Empresa substitui funcionários por sistema de inteligência artificial

Uma empresa no Japão está substituindo funcionários por um sistema de inteligência artificial. Saiba mais.

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Imagem ilustrativa

Uma empresa de seguros no Japão está substituindo seus funcionários por um sistema de inteligência artificial.

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A medida, que poderá ocupar o trabalho de mais de 30 pessoas e abrirá caminho para o computador, está sendo vista como um dos exemplos mais claros das futuras mudanças que os robôs e as máquinas vão trazer ao local de trabalho.

O Japão espera que ao introduzir mais robôs em sua força de trabalho o país poderá lidar com a questão do encolhimento e envelhecimento populacional. E a empresa em si, a Fukoku Mutual Life Insurance, afirma que o investimento no robô poderá ter início daqui a 2 anos.

De acordo com o Mainichi, o computador será capaz de usar a tecnologia para ler milhares de certificados médicos e entender a duração de permanência de hospital, históricos médicos e qualquer procedimento cirúrgico antes do cálculo dos pagamentos.

Até agora, tal trabalho era feito pela equipe da empresa, mas agora poderá ser tomado por um computador com base no Watson Explorer da IBM, que usa tecnologia como aprendizagem automática, que será capaz de pensar e aprender como um humano.

Outras empresas japonesas já estão de olho em sistemas similares e algumas já os lançaram, mas continuam mantendo os funcionários.

Fonte: Independent
Imagem: Bank Image

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Conheça 5 pontos vergonhosos e que geram a pobreza no Japão

Publicado em 9 de janeiro de 2017, em Sociedade

Algumas características do sistema educacional japonês fazem com que famílias passem por dificuldades. Entenda o assunto.

criancas situacao de pobreza (face)

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O Japão é conhecido mundialmente por seu alto desempenho na área de tecnologia, mas ao mesmo tempo, há muitas questões que geram a pobreza de uma parte da população que a maioria desconhece.

Veja os 5 pontos que foram levantados pelo Spotlight.

  1. Filhos de famílias que recebem o auxílio de subsistência não podem cursar uma faculdade.

O Seikatsu Hogo é um sistema de subsídio criado pelo governo japonês que tem como slogan “Para uma vida com o mínimo de saúde e cultura”.

Quando um cidadão fica impossibilitado de trabalhar devido à alguma doença ou ferimento, e não pode contar com a ajuda de familiares; trabalha muito, mas o dinheiro poupado é baixo demais e não consegue manter a família, é só procurar o balcão de atendimento da prefeitura local e fazer uma consulta.

Este sistema que seria de segurança, tem um grande defeito! Os filhos de famílias que recebem este subsídio, não podem cursar uma faculdade.

Para que o estudante possa dar continuidade aos estudos, este precisa antes de mais nada, se desligar da família. Mas, ao fazer isso o valor do subsídio é reduzido em algumas dezenas de milhares de ienes.

Ou seja, o estudante praticamente terá que arcar com todas as despesas, e mesmo trabalhando nas horas vagas, não conseguirá se manter. Um sistema bem injusto para os filhos das famílias subsidiadas.

  1. A estudante que engravidar durante o ensino médio, deverá abandonar os estudos.

Há uma norma em grande parte das escolas de ensino médio do Japão, onde as estudantes que engravidarem devem abandonar os estudos.

Uma escola da província de Iwate, definiu a expulsão como punição para estudantes vítimas de estupro assim como para aquelas que engravidarem.

Outra escola da província de Quioto, forçou uma aluna a praticar exercícios físicos e devido a gravidez esta não conseguiu concluir a prática, e a direção sugeriu que ela trancasse a matrícula.

Que futuro essas estudantes terão? Se tornar mães solteiras e ter que trabalhar para sustentar o filho, sendo que quem as engravidou não é lesado de forma alguma.

Este é um outro fator que gera famílias em condição de pobreza no país.

Ela relatou que raramente ia à escola e que sua mãe e pessoas “engravatadas” de gangues organizadas dominavam sua vida.

 

 

  1. Famílias onde há apenas um genitor e a renda anual é baixa, recebe auxílio financeiro a cada 4 meses.

Para famílias onde há apenas um genitor e a renda familiar é baixa, o governo do Japão criou o “Jido Fuyo Teate, subsídio para auxiliar a criação dos filhos”.

Este subsídio é de até ¥42 mil e é depositado na conta bancária do genitor a cada 4 meses.

Chegando no início do terceiro mês, famílias com este perfil acabam ficando com pouquíssimo dinheiro em mãos, e para conseguir pagar as contas, algumas chegam a pegar empréstimos de agiotas e no final se torna uma bola de neve.

Há casos em que a mãe cometeu o suicídio após receber uma ordem de despejo de um apartamento público, pois já não tinha mais meios de pagar o aluguel.

  1. Mesmo o ensino obrigatório tem um custo muito alto.

Quando uma criança irá ingressar no 1º ano do shogakko (ensino fundamental-I), somente a aquisição do randoseru (bolsa tradicional) tem um custo altíssimo. Em média custam entre ¥70 à ¥100 mil, e por volta de ¥30 mil um modelo inferior.

Além da aquisição de outros materiais como kit de pintura, de caligrafia com pincel, agasalho de educação física, etc. E, ao ingressar no chugakko (ensino fundamental-ll) é necessário adquirir o uniforme escolar, que custa em média entre ¥30 à ¥70 mil.

Isso que o Japão é um país que se gaba pelo fato do ensino obrigatório ser gratuito. Para que todos tenham acesso à educação, independente da classe social.

Alguns materiais que poderiam ser reaproveitados, mas pelo contrário é exigido que se adquiram novos.

Outro ponto, é a escola determinar os materiais a serem adquiridos, sendo que poderiam permitir a aquisição por conta em papelarias comuns.

5. Crianças que necessitam de cuidados médicos não podem frequentar escolas regulares.

Crianças com traqueotomia, que têm um tubo nasal, assim como com necessidades especiais, só têm permissão para frequentarem escolas regulares desde que os pais as acompanhem.

Os pais que desejam que seu filho tenha acesso à educação regular, sem outro meio, acabam por acompanhar seus filhos diariamente. E, normalmente as mães que executam esse acompanhamento, e ficam sentados em algum canto da sala de aula por cerca de 6 horas.

Para que isso seja possível, a mãe tem que deixar o trabalho para se dedicar aos cuidados do filho. A renda que antes era do casal, passa a ser somente do marido, além de que em grande parte dos casos, devido à dificuldade em utilizar transportes públicos, a família necessita de um veículo, o que acarreta um custo extra para as finanças.

E, em casos de apenas um responsável, a única saída se torna o seikatsu hogo (auxílio de subsistência). Além de que, em alguns casos mais graves, o cuidado com a criança acaba por se tornar exaustivo.

Um problema que poderia ser resolvido com um encaminhamento de uma enfermeira domiciliar, que cuidaria da criança no lugar da mãe. Assim, resolvendo algumas questões não só financeiras, mas também psicológicas.

Mas, infelizmente de acordo com legislação, enfermeiros domiciliares somente podem atender nas residências. Ou seja, não pensaram em nenhum instante nas possíveis necessidades de uma criança com necessidades especiais ou cuidados médicos específicos.

São esses os 5 pontos contribuem com o número de famílias em situação de pobreza no Japão!

Fonte: Spotligth

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