Os grandes vulcões do Japão

Veja os maiores vulcões do Japão. Muitos são pontos turísticos, outros são temidos.

Sakurajima (sup. à esq.), Zao (sup. à dir), Azuma (inf. à esq.) e Kirishima (inf. à dir.)

A maioria das montanhas do Japão têm origem vulcânica. Enquanto vulcões causam grande destruição e inconveniência durante suas erupções, muitos deles também são atrações turísticas por suas paisagens cênicas, trilhas de hiking e relaxantes fontes termais.

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Também relacionados aos vulcões estão os chamados jigokudani, ou “vales do inferno”, que são campos de atividade vulcânica que atraem turistas com espetaculares passagens de vapor, fluxos escaldantes e cheiro de enxofre no ar.

Grande parte dos vulcões é encontrada nas regiões de Hokkaido, Tohoku, Kanto, Chubu e Kyushu, enquanto relativamente poucos estão em Kansai, Shikoku e Chugoku.

O Monte Fuji é o mais alto e o mais famoso vulcão no Japão. Vários vulcões notáveis em todo o país foram apelidados em homenagem ao Monte Fuji, por exemplo o Rishiri-Fuji ou Aizu-Fuji, devido aos seus formatos similares e famas locais.

Vulcões Notáveis:

Hokkaido

Monte Rishiri

  • Última erupção: há 2000 ~ 8000 anos
  • Altura: 1.721 metros
  • Toque aqui para ver a localização

Também conhecido como Rishiri-Fuji é um vulcão a cerca de 20km ao largo da costa norte de Hokkaido.

Os visitantes podem seguir de carro a meio caminho da montanha e continuar o restante a pé. A caminhada leva o dia todo e é bem desafiadora, cita o Japan Guide.

O Monte Rishiri (Wikimedia/Japanexperterna.se)


Monte Daisetsu

  • Última erupção: 1739
  • Altura: 2.290 metros
  • Toque aqui para ver a localização

O Monte Daisetsu é uma faixa de picos no Parque Nacional de Daisetsuzan que inclui o Asahidake, a montanha mais alta de Hokkaido.

O parque nacional é um dos melhores destinos de hiking (caminhada de curto período em ambientes naturais) no Japão do final de junho até setembro.

O pico Asahi no Monte Daisetsu (Wikimedia/Eco190 (WP-ja)


Monte Tarumae 

  • Última erupção: 1981
  • Altura: 1.041 metros
  • Toque aqui para ver a localização

O Monte Tarumae é um dos vulcões mais ativos do Japão.

Os aventureiros podem chegar ao topo da montanha em cerca de 1 hora a partir de um estacionamento na 8ª estação e são recompensados com vistas impressionantes de paisagens desoladas, assim como do Lago Shikotsu.

É possível circular a cratera em cerca de 2 horas, mas não é permitido avançar no interior dela devido aos gases tóxicos.

Monte Tarumae visto do Lago Shikotsu (Wikimedia/Kunchan)


Monte Usu

  • Última erupção: 2000
  • Altura: 733 metros
  • Toque aqui para ver a localização

A última erupção do Monte Usu causou danos na cidade de fontes termais próxima a ele.

Hoje em dia, os visitantes podem explorar a paisagem em ruínas através de trilhas de hiking e novas crateras no oeste.

No lado leste da montanha, o teleférico Usuzan leva os visitantes para perto do topo do vulcão e crateras mais antigas oferecem vistas ao longo do Lago Toya e de Showa Shinzan.

Monte Usu (Wikimedia/663highland)


Províncias de Yamagata e Miyagi

 

Monte Zao

  • Última erupção: 1940
  • Altura: 1.841 metros
  • Toque aqui para ver a localização

Na fronteira entre as províncias de Yamagata e Miyagi, o Monte Zao é bem conhecido por sua espetacular cratera Okama (toque aqui par ver uma matéria sobre a cratera Okama).

O local também é conhecido por seus “monstros de neve” (árvores congeladas).

Cratera Okama no Monte Zao (Portal Mie)


Províncias de Fukushima e Yamagata


Monte Azuma

  • Última erupção: 1977
  • Altura: 1.949 metros
  • Toque aqui para ver a localização

O Monte Azuma é uma cadeia vulcânica ao longo da fronteira entre Fukushima e Yamagata.

A principal atração é o Azuma-Kofuji, uma versão miniatura do Monte Fuji que é belamente assimétrico e pode ser escalado e contornado em cerca de 1 hora.

O Monte Azuma (Wikimedia/Brian Adler)


Província de Fukushima

 

Monte Bandai

  • Última erupção:1888
  • Altura:1.816 metros
  • Toque aqui para ver a localização

Com uma boa vista de Aizu-Wakamatsu na província de Fukushima, o Monte Bandai é apelidado de Aizu-Fuji devido ao antigo perfil cônico que parece o Monte Fuji.

Entretanto, a montanha mudou seu formato drasticamente durante a última erupção em 1888, que também formou a área Urabandai.

Há várias trilhas para hiking até o topo e ao redor da base da montanha.

Monte Bandai (Wikimedia/Qwert1234)


Províncias de Nagano e Gunma


Monte Asama

  • Última erupção: 2015
  • Altura: 2.568 metros
  • Toque aqui para ver a localização

O Monte Asama é um dos vulcões mais ativos na principal ilha do Japão, Honshu.

Há várias trilhas para hiking ao redor do monte, entretanto, desde 1972, a cratera no topo está fora dos limites devido à atividade vulcânica.

Monte Asama (Wikimedia/Ski Mania)


Província de Gunma

 

**Monte Shirane

  • Última erupção: 2018
  • Altura: 2.165 metros
  • Toque aqui para ver a localização

O Monte Shirane é uma série de picos vulcânicos na cidade de Kusatsu Onsen na província de Gunma, conhecido por sua acessibilidade e lago de cratera pitoresco.

O monte oferece águas de fontes termais de alta qualidade para as cidades onsen de Kusatsu e Manza.

**Atividade vulcânica (atualização em 2 de junho de 2019)

Devido à atividade vulcânica, duas zonas com entrada não permitida são mantidas em torno dos picos do Monte Shirane.

A estrada que passa pela zona não permitida está aberta aos carros durante o dia, mas não é permitido estacionar. A cratera Yugama não pode ser vista.

Cratera Yugama no Monte Shirane (Wikimedia/663highland)


Tóquio


Monte Mihara

  • Última erupção: 1990
  • Altura: 758 metros
  • Toque aqui para ver a localização

Localizado na ilha de Izu Oshima, o Monte Mihara é um vulcão ativo.

É possível escalar até o topo da montanha e andar em volta de sua cratera de uma forma relativamente fácil.

Monte Mihara (Wikimedia/Donners)


Províncias de Yamanashi e Shizuoka


Monte Fuji

  • Última erupção:1707
  • Altura: 3.776 metros
  • Toque aqui para ver a localização

O Monte Fuji, a montanha mais alta do Japão é um vulcão simétrico e símbolo do país.

Escalar o Monte Fuji é popular durante o verão, através de 4 trilhas. A região dos Cinco Lagos de Fuji (Fujigoko) ao norte da base do Fuji é um popular destino de resort com vistas da montanha.

Monte Fuji (banco de imagens)


Província de Tottori 


Monte Daisen

  • Última erupção: há 10.000 ~ 50.000 anos
  • Altura:1.729 metros
  • Toque aqui para ver a localização

O Monte Daisen é o vulcão mais alto na região Chubu.

Ele é coberto por uma rede de trilhas para hiking de variados níveis de dificuldade.

A montanha exibe suas belas cores de outono do final de outubro ao início de novembro e oferece algumas das melhores áreas para esqui no oeste do Japão.

Monte Daisen (Wikimedia/Vickerman625)


Província de Nagasaki


Monte Unzen

  • Última erupção: 1996
  • Altura: 1.483 metros
  • Toque aqui para ver a localização

O Monte Unzen está localizado no centro da Península de Shimabara.

Um museu sobre desastres em sua base leste lembra as mais recentes erupções na montanha que causaram danos e mortes nos anos 90.

O Heisei Shinzan, agora o pico mais alto da montanha, foi formado nas recentes erupções.

Monte Unzen (Wikimedia)


Província de Kumamoto 

 

Monte Aso

O Monte Aso se estende pelo centro de Kyushu e faz parte do Parque Nacional Aso-Kuju.

Sua caldeira é uma das maiores do mundo, com um diâmetro de cerca de 25km.

Atividade vulcânica (atualização em 2 de junho de 2019)

Devido à crescente atividade vulcânica uma zona com entrada não permitida é atualmente mantida e se estende por um quilômetro da cratera e resulta no fechamento do teleférico, estrada e trilhas de hiking que levam até a cratera. Consequentemente, atualmente não é possível ver a cratera.

A cratera Nakada no Monte Aso (Wikimedia/Igorberger)


Províncias de Kumamoto e Oita


Monte Kuju

  • Última erupção:1996
  • Altura: 1.791 metros
  • Toque aqui para ver a localização

O Monte Kuju é uma faixa de picos vulcânicos no Parque Nacional Aso-Kuju na central Kyushu.

Essa faixa inclui o Nakadake, o pico mais alto na ilha. A faixa de montanha é coberta por uma rede de trilhas para hiking que oferece paisagens espetaculares do terreno vulcânico.

Monte Kuju (Wikimedia/ Ans)


Províncias de Kagoshima e Miyazaki

 

Monte Kirishima

  • Última erupção: 2018
  • Altura:1.700 metros
  • Toque aqui para ver a localização

O Monte Kirishima é uma faixa vulcânica ativa na fronteira entre as províncias de Miyazaki e Kagoshima.

É um popular destino para hiking com vários picos e fascinante paisagem vulcânica.

No entanto, algumas das trilhas se mantêm fechadas devido à erupção do Shimoedake em 2011. A cidade onsen na base da montanha oferece águas termais de alta qualidade.

Picos da cordilheira Kirishima (Wikimedia/Jun Seita)


Província de Kagoshima


Sakurajima

  • Última erupção: 2018
  • Altura:1.117 metros
  • Toque aqui para ver a localização

Sakurajima é um dos vulcões mais ativos e símbolo da cidade de Kagoshima.

Apesar de passar por pequenas erupções diariamente, a península é habitada e visitantes podem ficar em Sakurajima; no entanto, as cinzas que caem geralmente são um incômodo para aqueles que vivem na área.

Há alguns pontos de observação de onde as erupções podem ser vistas a distância.

Monte Sakurajima (banco de imagens)


Monte Kaimon

  • Última erupção: 885
  • Altura: 924 metros
  • Toque aqui para ver a localização

O Monte Kaimon, também conhecido como Satsuma-Fuji, é uma montanha em formato cônico na Península de Satsuma.

É possível escalar a montanha em cerca de 2 a 3 horas e desfrutar das belas paisagens da área ao redor.

Além de caminhar, há também fontes de águas termais e os famosos banhos de areia na vizinha Ibusuki.

Monte Kaimon (Wikimedia/alpsdake)


Com base no site Japan Guide

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Aparecimento do regaleco ou nuvens estranhas prenunciam terremoto?

Publicado em 20 de junho de 2019, em Curiosidades

A ciência responde se há fundamento para essas crendices. Após um terremoto surgem imagens e textos nas redes sociais indicando que houve prenúncio.

Regaleco (Wikimedia) e nuvem diferente (PxHere)

Desde a antiguidade há uma crendice popular, tanto no Japão quanto em Taiwan, de que quando os peixes que vivem nas profundezas do oceano aparecem na superfície sinalizam terremoto.

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Diz-se desde antigamente que o regaleco ou peixe-remo como o Desmodema polystictum, chamado popularmente de polka-dot ribbonfish em inglês, são sensíveis à mudança do ambiente marinho.

Peixes x terremoto sob a ótica da ciência

O doutor Yoshiaki Orihara do Instituto de Pesquisa Oceânica e Desenvolvimento da Universidade Tokai, conduziu uma pesquisa para analisar cientificamente essa crendice popular.

Coletou dados e informações desde novembro de 1928 a março de 2011, cruzando informações sobre o surgimento do regaleco 10 a 30 dias antes das ocorrências dos terremotos nesse período.

Na parte superior o regaleco (Flickr) e abaixo o polka-dot ribbonfish (Wikipedia)

Obteve dos noticiários desse período 336 registros de aparecimento do peixe-remo na superfície, com 221 terremotos ocorridos.

O resultado foi que não conseguiu encontrar qualquer relação entre esses peixes das profundezas marinhas com a ocorrência dos terremotos, exceto em um único caso.

Quando a equipe de pesquisadores tomou como base somente os terremotos de com magnitude 6 ou mais não encontrou nenhum caso de aparecimento desses peixes.

Superstição

O pesquisador Orihara explica que o gancho para dar início a essa pesquisa foi o Grande Terremoto do Leste do Japão. Se as criaturas do fundo do mar pudessem, de fato, levar à previsão de terremotos, a informação poderia ajudar a reduzir os danos, analisou.

Sua pesquisa indicou que isso não passa de superstição ou crendice popular, tanto quanto o das nuvens estranhas e da alteração da fonte de água.

“Para aqueles que acreditam no folclore, espero que entendam que é uma superstição que carece de base científica”, afirmou.

O resultado dessa pesquisa foi publicado no Bulletin of the Seismological Society of America, com data de terça-feira (18).

Nuvens também não prenunciam terremoto

Da mesma forma que a relação dos abalos sísmicos e dos peixes foram investigados cientificamente, Kentaro Araki, um outro doutor, mas de nuvens e  pesquisador do Instituto de Pesquisas Meteorológicas, também afirma que não há qualquer relação.

Fotos coletadas do site do pesquisador (Togetter)

Embora as pessoas publiquem nas redes sociais fotos de nuvens estranhas registradas antes do terremoto de grande escala, ele afirmou “não podemos julgar e decidir se ocorre terremoto pelo tipo de nuvem”.

“Se fica preocupado com o terremoto, vamos nos preparar”, declarou, se referindo aos cuidados para preservação da vida.

Ele tem um artigo científico publicado em abril deste ano intitulado As nuvens podem ser fenômenos precursores de terremotos?, no boletim da Sociedade Sismológica do Japão.

Nessa pesquisa chegou à conclusão que não são sinalizadoras de que ocorrerá um terremoto e explica detalhadamente em sua página web Togetter.

Fontes: Hazard Lab, NLab e Togetter

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