Esforços globais para desenvolver vacinas e medicamentos no combate ao coronavírus

Espera-se que quarentenas rigorosas contenham a propagação do vírus o tempo suficiente para os cientistas desenvolverem ferramentas que possam combatê-lo.

(Imagem ilustrativa/PM)

Pesquisadores e fabricantes de medicamentos estão lutando para desenvolver vacinas e tratamentos para combater o novo coronavírus, Covid-19, que emergiu na China em dezembro passado e se espalhou para mais de 20 países, causando a morte de cerca de 2 mil pessoas.

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Não há tratamentos comprovados para o vírus e especialistas dizem que poderia levar 1 ano ou mais para ter uma vacina pronta. A esperança é que quarentenas rigorosas na China e em outros lugares contenham a propagação do vírus o tempo suficiente para os cientistas desenvolverem ferramentas que possam combatê-lo.

Vacinas

As vacinas funcionam ao treinar o sistema imune a reconhecer e combater vírus e germes específicos, oferecendo imunidade contra eles. A divulgação inicial da China de sequência genética do novo coronavírus permitiu a vários grupos de pesquisa e companhias terem um início rápido no desenvolvimento de vacina sem precisar de amostras de vírus vivos.

Vários esforços estão usando várias plataformas de vacinas “plug and play”, algo como “ligar e usar”, para desenvolver vacinas usando material genético, RNA ou DNA, específico ao vírus.

O Instituto Nacional de Saúde dos EUA começou o trabalho usando uma plataforma desenvolvida pela empresa americana de biotecnologia Moderna. Cientistas na Universidade de Queensland na Austrália e a Inovio Pharmaceuticals estão usando uma plataforma diferente.

O trabalho é financiado pelo grupo de emergência de saúde global Coalizão de Inovações para Preparação de Epidemias. A Novavax, a qual disse ter criado uma vacina candidata para combater o ebola dentro de 90 dias da divulgação da sequência genética, também anunciou trabalho em uma vacina para o coronavírus.

Grandes empresas farmacêuticas incluindo a Sanofi e a Johnson & Jonhson também estão trabalhando em vacinas contra o coronavírus, com apoio da Autoridade Biomédica de Pesquisa e Desenvolvimento Avançado dos EUA – BARDA.

Na China, oficiais estão testando várias vacinas candidatas, incluindo vias de vacina DNA e RNA mais novas e uma vacina proteica recombinante em que cientistas replicaram as proteínas na superfície do vírus. A Sanofi está usando um método similar.

Tratamentos

Para acelerar os tratamentos, pesquisadores estão reajustando vários medicamentos existentes na esperança de encontrar algo que funcione contra o novo vírus.

O Galidesivir da BioCryst Pharmaceuticals funciona ao interferir com a habilidade de um vírus de se replicar. O antiviral tem mostrado promessa em uma variedade de vírus, incluindo os coronavírus, e provou ser seguro em voluntários saudáveis. O trabalho é financiado pela BARDA.

A Regeneron Pharmaceuticals está desenvolvendo o REGN3048-3051, uma combinação de dois anticorpos desenvolvidos de ratos imunizados que foram geneticamente alterados para produzir anticorpos “humanizados”. O trabalho se expande na parceria da Regeneron com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA para um coronavírus relacionado. A Regeneron testará seu medicamento em humanos através do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas- NIAID.

O remdesivir da Gilead Sciences é um antiviral que falhou contra o ebola, mas mostrou promessa em macacos contra um coronavírus relacionado. A Gilead fez parceria com pesquisadores chineses para conduzir dois ensaios clínicos coordenados pelo Hospital de Amizade China-Japão em Pequim. Os estudos devem ser concluídos em abril.

Oficiais chineses estão testando o Kaletra da AbbVie, tratamento para HIV de dois medicamentos, o qual é designado a evitar que o HIV se replique nas pessoas. A esperança é que ele faça o mesmo com o novo coronavírus.

O antiviral favipiravir da Toyama Chemical do Japão foi desenvolvido para combater vírus RNA como o novo coronavírus. Ele mostrou eficácia preliminar em um ensaio clínico com 70 pacientes na cidade de Shenzhen, disseram oficiais no sábado (15).

O medicamento antimalária, cloroquina, está sendo testado em 10 hospitais na China em mais de 100 pacientes. Resultados preliminares sugerem que ele tem pelo menos algum benefício em pacientes com pneumonia, disseram oficiais chineses.

Cientistas chineses também estão tratando alguns pacientes com plasma sanguíneo de sobreviventes do coronavírus, uma técnica mais antiga que foi usada para combater a raiva, difteria e outras infecções. Até agora, 11 pacientes com pneumonia severa mostraram melhoria significante com o tratamento, sem efeitos colaterais severos, disseram oficiais.

Fonte: Agência Reuters

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