 316 em Fukuoka e 248 em Hyogo.

Outras com números históricos foram Gifu com 102, 80 em Miyazaki, 69 em Kumamoto, 50 em Nagano e em Shiga, 33 em Mie, 32 em Toyama, 18 em Wakayama e 15 em Tottori.

Shizuoka teve 87 e Oita 26, iguais aos números históricos anteriores.

Assim, o total cumulativo chega a quase 260 mil pessoas infectadas. 

O total acumulado de óbitos aumentou para 3.804 com os 49 desta data. Foram 9 perdas em Hyogo, 5 em Hokkaido, 4 em Saitama e em Kanagawa, além de outras. 

São 784 pacientes gravemente doentes, dentre os 48.180 em tratamento. 

O número de pacientes que tiveram alta no dia anterior foi de 1.044, somando 207.327 até quarta-feira. 

Veja os dados por província: cumulativo das pessoas infectadas, testados positivo do dia e total acumulado de mortes. As províncias em negrito são as que tiveram o pior resultado até esta data.

Região Província Acum. Infectados N.º do dia Mortes
Norte/Nordeste Hokkaido 13.936 115 484
Aomori 537 14 8
Iwate 402 2 24
Miyagi 2.352 52 16
Akita 156 2 1
Yamagata 417 10 9
Fukushima 1.073 40 26
Kanto Ibaraki 2.730 71 39
Tochigi 1.974 132 7
Gunma 2.551 59 48
Saitama 15.935 394 229
Chiba 12.433 311 128
Tóquio 66.343 1.591 656
Kanagawa 24.094 591 300
Hokuriku Niigata 602 20 3
Toyama 635 32 26
Ishikawa 1.151 12 51
Fukui 376 14 12
Koshin Yamanashi 635 19 11
Nagano 1.354 50 18
Tokai Gifu 2.693 102 42
Shizuoka 2.942 87 44
Aichi 17.883 364 248
Mie 1.393 33 20
Kinki Shiga 1.371 50 14
Quioto 5.375 119 66
Osaka 32.012 560 619
Hyogo 10.919 248 252
Nara 2.143 22 26
Wakayama 696 18 8
Chugoku Tottori 153 15 0
Shimane 216 1 0
Okayama 1.582 59 15
Hiroshima 3.731 76 51
Yamaguchi 637 8 3
Shikoku Tokushima 216 7 9
Kagawa 337 14 3
Ehime 541 23 13
Kochi 700 4 10
Kyushu/Sul Fukuoka 9.957 316 123
Saga 511 11 3
Nagasaki 855 43 6
Kumamoto 2.119 69 25
Oita 772 26 6
Miyazaki 993 80 9
Kagoshima 1.130 36 14
Okinawa 5.609 72 84
Voos fretados 14 0 0
Func. do gov. e teste aeroporto 1.976 7 1
SUB TOTAL NO JAPÃO 259.162 6.001 3.810
Cruzeiro Costa Atlantica 149 0 0
TOTAL NO JAPÃO 259.311 6.001 3.810
Cruzeiro Diamond Princess 712 0 13
TOTAL DO JAPÃO 260.023 6.001 3.823

Os dados foram compilados às 20h, portanto podem mudar.

Fontes: Yomiuri, News Digest e NHK e Nagoya TV

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Estado de emergência por Covid-19 poderá afetar economia do Japão

Publicado em 6 de janeiro de 2021, em Sociedade

O estado de emergência deve reduzir trilhões de ienes em consumo privado. Economistas preveem que a economia voltará a contrair.

Cédulas de 10 mil ienes (banco de imagens PM)

Um estado de emergência de um mês planejado pelo governo japonês para conter um ressurgimento de infecções por coronavírus deve reduzir trilhões de ienes em consumo privado, com alguns economistas prevendo que a economia voltará a contrair.

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Impactos econômicos esperados de um estado de emergência em Tóquio e três províncias vizinhas, o qual o governo do primeiro-ministro Yoshihide Suga está considerando declarar na quinta-feira (7), provavelmente serão menores do que aqueles vistos após a primeira declaração de emergência em abril de 2020 na capital e seis estados.

A declaração então foi posteriormente expandida para a nação inteira e suspensa completamente no fim de maio. Restrições esperadas desta vez, embora não legalmente obrigatórias e limitadas à área de Tóquio, ainda poderiam prejudicar uma parte significante, senão tudo, de crescimento anteriormente previsto no trimestre janeiro a março, disseram economistas.

Uma desaceleração econômica na capital poderia ter um efeito oscilatório, e há até a possibilidade de que o planejado estado de emergência seja expandido, disseram.

“A situação está ficando pior, e se as áreas e o período de declaração forem estendidos, a porcentagem do PIB (Produto Interno Bruto) no atual trimestre poderia ser de dois dígitos”, disse Shinichiro Kobayashi, economista sênior no Mitsubishi UFJ Research and Consulting Co.

“Nesse caso, as repercussões se materializariam não somente na forma de quedas de consumo, mas falências corporativas e aumento de desemprego”, disse Kobayashi. “Isso significa que a economia do Japão poderia cair em um ciclo vicioso de deterioração no emprego e níveis de renda”.

Kobayashi havia previsto no mês passado uma contração anualizada real de 0,5% na economia do Japão no primeiro trimestre de 2021 devido ao ressurgimento do vírus.

Com o primeiro estado de emergência levando as pessoas a evitarem saídas desnecessárias e um grande número de empresas a reduzirem horas de funcionamento, o PIB do Japão contraiu anualizados 29,2% no período de abril a junho ante o trimestre anterior.

Como as atividades econômicas reiniciaram gradualmente após o estado de emergência ter sido encerrado completamente, a economia mostrou uma recuperação acentuada no trimestre seguinte, crescendo anualizados 22,9%.

De acordo com a média prevista por 35 economistas entrevistados em dezembro pelo Centro do Japão para Pesquisa Econômica, a economia estava projetada para crescer 1,31% anualizado no período de janeiro a março após um aumento de 3,44% no trimestre até dezembro.

Takahide Kiuchi, economista executivo no Instituto de Pesquisa Nomura, disse que cerca de 4,89 trilhões de ienes (US$47,5 bilhões) de consumo doméstico devem desaparecer devido à declaração de estado de emergência para a área de Tóquio, reduzindo o PIB anual da nação em 0,88 ponto percentual.

A estimativa é baseada no pressuposto de que 55,8% do consumo privado do país não é de natureza essencial ou urgente como mostrado pelos dados do governo de gastos de famílias, disse Kiuchi.

Embora o gasto privado que foi projetado a ser perdido seria menor do que o prejuízo estimado de 10,7 trilhões de ienes em abril passado e 11,2 trilhões de ienes no mês seguinte, Kiuchi disse que o planejado estado de emergência poderia ser expandido a nível nacional em estágios, reduzindo 14 trilhões de ienes de consumo por mês, ou diminuindo o PIB anual em 2,53 pontos percentuais.

Hideo Kumano, economista chefe no Dai-Ichi Life Research Institute, prevê que o impacto econômico esperado seja de 2,8 trilhões de ienes, assumindo que as restrições durem por 50 dias, quase o mesmo da primeira declaração de emergência.

“Mesmo que a área alvo seja limitada a apenas Tóquio e seus arredores, atividades econômicas em áreas diferentes interagem e quase todas as outras regiões no Japão serão afetadas”, disse Kumano.

Fonte: Mainichi

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