Embaixada do Brasil: nova pesquisa para apurar o índice de crianças brasileiras em classes especiais

Segundo pesquisas, o índice de crianças brasileiras que frequentam escolas japonesas nas classes de necessidades especiais é de 5%.

Nova pesquisa para avaliar o índice de crianças brasileiras em escolas japonesas em classes de educação especial (Flickr)

O jornal Asahi soube que o embaixador do Brasil André Aranha Corrêa do Lago ordenou a realização de uma nova pesquisa para apurar a realidade das crianças brasileiras nas escolas japonesas.

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Essa iniciativa tem como gancho o resultado apresentado pela pesquisa realizada pela NPO ABIC-Action for a Better International Community, de Tóquio, em 2017. Na ocasião constatou que o índice médio de crianças que necessitam de educação especial, por deficiência intelectual e outras, é de 5,01%. Representa mais que o dobro da média das crianças japonesas, de 2,26% (toque aqui para reler a matéria).

Um dos motivos da revisão é que foi apontada que há crianças sem domínio do idioma japonês, consideradas com deficiência intelectual.

Diante dos resultados o embaixador irá solicitar ao Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão a revisão dos critérios de avaliação das crianças estrangeiras.

No entanto, em 2015 e 2016 a ABIC realizou pesquisa idêntica onde encontrou valores com o dobro da média japonesa.

Pesquisa em 7 locais

A embaixada encomendou a pesquisa para IFENG-Miraikogaku Research Institute, com sede em Tóquio. Deverá ser conduzida por uma equipe de assistentes sociais e psicólogos – japoneses e brasileiros – nas escolas de 7 locais. Os alvos são Toyohashi e Toyota (Aichi), Hamamatsu (Shizuoka), Oizumi (Gunma), Echizen (Fukui), Izumo (Shimane) e Minato-ku em Tóquio.

“Se a taxa for mais elevada do que a das crianças japonesas, gostaria de pedir apoio”, disse Lago. Por outro lado, caso sejam encontradas crianças sem deficiência alocadas em classes especiais por insuficiente domínio do idioma japonês “os critérios devem ser revisados”, apontou o embaixador.

“Depois de ver os resultados da Embaixada do Brasil vamos analisar”, disse um representante do ministério japonês.

Fonte: Asahi 
Foto: Flickr

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Pertences confirmam os destinos das vítimas da Lion Air

Publicado em 1 de novembro de 2018, em Ásia

Sapatos, carteiras e mochilas confirmam os destinos das vítimas do voo 610 da Lion Air que caiu no mar em 29 de outubro com 189 pessoas a bordo.

Sapatos vermelhos de crianças, saltos de mulheres, carteiras e mochilas vazias se alinham no porto de Tanjung Priok no norte de Jacarta (CNN)

Pares de pequenos sapatos vermelhos de crianças, saltos de mulheres, carteiras e mochilas vazias se alinham no porto de Tanjung Priok no norte de Jacarta.

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Para muitas famílias, esses pertences pessoais – que foram recuperados do mar – são evidências desoladoras, confirmando o destino daqueles que morreram no voo 610 da Lion Air que caiu na segunda-feira (29).

Na quarta-feira (31), autoridades começaram a trazer os familiares ao cais para identificar os pertences pessoais das vítimas, os quais estão ao lado de almofadas e outros destroços que parecem ser da aeronave.

Dentre os itens recuperados estavam carteiras e bens pessoais, incluindo uma bolsa de criança com estampa da Hello Kitty.

Epi Syamsul Qomar, cujo filho de 24 anos estava no voo, caiu em lágrimas quando reconheceu os calçados que ele usava.

“Eu vi o tênis preto do meu filho”, disse ele ao CNN. “Eu também vi a caderneta do banco dele”.

Mapa mostra o local da queda (CNN)

Abdul Rahman, de 49 anos, cujo filho Ryan Aryandi também estava a bordo, disse que ele estava indo assistir a um jogo de futebol.

Rahman disse ao CNN que ele encontrou os sapatos do filho, assim como uma bolsa preta que agora está vazia. Ele disse que ficará mais aliviado se encontrar o corpo dele.

O avião, que transportava 189 pessoas, incluindo três crianças, caiu no mar 13 minutos após decolar. O voo teria duração de uma hora com destino a Pangkal Pinang, na ilha de Bangka.

Investigadores indonésios acreditam ter encontrado a caixa-preta do voo JT610 da Lion Air nesta quinta-feira (1º), uma descoberta que poderá ajudar a explicar a queda da aeronave.

Oficiais começaram a embalar e etiquetar itens individuais à medida que os familiares os identificam e então estão os levando até um hospital da polícia.

Boiando no mar, a carteira de uma das pessoas que estava a bordo do avião da Lion Air que caiu (CNN)

Outras famílias, no entanto, não conseguiram encontrar quaisquer pertences de seus entes que perderam a vida no acidente.

Mardiana Harahap, cujo marido Muas Effendi Nasution estava a bordo, disse que veio ao porto com duas filhas, filho e irmão na esperança de encontrar itens que pertenciam a ele, sem sucesso.

Outros, como Nunik Hesti, de 53 anos, disse que não tinham ideia de que parentes estavam no voo.

Ela disse ao CNN que ela nem sabia que seu filho, Wahyu Aldilla, de 32 anos, estava em Jacarta e viajando de volta para casa em Pangkal Pinang.

Hesti disse que estava cozinhando quando ela recebeu um telefonema de seu outro filho dizendo que algo tinha acontecido com Aldilla.

Ela disse que a Air Lion forneceu acomodação e alimentação enquanto oficiais realizam as investigações, mas que a maioria das informações que ela recebeu foi através de notícias que ela lê em seu smartphone ou vê na tevê.

Fonte e imagem: CNN

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