Abe visita Irã: esperança de alívio na tensão

A visita oficial ao Irã acontece depois de 41 anos, onde Abe tem encontro com o presidente Rohani e Khamenei, o principal líder iraniano.

Abe fala com os jornalistas antes do embarque de Narita (JNN)

Na manhã de quarta-feira (12) o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, partiu do Aeroporto Internacional de Haneda (Tóquio), com aeronave do governo, rumo ao Irã.

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A visita acontece 41 anos depois, em meio ao clima tenso devido ao confronto entre Irã e Estados Unidos.

“A tensão é uma preocupação no Oriente Médio. Em meio à atenção da comunidade internacional, como representante do Japão quero me empenhar no papel para alcançar a paz e a estabilidade naquela região. Com base na  tradicional amizade entre Irã e Japão, gostaria de estabelecer um diálogo franco com o Presidente Rohani e o principal líder, Khamenei, no sentido de aliviar as tensões”, declarou Abe antes do embarque, às 10h.

No mesmo dia já tem uma agenda marcada com o Presidente Hassan Rohani e no dia seguinte com Ali Khamenei, Líder Supremo do país.

Em 1978 o então primeiro-ministro Takeo Fukuda visitou o Irã pela primeira vez, pouco antes da Revolução Iraniana.

Fotos: Wikipedia

Fontes: NHK e JNN

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Com o sumiço de 1.600 estudantes estrangeiros universidade é proibida de aceitar mais

Publicado em 12 de junho de 2019, em Sociedade

O governo está exigindo que a universidade em questão melhore sua supervisão sobre os estudantes estrangeiros.

De acordo com o ministro da educação, a universidade recebeu cerca de 12.000 estudantes entre os anos acadêmicos de 2016 e 2018 (ilustrativa/banco de imagens)

Uma instituição de ensino em Tóquio foi proibida de aceitar estudantes estrangeiros para seu programa pré-universidade após uma revelação de que ela perdeu o contato com 1.600 estudantes, anunciou o governo do Japão na terça-feira (11).

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O escândalo na Universidade de Bem-Estar Social de Tóquio mostra que o programa de estudantes estrangeiros do Japão é oportuno para exploração.

O programa foi adotado a fim de aumentar o número de estudantes estrangeiros em universidades japonesas para 300.000 e internacionalizar o sistema de ensino superior do país.

Entretanto, ele se tornou uma brecha para operadores de universidade abusivos que se deparam com a queda da população jovem e um portal para estrangeiros que buscam emprego no Japão, onde os salários são maiores do que em muitas outras nações asiáticas.

Vistos de estudante permitem a seus portadores trabalharem 28 horas por semana no Japão.

Agora, essas instituições de ensino estão se tornando alvos de uma medida enérgica iniciada pelo governo do primeiro-ministro Shinzo Abe, que quer eliminar a imigração ilegal enquanto tenta fazer a população aceitar uma onda de trabalhadores estrangeiros através de um programa oficial de emprego a termo fixo.

A contar do ano de 2018 havia 299.000 estudantes estrangeiros no Japão, alta de 133.000 em comparação há cinco anos. O número de estudantes estrangeiros com vistos expirados também está em alta, totalizando 4.708 desde janeiro.

O governo está exigindo que a universidade em questão, com sede no distrito de Toshima, melhore sua supervisão sobre os estudantes estrangeiros. O governo está considerando outras medidas punitivas, incluindo uma redução ou descontinuação de subsídios do governo.

De acordo com o ministro da educação, a universidade recebeu cerca de 12.000 estudantes entre os anos acadêmicos de 2016 e 2018. Dos que chegaram, 1.600 sumiram. Além disso, 700 outros desistiram e 178 foram expulsos.

O problema do sumiço em grande escala dos estudantes veio à tona em março.

A universidade vem operando um curso preparatório para estudantes que buscam se matricular em universidade, assim como em cursos especiais de japonês e cultura japonesa. Cerca de 70% dos estudantes desaparecidos estavam matriculados no curso preparatório.

A universidade iniciou sua unidade de estudantes estrangeiros há vários anos, mas não expandiu adequadamente sua competência. Quando os estudantes paravam de comparecer às aulas, a universidade fez pouco para entrar em contato com eles.

Para prevenir uma recorrência, o ministério da educação deverá exigir que universidades arquivem relatórios mensalmente sobre o número de estudantes estrangeiros que foram expulsos, abandonaram o curso ou perderam contato com as instituições de ensino.

As universidades consideradas problemáticas em supervisionar estudantes estrangeiros receberão uma advertência do ministério da educação.

Aquelas que falharem em tomar ação suficiente serão relatadas ao ministério da justiça e proibidas de aceitar estudantes estrangeiros até que controles apropriados sejam colocados em vigor.

Fonte: Asia Nikkei

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