ONU condena falta de liberdade de imprensa no Japão

Segundo a ONU, as mídias no Japão sofrem interferência do governo. Saiba mais.

Imagem ilustrativa

David Kaye, professor da Universidade da Califórnia e nomeado recentemente como relator especial da ONU da Proteção e Promoção dos Direitos de Liberdade de Opinião e Expressão, publicou um relatório com resultados de pesquisas sobre a liberdade de expressão no Japão.

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Dentro do relatório, Kaye explica que “a mídia japonesa sofre influência direta e indireta das autoridades do governo.” Kaye enfatiza a intensificação da democracia no Japão e tenta explicar o fato em 6 categorias.

Kaye diz que “para preservar a liberdade da mídia, é preciso alterar as leis para impedir que o governo consiga interferir.” Além disso, Kaye pede pela revisão das leis de radiodifusão e pela inserção de alguns conteúdos no livros didáticos. “O governo deveria parar de interferir no conteúdo de livros didáticos para ter a possibilidade de interpretações livres da história do Japão, como no caso das mulheres de conforto“, disse Kaye.

Em relação à Lei de Proteção de Segredos Específicos, Kaye disse que “enquanto não houver danos na segurança, deve-se incorporar uma nova regulação para a pessoa que espalhar um segredo de interesse público não ser punida.”

Em relação às afirmações de Kaye, o governo japonês disse que “o relatório alerta sobre informações imprecisas e identifica fatos errados.” O governo enviou para o Conselho de Direitos Humanos um documento que pede a revisão dos dados abordados no relatório.

O conteúdo deste relatório será discutido na reunião do Conselho de Direitos Humanos na Genebra (Suíça) no dia 12 do mês que vem.

Fonte: NHK News

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Aumento de compras online traz inovações no sistema de empacotamento no Japão

Publicado em 1 de junho de 2017, em Sociedade

Novidades para empacotamento foram desenvolvidas devido ao aumento das compras online no Japão. Veja mais.

Envelope menor que cabe nas caixas de correios das casas e estrutura interna mais resistente no formato de colmeia de abelha (Nikkei)

A popularidade de compras online criou uma grande demanda no Japão por papelão e outros materiais para embalar produtos a serem enviados aos clientes.

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No entanto, isso também gerou alguns desafios de logística. Por exemplo, há muitas embalagens mas as encomendas não cabem nas caixas de correio, o que significa que o serviço de entrega precisa voltar outro horário caso ninguém estiver em casa.

Solucionar esses tipos de questões são oportunidades de negócios para as fabricantes de papel e outras empresas que estão realizando esforços para desenvolver materiais ideais de empacotamento e sistemas de acondicionamento para entrega de pedidos e setores de distribuição.

A empresa Oji Holdings, por exemplo, vai comercializar um novo tipo de envelope para entrega de produtos online no final deste ano que é pequeno, porém resistente ao impacto. Ele vai substituir a antiga estrutura interna de plástico bolha por uma em formato de colmeia de abelha que oferece 40% a mais de proteção.

E o crescente uso de armários de armazenamento para entrega de encomendas criou demanda para embalagens que são mais fáceis de levar para casa. A 3M Japan desenvolveu uma fita com adesivo nas duas extremidades que se transforma em uma alça quando presa na caixa de papelão. Com lançamento previsto para o final deste ano, essa alça adesiva pode carregar itens de até 12kg.

A Amazon e outras empresas online geralmente enviam produtos em caixas que são maiores que o necessário (Nikkei)

Até mesmo itens pequenos vendidos por empresas como a Amazon.com tendem a ser embalados em caixas de papelão grandes, o que é um desperdício e necessita de tarefa adicional ao preencher os espaços com isopor picado ou outro tipo de material para evitar que o produto se mova dentro da caixa.

A utilização de caixas de tamanho ideal permitiria as empresas operarem com mais eficiência. Esse é o ponto de um novo sistema de empacotamento automatizado desenvolvido pela empresa Rengo. A nova máquina dobra a caixa ondulada no tamanho ideal para o produto e também automatiza os passos de empacotamento e envio. A empresa espera vender 30 unidades nos próximos 3 anos.

Fonte e imagens: Nikkei

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